segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natureza das comunicações mediúnicas

"Porque nós éramos noutro tempo insensatos." -( Paulo a Tito, 3: 3 )-



Amados irmãos, bom dia!
Refletiremos hoje sobre a natureza das comunicações que recebemos dos Espíritos. Elas são de diversas formas e, nem sempre, são dignas de reconhecimento. Devemos observar com muita atenção para reconhecer as verdades que nos são colocadas.
Os bons Espíritos sempre desejam nosso crescimento e evolução e para isso colaboram.










“As comunicações que recebemos dos Espíritos podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou frívolas, consoante a natureza dos que se manifestam. Os que dão provas de sabedoria e erudição são Espíritos adiantados no caminho do progresso; os que se mostram ignorantes e maus são os ainda atrasados, mas que com o tempo hão de progredir. Os Espíritos só podem responder sobre aquilo que sabem, segundo o seu estado de adiantamento, e ainda dentro dos limites do que lhes é permitido dizer-nos, porque há coisas que eles não devem revelar, por não ser ainda dado ao homem tudo conhecer.

Dessa forma, as manifestações mediúnicas dos desencarnados [...] hão de refletir a elevação, ou a baixeza de suas idéias, o saber e a ignorância deles, seus vícios e suas virtudes [...].

Da diversidade de qualidades e aptidões dos Espíritos, resulta que não basta dirigirmo-nos a um Espírito qualquer para obtermos uma reposta segura a qualquer questão; porque, acerca de muitas coisas, ele não nos pode dar mais que sua opinião pessoal, a qual pode ser justa ou errônea. Se ele é prudente, não deixará de confessar a sua ignorância sobre o que não conhece; se é frívolo ou mentiroso, responderá de qualquer forma, sem se importar com a verdade; se é orgulhoso, apresentará suas idéias como verdades absolutas. Sendo assim, é sempre oportuno lembrar o conselho do apóstolo João: “Não creais em todos os Espíritos, mas examinai se eles são de Deus”. (Primeira Epístola de João: 4:1)

A experiência demonstra a sabedoria desse conselho. Há imprudência e leviandade em aceitar sem exame tudo o que vem dos Espíritos. É de necessidade que bem conheçamos o caráter daqueles que estão em relação conosco. Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica e isenta de contradições; nela se respira a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; ela é concisa e despida de redundâncias. Na dos Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vácuo das idéias é quase sempre preenchido pela abundância de palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda manifestação de malevolência, de presunção ou arrogância, são sinais incontestáveis da inferioridade dos Espíritos.

Em quatro categorias principais se podem grupar os matizes que [as comunicações dos Espíritos] apresentam. Segundo seus caracteres mais acentuados, elas se dividem em: grosseiras, frívolas, sérias e instrutivas.” -( FEB )- 



Que a graça e a paz sejam conosco!


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