sábado, 12 de dezembro de 2015

Os médiuns precursores III


"Mas agora o meu reino não é daqui." Jesus  -(  João, 18: 36 )-



Amados irmãos, bom dia!
Assim como esses precursores creram e trabalharam essa verdade, que também nós possamos assim ser. Busquemos nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus toda a direção que precisamos e roguemos aos bons Espíritos que nos acompanhem nessa caminhada de ação.








“Daniel Douglas Home – Nasceu em 1833, na aldeia de Currie, próxima a Edimburgo, na Escócia. Era portador de mediunidade de efeitos físicos favorável à levitação e materialização de Espíritos. É considerado um missionário dos tempos modernos. A seu respeito foi dito: Quando Mr. Home passa, derrama em seu redor a maior de todas as bênçãos – a certeza da vida futura. O Codificador considera que a presença de Daniel Dunglas Home em Paris, em outubro de 1855, foi de certa forma providencial, constituindo-se em poderoso auxiliar na propagação das idéias espíritas. Abalou Home, por suas notáveis faculdades mediúnicas, as convicções de muita gente, mesmo entre as pessoas que não puderam ser testemunhas oculares. Kardec elogia o caráter de Home, a sua modéstia, seus sentimentos nobres e elevação de alma, e passa a relatar os fatos por ele próprio (Kardec) constatados ou pelas testemunhas oculares dignas de fé. Home, médium sob cuja influência se produziam principalmente fenômenos físicos, sem excluir, por isso, as manifestações inteligentes, foi defendido por Allan Kardec contra os detratores e maledicentes. O mestre declara que alguns fenômenos foram observados, na França, por testemunhas sérias, muito esclarecidas e altamente colocadas. Entre esses fenômenos, relata a suspensão de Home no ar, fato comprovado não só em Paris e Florença, como, principalmente, em Bordéus. Não apenas ele (Home) mas também a mesa se elevavam no espaço sem nenhum contato. Esse fenômeno não se produzia por ato da vontade do médium. Kardec escreve que o próprio Home lhe disse não se aperceber do que se passava, julgando estar sempre no chão, salvo quando olhava para baixo. Allan Kardec considerava a produção de aparições a manifestação mais extraordinária devida a Home, e relata vários casos de formação de mãos fluídicas, em tudo semelhantes a mãos vivas, sólidas e resistentes, que apareciam e repentinamente se evaporavam ao tentarem agarrá-las. A seguir, fala de pianos e harmônicas que tocavam sozinhos, com o auxílio de mãos ora visíveis, ora invisíveis. Kardec, em várias ocasiões, defendeu Home de calúnias sobre ele levantadas por adversários das idéias espíritas. A certa altura, afirma, na Revista Espírita: Seguramente, se alguém fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o Sr. Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenômenos mais surpreendentes, nem em melhores condições de honestidade, e, entretanto, bom número daqueles que o viram em ação o tratam ainda, na hora que passa, como hábil prestidigitador. Para muitos, ele faz coisas bem curiosas, mais curiosas que Robert Houdin [famoso prestidigitador da época], e eis tudo. Para Allan Kardec, o médium Home está acima de qualquer suspeita de charlatanismo: o que faltou aos que viram e não se convenceram foi a chave que lhes permitisse compreender as manifestações produzidas pelo médium. Ainda para ele, a vinda de Home à França contribuiu para ali acelerar o desenvolvimento do Espiritismo, quer pelo maravilhoso dos fenômenos, quer pela repercussão destes no mundo social que frequentou.

Em suma, como se pôde ver aqui e, em relação às irmãs Fox, no roteiro respectivo anteriormente citado, é inegável a contribuição desses médiuns para o Espiritismo nascente, uma vez que representaram marcos bem definidos da presença do plano espiritual antes e durante a época da chamada invasão organizada pelos Espíritos Superiores, a qual compreende, notadamente, o período que se inicia com os fenômenos de Hydesville indo até à publicação de O Livro dos Espíritos. Foram anunciadores de uma nova era, pioneiros que tiveram a incumbência de preparar a humanidade para a recepção dos ensinamentos da Doutrina Espírita.” -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

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