"Mas agora o meu reino não é daqui." Jesus -( João, 18: 36 )-
Amados irmãos, bom dia!
Assim como esses precursores creram e trabalharam essa verdade, que também nós possamos assim ser. Busquemos nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus toda a direção que precisamos e roguemos aos bons Espíritos que nos acompanhem nessa caminhada de ação.
“Daniel Douglas Home – Nasceu em 1833, na aldeia de Currie,
próxima a Edimburgo, na Escócia. Era portador de mediunidade de efeitos físicos
favorável à levitação e materialização de Espíritos. É considerado um
missionário dos tempos modernos. A seu respeito foi dito: Quando Mr. Home
passa, derrama em seu redor a maior de todas as bênçãos – a certeza da vida
futura. O Codificador considera que a presença de Daniel Dunglas Home em Paris,
em outubro de 1855, foi de certa forma providencial, constituindo-se em
poderoso auxiliar na propagação das idéias espíritas. Abalou Home, por suas
notáveis faculdades mediúnicas, as convicções de muita gente, mesmo entre as
pessoas que não puderam ser testemunhas oculares. Kardec elogia o caráter de
Home, a sua modéstia, seus sentimentos nobres e elevação de alma, e passa a
relatar os fatos por ele próprio (Kardec) constatados ou pelas testemunhas
oculares dignas de fé. Home, médium sob cuja influência se produziam
principalmente fenômenos físicos, sem excluir, por isso, as manifestações
inteligentes, foi defendido por Allan Kardec contra os detratores e
maledicentes. O mestre declara que alguns fenômenos foram observados, na
França, por testemunhas sérias, muito esclarecidas e altamente colocadas. Entre
esses fenômenos, relata a suspensão de Home no ar, fato comprovado não só em
Paris e Florença, como, principalmente, em Bordéus. Não apenas ele (Home) mas
também a mesa se elevavam no espaço sem nenhum contato. Esse fenômeno não se produzia
por ato da vontade do médium. Kardec escreve que o próprio Home lhe disse não
se aperceber do que se passava, julgando estar sempre no chão, salvo quando
olhava para baixo. Allan Kardec considerava a produção de aparições a
manifestação mais extraordinária devida a Home, e relata vários casos de
formação de mãos fluídicas, em tudo semelhantes a mãos vivas, sólidas e
resistentes, que apareciam e repentinamente se evaporavam ao tentarem
agarrá-las. A seguir, fala de pianos e harmônicas que tocavam sozinhos, com o
auxílio de mãos ora visíveis, ora invisíveis. Kardec, em várias ocasiões,
defendeu Home de calúnias sobre ele levantadas por adversários das idéias
espíritas. A certa altura, afirma, na Revista Espírita: Seguramente, se alguém
fosse capaz de vencer a incredulidade por efeitos materiais, este seria o Sr.
Home. Nenhum médium produziu um conjunto de fenômenos mais surpreendentes, nem
em melhores condições de honestidade, e, entretanto, bom número daqueles que o
viram em ação o tratam ainda, na hora que passa, como hábil prestidigitador.
Para muitos, ele faz coisas bem curiosas, mais curiosas que Robert Houdin
[famoso prestidigitador da época], e eis tudo. Para Allan Kardec, o médium Home
está acima de qualquer suspeita de charlatanismo: o que faltou aos que viram e
não se convenceram foi a chave que lhes permitisse compreender as manifestações
produzidas pelo médium. Ainda para ele, a vinda de Home à França contribuiu
para ali acelerar o desenvolvimento do Espiritismo, quer pelo maravilhoso dos
fenômenos, quer pela repercussão destes no mundo social que frequentou.
Em suma, como se pôde ver aqui e, em relação às irmãs Fox, no
roteiro respectivo anteriormente citado, é inegável a contribuição desses
médiuns para o Espiritismo nascente, uma vez que representaram marcos bem
definidos da presença do plano espiritual antes e durante a época da chamada
invasão organizada pelos Espíritos Superiores, a qual compreende, notadamente,
o período que se inicia com os fenômenos de Hydesville indo até à publicação de
O Livro dos Espíritos. Foram anunciadores de uma nova era, pioneiros que
tiveram a incumbência de preparar a humanidade para a recepção dos ensinamentos
da Doutrina Espírita.” -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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