"E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus, porque a fé não é de todos." -( Paulo - II Tessalonicenses, 3: 2 )-
Amados irmãos, bom dia!
Como convidados do Senhor, que nos preparemos adequadamente para a Sua presença em nosso dia a dia. Que possamos viver a fé raciocinada e que a manifestemos através de gestos concretos para a edificação de todos a partir da nossa reforma íntima.
Mas rogo-te,
Senhor
Senhor, eu
te agradeço
Não somente
as horas boas da felicidade,
Em que o meu
coração tranquilo e crente dá-se ao louvor que te bendiz...
Agradeço
igualmente os dias longos, em que varo o caminho, a pedra e vento,
Nos quais me
ensinas sem barulho,
Através das
lições do sofrimento,
Como ser
mais feliz.
Agradeço a
alegria
Que me
dispensas pelas afeições,
A bênção de
ternura,
Em cuja luz
balsâmica me pões
Sob chuvas
de flor;
E agradeço a
amargura.
Que a
incompreensão me traga,
O estilete
da crítica ferina,
Que tanta
vez me oprime o peito em chaga
Para que eu
saiba amar sem reclamar amor.
Agradeço o
sorriso da esperança
Com que me
fazes crer na verdade do sonho,
A segura
certeza com que aguardo
O futuro
risonho
Pela fé
natural;
E
agradeço-te a lágrima dorida,
Com que me
alimpas a visão,
A fim de que
eu prossiga, trilha afora,
Sem
caminhar, em vão,
Sob a névoa
do mal.
Agradeço por
tudo o que me deste,
A ventura, a
afeição, a dor, a prova,
O dom de
discernir e o dom de compreender,
O fel da
humilhação que me renova
Para que eu
permaneça em ti no meu próprio dever...
Mas rogo-te,
Senhor,
Quando me
veja
Sob a
perseguição e o sarcasmo das trevas,
No exercício
do bem,
Não me
deixes perder a paz a que me elevas,
Nem me
deixes ferir ou condenar ninguém.
XAVIER,
Francisco Cândido. Antologia da espiritualidade. Mensagem do Espírito Maria
Dolores. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Item 17, p. 61-63.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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