"Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se
corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o
bem." -( Salmos, 14: 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Não te esqueças, dessa forma, de que em ti mesmo se levanta o cárcere de sofrimento a que te aprisionas ou se ergue o ninho de bênçãos em que te preparas à frente de glorioso porvir.
Não basta te convertas em censor de consciências alheias para que o reequilíbrio do mundo se faça, vitorioso. É indispensável a nossa própria defesa contra o assalto das trevas, consoante o ensinamento da Revelação Divina, que recomenda vigiarmos o coração por situar-se nele o manancial das forças de nossa vida." -( Mãos Unidas - Chico Xavier / Emmanuel )-
Boa ou má vontade dos Espíritos para convencer
V. — Os Espíritos devem almejar fazer prosélitos; por que não se prestam, melhormente, aos meios de convencer certas pessoas, cuja opinião teria grande influência?
A. K. — É por julgarem que, naquele momento, não devem fornecer provas às pessoas a quem não ligam a importância que elas pretendem ter. É isso pouco lisonjeiro, convenho, porém não temos o direito de impor-lhes a nossa opinião; os Espíritos têm sua maneira de julgar as coisas, a qual nem sempre se coaduna com a nossa; eles veem, pensam e agem segundo outros elementos; ao passo que a nossa vista é circunscrita pela matéria, limitada pela estreiteza do círculo em que vivemos, eles abrangem o conjunto; o tempo, que nos parece tão longo, é para eles um instante; a distância, um simples passo; e certos pormenores, para nós de importância extrema, são futilidades a seus olhos; em compensação, ligam às vezes importância a coisas cujo verdadeiro alcance nos escapa.
Para compreendê-los é preciso nos elevarmos pelo pensamento acima do horizonte material e moral, colocarmo-nos no seu ponto de vista, pois que não são eles que devem descer ao nosso nível, mas subirmos nós até eles, é o que nos ensinam o estudo e a observação.
Os Espíritos gostam dos observadores assíduos e conscienciosos; para estes multiplicam eles as fontes de luz; o que os afugenta não é a dúvida que nasce da ignorância, é a fatuidade desses pretensos observadores que nada observam, que desejam colocá-los no banco dos réus e fazê-los moverem-se como títeres; é o sentimento de hostilidade e descrédito que exista em seus pensamentos, quando o não traduzam por palavras. Por sua causa os Espíritos nada fazem, pouco se importando com o que possam dizer ou pensar, porque o seu dia também chegará. Por isso vos dizia eu que não é a fé antecipada o que pedimos, mas sim a boa-fé."
Estudo do Livro dos Espíritos
590. Não haverá nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação, que as induza a procurar o que lhes possa ser útil e a evitar o que lhes possa ser nocivo?
“Há, se quiserdes, uma espécie de instinto, dependendo isso da extensão que se dê ao significado desta palavra. É, porém, um instinto puramente mecânico. Quando, nas operações químicas, observais que dois corpos se reúnem, é que um ao outro convém; quer dizer: é que há entre eles afinidade. Ora, a isto não dais o nome de instinto.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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