"O meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza". -( Salmos, 50: 12 )-
Amados irmãos, bom dia!
Hoje vamos estudar o caminho por onde passam os espíritos quando desencarnam. A cada um é dado seguir um determinado caminho, uma determinada situação, de acordo com o que aqui plantou. Uma coisa é certa, a todos é dada nova oportunidade de reflexão objetivando sua evolução, uma vez que nosso Pai nos quer a todos e não abre mão de nenhum.
Conceito de Espírito errante
“O Espírito retorna ao mundo
espiritual, após a morte do corpo físico. Depois de passar pelas experiências
que caracterizam o desligamento entre a alma e o corpo, regressa ao [...] mundo
espírita, que preexiste e sobrevive a tudo. Começa, então, a fase de reintegração a uma
nova forma de vida, em outro plano vibratório. O perispírito, desligado do
corpo físico, revela com mais sutileza suas propriedades que, sob o comando do
pensamento e da vontade do Espírito, proporcionam-lhe as transformações
necessárias à sua adaptação no plano espiritual. Após um período, mais ou menos
prolongado, nas regiões espirituais, o Espírito reinicia as experiências
reencarnatórias. No intervalo das reencarnações, a alma recebe a denominação de
Espírito errante, que aspira a novo destino, que espera.
O intervalo entre as reencarnações é
de duração variável: Desde algumas horas até alguns milhares de séculos.
Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de
erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo. Cedo
ou tarde, o Espírito terá que volver a uma existência apropriada a purificá-lo
das máculas de suas existências precedentes. A palavra “errante” – utilizada
por Kardec para designar o estado do Espírito que ainda precisa reencarnar –
causa, às vezes, algumas dúvidas. Assim, importa considerar que errante, do
francês errant, significa, neste contexto, o mesmo que em português: o que não
é fixo, o que vagueia. Esse estado de erraticidade cessa quando o Espírito
atinge o estágio da Perfeição Moral, tornando-se Espírito puro. Não é mais
errante, visto que chegou à perfeição, seu estado definitivo. Dessa forma, os
Espíritos que necessitam de melhoria – intelectual e moral – retornam inúmeras
vezes à experiência reencarnatória. No espaço de tempo compreendido entre uma e
outra reencarnação eles não se fixam numa determinada localidade no plano
espiritual, em decorrência do aprendizado que necessitam desenvolver. Nessa
situação, recebem a denominação de Espíritos errantes. Ainda que se encontrem
na categoria de errantes, os Espíritos têm oportunidade de progredir. O estudo,
o aconselhamento de Espíritos que lhes são superiores, a observação, as
experiências vivenciadas, entre outros, lhes facultam os meios de melhoria
espiritual.
Situação diversa ocorre com os
Espíritos evoluídos que, por não possuírem maiores necessidades de reencarnar,
conforme o grau de perfeição que tenham alcançado, permanecem ligados a
determinadas colônias na espiritualidade. Nessas regiões elevadas do plano
espiritual atuam como orientadores, promovendo o progresso da humanidade
terrestre”. -( FEB )-
Busquemos, pois, semear com sabedoria a fim de que nossa colheita seja abundante.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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