"Como a corsa anseia pelas águas vivas, assim minha alma suspira por vós, meu Deus". -( Salmos, 41 : 1 )-
Amados irmãos, bom dia!
Hoje continuaremos nossos estudos sobre as questões advindas no momento da desencarnação. São questões muito importantes e que precisam de uma atenção profunda, uma vez que, ela se dará a todos e quanto mais conscientes e evoluídos estivermos, tão mais capazes estaremos nessa hora tão especial.
Que nosso mestre Jesus e os bons Espíritos sejam conosco a fim de nos capacitar o entendimento.
Perturbação espiritual por ocasião da desencarnação
“Sabemos que [...] o Espírito não é uma abstração, é um ser
definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo constitui a
alma. Quando o deixa, por ocasião da morte, não sai dele despido de todo o
envoltório. Todos [os Espíritos] nos dizem que conservam a forma humana e, com
efeito, quando nos aparecem, trazem as que lhes conhecíamos. Observemo-los
atentamente, no instante em que acabem de deixar a vida; acham-se em estado de
perturbação; tudo se lhes apresenta confuso, em torno; veem perfeito ou
mutilado, conforme o gênero da morte, o corpo que tiveram; por outro lado se
reconhecem e sentem vivos; alguma coisa lhes diz que aquele corpo lhes pertence
e não compreendem como podem estar separados dele. Continuam a ver-se sob a
forma que tinham antes de morrer e esta visão, nalguns, produz, durante certo
tempo, singular ilusão: a de se crerem ainda vivos. Falta-lhes a experiência do
novo estado em que se encontram, para se convencerem da realidade.
Desta forma, a consciência da própria morte, ou da
desencarnação recente, ainda não é nítida para a maioria dos Espíritos. Em
primeiro lugar o [...] desprendimento opera-se gradualmente e com lentidão
variável, segundo os indivíduos e as circunstâncias da morte. Os laços que
prendem a alma ao corpo não se rompem senão aos poucos, e tanto menos
rapidamente quanto mais a vida foi material e sensual. Em segundo lugar, desconhecendo a realidade do
além-túmulo, o instante que se segue à morte é, em geral, confuso. A pessoa
precisa de [...] algum tempo para se reconhecer; ela conserva-se tonta, no
estado do homem que sai de profundo sono e que procura compreender a sua
situação. A lucidez das ideias e a memória do passado lhe voltam, à medida que
se destrói a influência da matéria de que ela acaba de separar-se, e que se
dissipa o nevoeiro que lhe obscurece os pensamentos. O tempo da perturbação,
sequente à morte, é muito variável; pode ser de algumas horas somente, como de
muitos dias, meses ou, mesmo, de muitos anos. É menos longa, entretanto, para
aqueles que, enquanto vivos [encarnados] se identificaram com o seu estado
futuro, porque esses compreendem imediatamente sua situação; porém, é tanto
mais longa quanto mais materialmente o indivíduo viveu”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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