"Senhor, a vossa bondade chega até os céus, vossa fidelidade se eleva até as nuvens". -( Salmos, 35: 7 )-
Amados irmãos, bom dia!
Hoje vamos meditar sobre o processo da separação da alma do corpo. Compreenderemos como em cada detalhe nos proporciona o Senhor, alternativas diferentes e sempre relacionadas com o nosso livre arbítrio onde, colheremos o que plantarmos.
Que o Senhor e os bons Espíritos sejam conosco em nosso estudo.
“A separação entre a alma e o corpo não é, em geral,
dolorosa. O corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da
morte; a alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se
experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito, que vê chegar o
termo do seu exílio. É importante considerar que, sendo a morte um fenômeno
biológico natural, ocorrendo falência geral do sistema, a alma se liberta do
corpo.
Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as
vicissitudes da matéria. Depois de funcionar por algum tempo, ele se
desorganiza e decompõe. O princípio vital [que animava os órgãos do corpo], não
mais encontrando elemento para sua atividade, se extingue e o corpo morre. O
Espírito, para quem, este, carente de vida, se torna inútil, deixa-o, como se
deixa uma casa em ruínas, ou uma roupa imprestável. O fenômeno da desencarnação
é oposto ao da encarnação. Assim, quando [...] o Espírito tem de encarnar num
corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma
expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força
irresistível, desde o momento da concepção. [...] Sob a influência do princípio
vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da
matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder
dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de
certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. [...] Por um efeito
contrário, a união do perispírito e da matéria carnal, que se efetuara sob a
influência do princípio vital do gérmen, cessa, desde que esse princípio deixa
de atuar, em consequência da desorganização do corpo. Mantida que era por uma
força atuante, tal união se desfaz, logo que essa força deixa de atuar. Então,
o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira, e ao
Espírito é restituída a liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa
a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito. Dessa forma,
durante a reencarnação o [...] Espírito se acha preso ao corpo pelo seu
envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo
somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste
a vida orgânica”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
Que a graça e a paz sejam conosco!
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