"Celebrarei vosso nome através das gerações, e os povos vos louvarão eternamente". -( Salmos, 44 : 18 )-
Amados irmãos bom dia!
Alguns casos de morte, principalmente as bruscas, provocam nos Espíritos uma certa confusão devido a não estarem esperando por ela. Vamos aprender hoje o que os bons Espíritos nos dizem a respeito.
Perturbação espiritual em espíritos moralmente atrasados
“Um fenômeno mui frequente entre os Espíritos de certa
inferioridade moral é o acreditarem-se ainda vivos, podendo esta ilusão
prolongar-se por muitos anos, durante os quais eles experimentarão todas as
necessidades, todos os tormentos e perplexidades da vida. Para o criminoso, a presença
incessante das vítimas e das circunstâncias do crime é um suplício cruel.
Perturbação em razão de morte violenta
Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício,
acidente, apoplexia, ferimentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado
e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto,
vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que
se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não
percebe por que elas não o ouvem. Semelhante ilusão se prolonga até ao completo
desprendimento do perispírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e
compreende que não pertence mais ao número dos vivos. Este fenômeno se explica
facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com
a brusca mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de
destruição, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de
não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo
semelhante, na forma, ao precedente, mas cuja natureza etérea ainda não teve
tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe
chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpá-lo. [...] Ora,
como pensam livremente e veem, julgam naturalmente que não dormem. Certos
Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha
sobrevindo inopinadamente. Todavia, sempre mais generalizada se apresenta entre
os que, embora doentes, não pensavam em morrer. Observa-se então o singular
espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o
de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até
ao momento em que compreende a verdade”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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