"... sede pois cheios de misericórdia, como vosso Deus é cheio de misericórdia". -( São Lucas 6:36 )-
Bom dia Irmãos!
Que a semana que se inicia renove nossa forças para vencer toda e qualquer dificuldade, que a fé e a esperança encha nosso coração de caridade, amor e paciência.
Pagar o mal com o bem
"Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar os inimigos é sua aplicação sublime, porque esta virtude é uma das maiores vitórias alcançadas sobre o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, equivoca-se geralmente sobre o sentido da palavra amor nessa circunstância; Jesus não quis dizer, por essas palavras, que se deve ter pelo inimigo a ternura que se tem para com um irmão ou amigo; a ternura supõe a confiança; ora, não se pode ter confiança naquele que sabemos nos querer mal; não se pode ter com ele os transportes de amizade, porque se sabe que é capaz de abusar disso; entre pessoas que desconfiam umas das outras, não poderá haver os laços de simpatia que existem entre aqueles que estão em comunhão de pensamentos; não se pode, enfim, ter o mesmo prazer ao se encontrar com um inimigo do que com um amigo.
Esse sentimento resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsa dos fluidos; o pensamento malévolo dirige uma corrente fluídica cuja impressão é penosa; o pensamento benevolente vos envolve de um eflúvio agradável, daí a diferença de sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deve fazer nenhuma diferença entre eles e os amigos; esse preceito não parece difícil, impossível mesmo de praticar, senão porque se crê falsamente que prescreve lhes dar o mesmo lugar no coração. Se a pobreza das línguas humanas nos obriga a se servir do mesmo termo para exprimir diversas nuanças de sentimentos, a razão deve diferencia-los segundo o caso.
Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira bem diferente do de um amigo; é não ter contra eles nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhe sem segunda intenção e incondicionalmente o mal que nos fazem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação; é desejar-lhe o bem, em lugar de desejar-lhe o mal; é regozijar-se em lugar de se afligir pelo bem que os alcança; é lhes estender mão segura em caso de necessidade; é abster-se, em palavras e em ações, de tudo que possa prejudica-los; enfim é lhes retribuir em tudo, o mal com o bem, sem intenção de os humilhar. Quem quer que faça isso cumpre as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos". -( O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 12, baseado em São Mateus, 5: 20, 43-47 e São Lucas, 6: 32-36 )-
Bem irmãos, aprendemos que perdoar é divino. E com certeza o perdão é muito melhor para quem perdoa. Tentemos perdoar aqueles que menos evoluídos moral e espiritualmente do que nós ainda tentam nos atingir com palavras, gestos e ações.
Uma ótima segunda -feira!
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