"Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a terra, que o Senhor vosso Deus vos dará". - (Decálogo; Êxodo, cap. 20:12 ) -
Caros Irmãos, que a paz esteja conosco, a benevolência e o amor do Cristo penetre em nossos corações.
Sejam bem-vindos mais um dia.
O parentesco corporal e o parentesco espiritual
"Os laços de sangue não estabelecem, necessariamente, os laços entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque o Espírito existia antes da formação do corpo; não foi o pai quem criou o Espírito do filho, ele não fez senão fornecer-lhe um envoltório corporal, mas deve ajudar o seu desenvolvimento intelectual e moral, para faze-lo progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo entre parentes próximos, são o mais frequentemente, Espíritos simpáticos, unidos por relacionamentos anteriores, que se traduzem por sua afeição durante a vida terrestre; mas pode ocorrer também que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns aos outros, divididos por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem da mesma forma por seu antagonismo na Terra, para lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, pois, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos que unem os Espíritos antes, durante e após a sua encarnação. De onde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes, podem ser mais irmãos pelo Espírito do que se fossem pelo sangue, podem se atrair, se procurar, dar-se bem juntos, enquanto que dois irmãos consanguíneos podem se repelir, como se vê todos os dias; problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências.
Há pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais; as primeiras, duráveis, se fortalecem pela depuração e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através de diversas migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e frequentemente, se dissolvem moralmente. desde a vida atual. Foi isso que Jesus quis fazer compreender em dizendo aos seus discípulos; Eis minha mãe e meus irmãos, quer dizer, minha família pelos laços espirituais, porque quem quer que faça a vontade do meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa na narração de São Marcos, uma vez que, disse ele, se propunham se apoderar dele, sob o pretexto de que havia perdido o espírito. A notícia da chegada, conhecendo-lhes os sentimentos a seu respeito era natural que dissesse, falando dos discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis meus verdadeiros irmãos"; sua mãe se encontrava com eles e generaliza o ensinamento, o que não implica de nenhum modo que tenha pretendido que sua mãe segundo o corpo não lhe era nada como Espírito e que não tivesse por ela senão indiferença; sua conduta em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário". ( O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 14, baseado no Evangelho de São Marcos, cap. 3:20,21 e 31).
Mais uma oportunidade nos concedeu o Senhor em estarmos juntos fazendo nossa reflexão. Agradecidos estamos com a sua presença e desejamos que estes textos façam uma mudança em nosso comportamento, nos levando sempre ao caminho do bem, na direção do Mestre.
Bom dia!
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