segunda-feira, 11 de abril de 2016

A idéia politeísta no contexto da evolução do pensamento religioso


"Que pedes? - Louco! esta noite te pedirão a tua alma." - Jesus - ( Lucas, 12: 20 )



Amados irmãos, bom dia!
Não permitamos que o nosso egoísmo dirija nossas vidas. O amor deve transbordar em nós, assim, o que pedirmos será bem a todos. Que nosso Mestre Jesus nos inspire em nossos desejos e que nossos irmãos espirituais nos auxiliem nas escolhas.










“A história religiosa classifica religião em politeísta e monoteísta. Politeísmo é o sistema ou crença em vários deuses. O monoteísmo aceita apenas um Deus, Criador Supremo de todos os seres e coisas do Universo.
As manifestações politeístas apresentam algumas das seguintes características:

ŸMitológica — conjunto de mitos de determinado povo. Mito é um relato fantástico característico das tradições orais, geralmente protagonizado por seres que encarnam, sob forma simbólica, as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana.

Fetichista — culto de objetos (fetiches) a que se atribui poder sobrenatural ou mágico.

Anímica — culto da alma humana. Os defensores da teoria animista [...] afirmam que a religião não começou pela mitologia nem pela adoração de objetos (fetichismo), mas pelo culto da alma.

ŸAdoração dos astros ou mitologia astral — trata-se de uma teoria desenvolvida no século XIX, segundo a qual a religião começou com a adoração dos astros, considerados sagrados pelos povos primitivos.

Magia — para alguns estudiosos, a magia é o ponto inicial da religião. Para outros, a magia antecede a manifestação religiosa.

Manismo — esta característica indica que a religião nasceu do culto dos antepassados desde o momento em que o homem começou a cultuar os seus mortos.

A crença em vários deuses foi o sistema religioso inicial porque a [...] concepção de um Deus único não poderia existir no homem, senão como resultado do desenvolvimento de suas idéias. Incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial, sem forma determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-lhe o homem atributos da natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então, tudo o que parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma divindade. Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potência sobrenatural. Daí a crer em tantas potências distintas quantos os efeitos que observava, não havia mais que um passo.

Em todos os tempos, porém, houve homens instruídos, que compreenderam ser impossível a existência desses poderes múltiplos a governarem o mundo, sem uma direção superior, e que, em consequência, se elevaram à concepção de um Deus único.

Dessa forma, [...] chamando deus a tudo o que era sobre-humano, os homens tinham por deuses os Espíritos. Daí veio que, quando um homem, pelas suas ações, pelo seu gênio, ou por um poder oculto que o vulgo não lograva compreender, se distinguia dos demais, faziam dele um deus e, por sua morte, lhe rendiam culto.

A palavra deus tinha, entre os antigos, acepção muito ampla. Não indicava, como presentemente, uma personificação do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, que se dava a todo ser existente fora das condições da Humanidade. Ora, tendo-lhes as manifestações espíritas revelado a existência de seres incorpóreos a atuarem como potência da Natureza, a esses seres deram eles o nome de deuses, como lhes damos atualmente o de Espíritos. Pura questão de palavras, com a única diferença de que, na ignorância em que se achavam, mantida intencionalmente pelos que nisso tinham interesse, eles erigiram templos e altares muito lucrativos a tais deuses, ao passo que hoje os consideramos simples criaturas como nós, mais ou menos perfeitas e despidas de seus invólucros terrestres. Assim, a [...] ignorância do princípio de que são infinitas as perfeições de Deus foi que gerou o politeísmo, culto adotado por todos os povos primitivos, que davam o atributo de divindade a todo poder que lhes parecia acima dos poderes inerentes à Humanidade.


Mais tarde, a razão os levou a reunir essas diversas potências numa só. Depois, à proporção que os homens foram compreendendo a essência dos atributos divinos, retiraram dos símbolos, que haviam criado, a crença que implicava a negação desses atributos.“ -( FEB - ESDE - Tomo único )-





Estudo do Livro dos Espíritos








69. Por que é que uma lesão do coração mais depressa causa a morte do que as de outros órgãos? 

“O coração é máquina de vida, não é, porém, o único órgão cuja lesão ocasiona a morte. Ele não passa de uma das peças essenciais.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário