"Que pedes? - Louco! esta noite te pedirão a tua alma." - Jesus - ( Lucas, 12: 20 )
Amados irmãos, bom dia!
Não permitamos que o nosso egoísmo dirija nossas vidas. O amor deve transbordar em nós, assim, o que pedirmos será bem a todos. Que nosso Mestre Jesus nos inspire em nossos desejos e que nossos irmãos espirituais nos auxiliem nas escolhas.
“A história religiosa
classifica religião em politeísta e monoteísta. Politeísmo é o sistema ou
crença em vários deuses. O monoteísmo aceita apenas um Deus, Criador Supremo de
todos os seres e coisas do Universo.
As manifestações politeístas
apresentam algumas das seguintes características:
Mitológica — conjunto de
mitos de determinado povo. Mito é um relato fantástico característico das
tradições orais, geralmente protagonizado por seres que encarnam, sob forma
simbólica, as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana.
Fetichista — culto de objetos (fetiches) a que se atribui poder sobrenatural ou mágico.
Anímica — culto da alma
humana. Os defensores da teoria animista [...] afirmam que a religião não
começou pela mitologia nem pela adoração de objetos (fetichismo), mas pelo
culto da alma.
Adoração dos astros ou mitologia astral — trata-se de uma teoria desenvolvida no século XIX, segundo a qual a religião começou com a adoração dos astros, considerados sagrados pelos povos primitivos.
Magia — para alguns
estudiosos, a magia é o ponto inicial da religião. Para outros, a magia
antecede a manifestação religiosa.
Manismo — esta
característica indica que a religião nasceu do culto dos antepassados desde o
momento em que o homem começou a cultuar os seus mortos.
A crença em vários deuses foi
o sistema religioso inicial porque a [...] concepção de um Deus único não
poderia existir no homem, senão como resultado do desenvolvimento de suas
idéias. Incapaz, pela sua ignorância, de conceber um ser imaterial, sem forma
determinada, atuando sobre a matéria, conferiu-lhe o homem atributos da
natureza corpórea, isto é, uma forma e um aspecto e, desde então, tudo o que
parecia ultrapassar os limites da inteligência comum era, para ele, uma
divindade. Tudo o que não compreendia devia ser obra de uma potência sobrenatural.
Daí a crer em tantas potências distintas quantos os efeitos que observava, não
havia mais que um passo.
Em todos os tempos, porém,
houve homens instruídos, que compreenderam ser impossível a existência desses
poderes múltiplos a governarem o mundo, sem uma direção superior, e que, em
consequência, se elevaram à concepção de um Deus único.
Dessa forma, [...] chamando
deus a tudo o que era sobre-humano, os homens tinham por deuses os Espíritos.
Daí veio que, quando um homem, pelas suas ações, pelo seu gênio, ou por um
poder oculto que o vulgo não lograva compreender, se distinguia dos demais,
faziam dele um deus e, por sua morte, lhe rendiam culto.
A palavra deus tinha, entre os
antigos, acepção muito ampla. Não indicava, como presentemente, uma personificação
do Senhor da Natureza. Era uma qualificação genérica, que se dava a todo ser
existente fora das condições da Humanidade. Ora, tendo-lhes as manifestações
espíritas revelado a existência de seres incorpóreos a atuarem como potência da
Natureza, a esses seres deram eles o nome de deuses, como lhes damos atualmente
o de Espíritos. Pura questão de palavras, com a única diferença de que, na
ignorância em que se achavam, mantida intencionalmente pelos que nisso tinham
interesse, eles erigiram templos e altares muito lucrativos a tais deuses, ao
passo que hoje os consideramos simples criaturas como nós, mais ou menos
perfeitas e despidas de seus invólucros terrestres. Assim, a [...] ignorância
do princípio de que são infinitas as perfeições de Deus foi que gerou o
politeísmo, culto adotado por todos os povos primitivos, que davam o atributo
de divindade a todo poder que lhes parecia acima dos poderes inerentes à
Humanidade.
Mais tarde, a razão os levou a
reunir essas diversas potências numa só. Depois, à proporção que os homens
foram compreendendo a essência dos atributos divinos, retiraram dos símbolos,
que haviam criado, a crença que implicava a negação desses atributos.“ -( FEB -
ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
69. Por que é que uma lesão do coração mais depressa
causa a morte do que as de outros órgãos?
“O coração é máquina de vida, não é, porém, o único
órgão cuja lesão ocasiona a morte. Ele não passa de uma
das peças essenciais.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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