terça-feira, 12 de abril de 2016

Tradições religiosas do politeísmo


"Mas se tendes amarga inveja e sentimento faccioso, em vosso coração, não vos glorieis nem mintais contra a verdade," -( Tiago, 3: 14 )-




Amados irmãos, bom dia! 
Temos vivido gerações de separação entre os irmãos. Querem todos que Deus lhes pertença, mas não cogitam de pertencer a Deus. É chegada a hora de nos unirmos em torno do nosso Pai e Criador; fomos feitos para viver em união. Busquemos nos exemplos do nosso Mestre Jesus e no auxílio dos bons Espíritos, a direção necessária.








“Em todas as épocas da humanidade Deus jamais deixou de enviar ao Planeta Espíritos missionários com a incumbência de instruir espiritualmente os homens. Neste sentido, [...] as religiões houveram de ser em sua origem relativas ao grau de adiantamento moral e intelectual dos homens: estes assaz materializados para compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram consistir a maior parte dos deveres religiosos no cumprimento de fórmulas exteriores. Nos tempos primevos, como na atualidade, o homem teve uma concepção antropomórfica de Deus. Nos períodos primários da Civilização, como preponderavam as leis da força bruta e a Humanidade era uma aglomeração de seres que nasciam da brutalidade e da aspereza, que apenas conheciam os instintos nas suas manifestações, a adoração aos seres invisíveis que personificavam os seus deuses era feita de sacrifícios inadmissíveis [...]. De forma abrangente, vamos [...] encontrar, historicamente, as concepções mais remotas da organização religiosa na civilização chinesa, nas tradições da Índia védica e bramânica, de onde também se irradiaram as primeiras lições do Budismo, no antigo Egito, com os mistérios do culto dos mortos, na civilização resplandecente dos faraós, na Grécia com os ensinamentos órficos e com a simbologia mitológica, existindo já grandes mestres, isolados intelectualmente das massas, a quem ofereciam os seus ensinos exóticos, conservando o seu saber de iniciados no círculo restrito daqueles que os poderiam compreender devidamente. Vemos, então, que os habitantes do Planeta concebiam a religião de forma politeísta e antropomórfica, identificando em cada deus reverenciado qualidades supra-humanas. As idéias politeístas e antropomórficas aparecem na Religião, na Filosofia e em outras atividades culturais dos povos antigos. Destacaremos, a propósito, algumas contribuições registradas pela História.” -( FEB - ESDE - Tomo único )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem? 

“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa donde saiu.” 

Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas combinações, de que resultam novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e assimilam, para novamente o restituírem a essa fonte, quando deixarem de existir. 

Os órgãos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que as põe em comunicação entre si, nos casos de certas lesões, e normaliza as funções momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre. 

Mais ou menos necessariamente, os órgãos reagem uns sobre os outros, resultando essa ação recíproca da harmonia do conjunto por eles formado. Destruída que seja, por uma causa qualquer, esta harmonia, o funcionamento deles cessa, como o  movimento da máquina cujas peças principais se desarranjem. É o que se verifica, por exemplo, com um relógio gasto pelo uso, ou que sofreu um choque por acidente, no qual a força motriz fica impotente para pô-lo de novo a andar.

Num aparelho elétrico temos imagem mais exata da vida e da morte. Esse aparelho, como todos os corpos da Natureza, contém eletricidade em estado latente. Os fenômenos elétricos, porém, não se produzem senão quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial. Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos são, assim, uma espécie de pilhas ou aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido determina o fenômeno da vida. A cessação dessa atividade causa a morte.

A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos de uma espécie. Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros o possuem em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo, superabundante. 

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida, se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. 

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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