quinta-feira, 21 de abril de 2016

As bases da doutrina cristã


"Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu vos enviei ao mundo." - Jesus - ( João, 17: 18 )



Amados irmãos, bom dia!
É muita honra e responsabilidade receber essa missão do nosso Mestre Jesus. Uma missão dada pelo Pai Celestial e que o filho compartilha conosco, é uma forma de nos valorizar e acreditar em nós mais até do que nós mesmos. Que os bons Espíritos nos auxiliem a desempenhar bem o nosso papel.








As bases da doutrina cristã


A mensagem cristã está sintetizada nestes ensinamentos: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Esse é o grande e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas. Mateus, 22:37-40.

Tais orientações nos fazem refletir que a prática do bem, pela vivência da caridade, é a condição necessária para alcançarmos o reino dos céus anunciado por Jesus, amando a Deus e ao próximo. Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: “Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação.  

Estamos cientes de que a melhoria moral do ser humano não acontece de uma hora para outra. Exige esforço, perseverança e superação de inúmeros obstáculos, surgidos ao longo da caminhada evolutiva. Entretanto, consoante as promessas do Cristo, estaremos sempre guardados no seu imenso amor que nos concederá, ao final, o reino dos céus, base da nossa imorredoura felicidade. A propósito, relata o Espírito Humberto de Campos que, durante elucidativa conversa com Zebedeu, pai dos apóstolos Tiago e João, Jesus teria afirmado: a mensagem da Boa Nova é excelente para todos; contudo, nem todos os homens são ainda bons e justos para com ela. É por isso que o Evangelho traz consigo o fermento da renovação e é ainda por isso que deixarei o júbilo e a energia como as melhores armas aos meus discípulos. Exterminando o mal e cultivando o bem, a Terra será para nós um glorioso campo de batalha. Se um companheiro cair na luta, foi o mal que tombou, nunca o irmão que, para nós outros, estará sempre de pé. Não repousaremos até o dia da vitória final. Não nos deteremos numa falsa contemplação de Deus, à margem do caminho, porque o Pai nos falará através de todas as criaturas trazidas à boa estrada; estaremos juntos na tempestade, porque aí a sua voz se manifesta com mais retumbância. Alegrar-nos-emos nos instantes transitórios da dor e da derrota, porque aí o seu coração amoroso nos dirá: “Vem, filho meu, estou nos teus sofrimentos com a luz dos meus ensinos!” Combateremos os deuses dos triunfos fáceis, porque sabemos que a obra do pertence a Deus, compreendendo que a sua sabedoria nos convoca para completá-la, edificando o seu reino de venturas sem-fim no íntimo dos corações.

Partindo das concepções do Judaísmo sobre Deus e a justiça divina, Jesus nos transmite, então, o maior código de moralidade, jamais imaginado existir no Planeta, ensinando e exemplificando, ele mesmo, a lei de amor em sua plenitude. Dessa forma, Jesus [...] não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substância, quer na forma. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas.

A mensagem cristã, cedo ou tarde, triunfará: O Evangelho do Divino Mestre ainda encontrará, por algum tempo, a resistência das trevas. A má-fé, a ignorância, a simonia, o império da força conspirarão contra ele, mas tempo virá em que a sua ascendência será reconhecida. Nos dias de flagelo e de provações coletivas, é para sua luz eterna que a Humanidade se voltará, tomada de esperança. Então, novamente se ouvirão as palavras benditas do Sermão da Montanha e, através das planícies, dos montes e dos vales, o homem conhecerá o caminho, a verdade e a vida.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-




Estudo do Livro dos Espíritos







79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material? 

“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”



Que a graça e a paz sejam conosco!

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