sexta-feira, 15 de abril de 2016

O politeísmo egípcio, a mitologia grega e os cânticos órficos


"E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é um só." -( Marcos, 12: 29 )-



Amados irmãos, bom dia!
Compreendendo que um só é Deus, teremos enfim entendimento de todas as religiões. O Senhor não as criou, mas, todas elas buscam o mesmo fim. E, se todos os caminhos nos levam ao nosso Mestre Jesus, estaremos todos no caminho da verdade e da vida.




O politeísmo egípcio






“Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres [...]. Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza. As massas [populares] requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião. Já os sacerdotes da época conheciam essa fraqueza das almas jovens, de todos os tempos, satisfazendo-as com as expressões exotéricas de suas lições sublimadas. Dessa idéia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contato permanente com a Natureza.




A mitologia grega e os cânticos órficos








A palavra mitologia vem de mito cujo significado [...] abriga a noção de narrativa tradicional de conteúdo religioso. Entende-se, assim, por mitologia, em primeiro lugar o conjunto de narrativas desse tipo tal como se apresentam em um ou mais povos; em segundo lugar, o estudo das concepções mitológicas encaradas como um dos elementos integrantes da vida social. A narrativa mitológica envolve, basicamente, pretensos acontecimentos relativos a épocas primordiais, ocorridos antes do surgimento dos homens (história dos deuses) ou com os “primeiros” homens (história ancestral). Contudo, o verdadeiro objeto do mito não são os deuses nem os ancestrais, mas a apresentação de um conjunto de ocorrências fabulosas [concernentes ao legendário ou às narrativas criadas pela imaginação] com que se procurou dar sentido ao mundo e às relações entre os seres. Os cânticos órficos fazem parte da tradição religiosa ocidental. Segundo a mitologia, Zeus teve nove filhas, denominadas musas, que dominavam a ciência universal e presidiam as artes liberais. Uma dessas musas, Calíope, patrona da poesia lírica e épica, e da eloquência, desposou Eagro, o deus-rio, de quem teve Orfeu, célebre cantor, músico e poeta. As belezas da harmonia e do conteúdo dos cantos e poesias órficos retratam, na gnose helênica (gnose=conhecimento sublime ou divino), o dualismo entre o bem e o mal, e as noções de corpo e alma. É importante registrar que foi o pensamento mítico e a gnose helênica que forneceram os elementos para a construção da Filosofia grega, a qual, por sua vez, representa a base da organização social e cultural dos povos do Ocidente. A mitologia grega e os cânticos de Orfeu, enquanto ligados à experiência religiosa, são característicamente politeístas e antropomórficos, nos apresentando uma comunidade de deuses e deusas, detentores de poderes supra-humanos, e distribuídos numa organização hierarquicamente estruturada: chefia de um deus maior e todo-poderoso (Zeus ou Júpiter) ao qual estavam submetidos os demais deuses: os principais, os subalternos a estes, as divindades infernais e os heróis ou semideuses.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-




Estudo do Livro dos Espíritos







73. O instinto independe da inteligência? 

“Precisamente, não, por isso que o instinto é uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem raciocínio. Por ele é que todos os seres provêem às suas necessidades.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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