"Mas nem todas as coisas edificam." - Paulo - ( I Coríntios, 10: 23 )
Amados irmãos, bom dia!
Nosso Pai Celestial não nos quer ignorantes e perdidos em meio a confusões e desinformações. Seus ensinamentos são claros e são diretrizes para a verdadeira vida em abundância que nos foi prometida. Que saibamos buscar na "fonte da água viva" as respostas que desejamos e que os bons Espíritos nos auxiliem.
As crenças religiosas hindus
“As organizações hindus são de
origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os
agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis
como as de Abraão e Moisés. As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam
recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja figura
luminosa guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos
Vedas e nos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da
religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres
e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do
porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os
mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito.
Bramanismo: durante a época
védica, na vasta solidão dos bosques, nas margens dos rios e lagos, anacoretas
ou rishis passavam os dias no retiro. Intérpretes da ciência oculta, da
doutrina secreta dos Vedas, eles desenvolveram misteriosos poderes,
transmitidos de século em século, de que gozam ainda os faquires e os iogues.
Dessa comunidade de pessoas solitárias nasceu o Bramanismo, a mais colossal das
teocracias. Krishna, um brâmane educado pelos ascetas e anacoretas nas
distantes regiões do Himalaia, foi o grande reformador da religião hindu.
Renovou as doutrinas védicas, apoiando-se nas idéias da “trindade universal”
(mais tarde renascida na trindade católica), da imortalidade da alma e dos
renascimentos sucessivos. Se considerarmos o Bramanismo somente pelas fórmulas
ritualísticas, por suas prescrições ingênuas, cerimonial pomposo, ritos
complicados, fábulas e imagens, seremos levados a nele não ver mais que um
acervo de superstições. Seria, porém, erro julgá-lo unicamente pelas suas aparências
exteriores. No Bramanismo, como em todas as religiões antigas, cumpre
distinguir duas coisas:
a) o culto e o ensino vulgar
(manifestações exotéricas), repletos de fantasias e simbolismos que tanto
cativam o povo. A esta ordem de idéias liga-se o dogma da metempsicose ou
renascimento das almas culpadas em corpos de animais, insetos ou plantas;
b) o ensino secreto
(esotérico) que fornece explicações sobre a alma, seus destinos e sobre as leis
divinas universais.
Hinduísmo: esta religião tem
origem no sincretismo dos ensinamentos védicos. Prega a existência de um número
significativo de deuses, embora considere Bramah o primeiro ‘‘grande deus’’, de
onde provêm outros milhares de deuses. O Hinduísmo acredita na reencarnação: a
alma pode passar de um corpo para outro, aperfeiçoando-se; ou melhor, aquele
que praticou boas ações renasce após a morte noutra forma superior, ou terá, em
caso contrário, que renascer inúmeras vezes pra alcançar a moksha (espécie de
libertação das novas reencarnações), porque nascer outra vez é ter outro
sofrimento. Para os hinduístas existe uma lei fatal: a lei do Karma que governa
o destino dos seres humanos.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
72. Qual a fonte da inteligência?
“Já o dissemos; a inteligência universal.”
a) — Poder-se-ia dizer que cada ser tira uma porção de
inteligência da fonte universal e a assimila, como tira e assimila
o princípio da vida material?
“Isto não passa de simples comparação, todavia inexata,
porque a inteligência é uma faculdade própria de cada
ser e constitui a sua individualidade moral. Demais, como
sabeis, há coisas que ao homem não é dado penetrar e esta,
por enquanto, é desse número.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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