"Guardando o mistério da fé numa consciência pura." - Paulo - ( I Timóteo, 3: 9 )
Amados irmãos, bom dia!
Para atingir o nosso melhor, cabe observar o íntimo do nosso comportamento. Os que preferem enganar a si próprios jamais conquistarão a vida plena. Portanto, guardemos as palavras do nosso irmão Paulo e cultivemos a pura consciência.
“Com a morte de Estêvão, a
vida do impetuoso doutor da Lei sofre profunda e irreversível transformação.
Alucinado por descobrir que Estêvão é o mesmo Jeziel, irmão desaparecido da sua
amada noiva Abigail, vê desmoronar os seus sonhos matrimoniais. Abigail, por
outro lado, afastada de Saulo, se converte ao Cristianismo, recebendo de
Ananias as luzes sagradas da nova revelação. Não muito tempo depois da sua
conversão ao Cristianismo, Abigail cai irremediavelmente doente, vindo a morrer
nos braços de um Saulo enlouquecido de dor.
Durante três dias, Saulo
deixou-se ficar em companhia dos amigos generosos, recordando a noiva
inesquecível. Profundamente abatido, procurava remédio para as mágoas íntimas,
na contemplação da paisagem que Abigail tanto amara. [...] Acusava a si próprio
de não haver chegado mais cedo para arrebatá-la à enfermidade dolorosa.
Pensamentos amargos o atormentavam, tomado de angustioso arrependimento.
Afinal, com a rigidez das suas paixões, aniquilara todas as possibilidades de
ventura. Com o rigorismo de sua perseguição implacável, Estêvão encontrara o
suplício terrível; com o orgulho inflexível do coração, atirara a noiva ao
antro indevassável do túmulo. Entretanto, não podia esquecer que devia todas as
coincidências penosas àquele Cristo crucificado, que não pudera compreender.
Ensandecido pela dor, o orgulhoso fariseu transferiu sua mágoa e revolta para
Jesus e para seus seguidores. [...] Saulo de Tarso galvanizara o ódio pessoal
ao Messias escarnecido. Agora que se encontrava só [...] buscaria concentrar
esforços na punição e corretivo de quantos encontrasse transviados da Lei.
Julgando-se prejudicado pela difusão do Evangelho, renovaria processos da
perseguição infamante. Sem outras esperanças, sem novos ideais, já que lhe
faltavam os fundamentos para constituir um lar, entregar-se-ia de corpo e alma
à defesa de Moisés, preservando a fé e a tranquilidade dos compatrícios.
Elabora então um plano de perseguição aos cristãos, especialmente dirigido a
Ananias, responsável direto pela conversão de Abigail. Posteriormente,
apresenta esse plano ao Sinédrio, esclarecendo que, a despeito da paz reinante
em Jerusalém, obtida pelo encarceramento dos principais líderes da igreja do
“Caminho”, o mesmo não acontecia nas cidades de Jope e Cesareia onde eram
frequentes os distúrbios provocados pelos adeptos do Cristo. Concluindo a
exposição, afirma: [...] Não somente nesses núcleos precisamos desenvolver a
obra saneadora mas, ainda agora, chegam-se notícias alarmantes de Damasco, a
requerem providências imediatas. Localizam-se ali perigosos elementos. Um
velho, chamado Ananias, lá está perturbando a vida de quantos necessitam de paz
nas sinagogas. Não é justo que o mais alto tribunal da raça se desinteresse das
coletividades israelitas noutros setores. Proponho, então, estendermos o
benefício dessa campanha a outras cidades. Para esse fim, ofereço todos os meus
préstimos pessoais, sem ônus à causa que servimos. Bastar-me-á, tão só, o
necessário documento de habilitação, a fim de acionar todos os recursos que me
pareçam acertados, inclusive o da própria pena de morte, quando se julgue
necessária e oportuna.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
184. Tem o Espírito a faculdade de escolher o mundo onde
passe a habitar?
“Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para
este ou aquele e pode obtê-lo, se o merecer, porquanto a
acessibilidade dos mundos, para os Espíritos, depende do
grau da elevação destes.”
a) — Se o Espírito nada pedir, que é o que determina o
mundo em que ele reencarnará?
“O grau da sua elevação.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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