"Pois nós somos um santuário do Deus vivo." -( Paulo - II Coríntios, 6: 16 )-
Amados irmãos, bom dia!
Criados à forma do nosso Criador, cabe a cada um buscar imitá-lo em sua perfeição através da prática dos ensinamentos do nosso Mestre Jesus. Só assim viveremos a vida em plenitude, graça e felicidade. Que não sejamos o joio no meio do trigo.
“Nessa epístola, encontramos
os seguintes assuntos:
a) desejo de Paulo de viajar a
Roma para encontrar com os membros desta a igreja cristã;
b) o homem justificado pela fé
está a caminho da salvação;
c) combate a idolatria e vida
dissoluta dos gentios e impenitência dos judeus.
Paulo se encontrava em
Corinto, em vias de partir para Jerusalém, quando escreveu a sua epístola aos
romanos (no inverno de 55–56 d.C.). Por essa carta se percebe que Paulo não
esteve presente, nem fundou a igreja cristã de Roma, como já se pensou no
passado. Na verdade, parece que ele tinha escassas informações a respeito dessa
comunidade. As [...] raras alusões de sua epístola deixam apenas vislumbrar uma
comunidade em que os convertidos do Judaísmo e do paganismo correm o perigo de
se desentenderem. Assim, para preparar sua chegada acha útil enviar por sua
patrona Febe (Rm 16:1) uma carta em que expõe sua solução do problema
judaísmo-cristianismo, tal como acaba de amadurecer devido à crise gálata.
Romanos“[...] oferece explanação continuada, em que algumas grandes seções se
concatenam harmoniosamente com o auxílio de temas que primeiro anunciam e
depois são retomados.” Não existem dúvidas relacionadas à autenticidade da
epístola aos romanos. Apenas se tem perguntado se os capítulos 15 e 16 não
teriam sido acrescentados posteriormente. Supõe-se que o capítulo 16, repleto
de saudações, teria sido, originalmente, um bilhete que o apóstolo enviou à
igreja cristã de Éfeso. O desenvolvimento das ideias sobre a fé é, nessa carta,
mais elaborado e mais completo do que em qualquer outra, escrita por Paulo.
Neste sentido, começa por afirmar que não se envergonha do Evangelho, porque
ele é força de Deus para a salvação de todos os que creem, independentemente se
é judeu ou grego. “O justo viverá pela fé”, afirma (Romanos, 1: 16-17) Em
seguida, apresenta uma tese e ardorosa defesa sobre a salvação do homem pela fé
(Romanos, 1 a 5). Os membros da igreja cristã romana, formada de judeus e gentílicos
convertidos ao Cristianismo, se desentendiam continuamente. O motivo básico,
que produzia intranquilidade a Paulo, era o culto, idolatria e costumes que os
romanos e demais gentios tinham dificuldades de abandonar: “E, como eles se não
importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento
perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda
iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja,
homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores,
aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem
afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia. [...] E bem sabemos que o
juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó
homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu,
escaparás ao juízo e Deus? (Rm 1:28-31; 2:2-3).” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
196. Não podendo os Espíritos aperfeiçoar-se, a não ser por
meio das tribulações da existência corpórea, segue-se
que a vida material seja uma espécie de crisol ou de
depurador, por onde têm que passar todos os seres do
mundo espírita para alcançarem a perfeição?
“Sim, é exatamente isso. Eles se melhoram nessas provas,
evitando o mal e praticando o bem; porém, somente ao
cabo de mais ou menos longo tempo, conforme os esforços
que empreguem; somente após muitas encarnações ou
depurações sucessivas, atingem a finalidade para que
tendem.”
a) — É o corpo que influi sobre o Espírito para que este
se melhore, ou o Espírito que influi sobre o corpo?
“Teu Espírito é tudo; teu corpo é simples veste que
apodrece: eis tudo.”
O suco da vide nos oferece um símile material dos diferentes
graus da depuração da alma. Ele contém o licor que se chama
espírito ou álcool, mas enfraquecido por uma imensidade de matérias
estranhas, que lhe alteram a essência. Esta só chega à
pureza absoluta depois de múltiplas destilações, em cada uma
das quais se despoja de algumas impurezas. O corpo é o alambique
em que a alma tem que entrar para se purificar. Às matérias
estranhas se assemelha o perispírito, que também se depura, à
medida que o Espírito se aproxima da perfeição.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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