segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Epístola aos Romanos


"Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes." -( Lucas, 8: 28 )-



Amados irmãos, bom dia!
Os que vivem na luz expressam a clareza da vida àqueles que ainda caminham nas trevas da ignorância. Como filhos da luz somos chamados a iluminar os caminhos dos que se encontram mais atrasados que nós no caminho da evolução. Busquemos sempre os ensinamentos do nosso Mestre Jesus a fim de que sua presença seja viva em nós.








“Nessa epístola, encontramos os seguintes assuntos:
a) desejo de Paulo de viajar a Roma para encontrar com os membros desta a igreja cristã;
b) o homem justificado pela fé está a caminho da salvação;
c) combate a idolatria e vida dissoluta dos gentios e impenitência dos judeus.

Paulo se encontrava em Corinto, em vias de partir para Jerusalém, quando escreveu a sua epístola aos romanos (no inverno de 55–56 d.C.). Por essa carta se percebe que Paulo não esteve presente, nem fundou a igreja cristã de Roma, como já se pensou no passado. Na verdade, parece que ele tinha escassas informações a respeito dessa comunidade. As [...] raras alusões de sua epístola deixam apenas vislumbrar uma comunidade em que os convertidos do Judaísmo e do paganismo correm o perigo de se desentenderem. Assim, para preparar sua chegada acha útil enviar por sua patrona Febe (Rm 16:1) uma carta em que expõe sua solução do problema judaísmo-cristianismo, tal como acaba de amadurecer devido à crise gálata. Romanos“[...] oferece explanação continuada, em que algumas grandes seções se concatenam harmoniosamente com o auxílio de temas que primeiro anunciam e depois são retomados.” Não existem dúvidas relacionadas à autenticidade da epístola aos romanos. Apenas se tem perguntado se os capítulos 15 e 16 não teriam sido acrescentados posteriormente. Supõe-se que o capítulo 16, repleto de saudações, teria sido, originalmente, um bilhete que o apóstolo enviou à igreja cristã de Éfeso. O desenvolvimento das ideias sobre a fé é, nessa carta, mais elaborado e mais completo do que em qualquer outra, escrita por Paulo. Neste sentido, começa por afirmar que não se envergonha do Evangelho, porque ele é força de Deus para a salvação de todos os que creem, independentemente se é judeu ou grego. “O justo viverá pela fé”, afirma (Romanos, 1: 16-17) Em seguida, apresenta uma tese e ardorosa defesa sobre a salvação do homem pela fé (Romanos, 1 a 5). Os membros da igreja cristã romana, formada de judeus e gentílicos convertidos ao Cristianismo, se desentendiam continuamente. O motivo básico, que produzia intranquilidade a Paulo, era o culto, idolatria e costumes que os romanos e demais gentios tinham dificuldades de abandonar: “E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia. [...] E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo e Deus? (Rm 1:28-31; 2:2-3).” -( FEB - EADE )- 




Estudo do Livro dos Espíritos






195. A possibilidade de se melhorarem noutra existência não será de molde a fazer que certas pessoas perseverem no mau caminho, dominadas pela idéia de que poderão corrigir-se mais tarde? 

“Aquele que assim pensa em nada crê e a idéia de um castigo eterno não o refrearia mais do que qualquer outra, porque sua razão a repele, e semelhante idéia induz à incredulidade a respeito de tudo. Se unicamente meios racionais se tivessem empregado para guiar os homens, não haveria tantos cépticos. De fato, um Espírito imperfeito poderá, durante a vida corporal, pensar como dizes; mas, liberto que se veja da matéria, pensará de outro modo, pois logo verificará que fez cálculo errado e, então, sentimento oposto a esse trará ele para a sua nova existência. É assim que se efetua o progresso e essa a razão por que, na Terra, os homens são desigualmente adiantados. Uns já dispõem de experiência que a outros falta, mas que adquirirão pouco a pouco. Deles depende o acelerar-se-lhes o progresso ou retardar-se indefinidamente.” 

O homem, que ocupa uma posição má, deseja trocá-la o mais depressa possível. Aquele, que se acha persuadido de que as tribulações da vida terrena são consequência de suas imperfeições, procurará garantir para si uma nova existência menos penosa e esta idéia o desviará mais depressa da senda do mal do que a do fogo eterno, em que não acredita.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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