"Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes." -( Lucas, 8: 28 )-
Amados irmãos, bom dia!
Os que vivem na luz expressam a clareza da vida àqueles que ainda caminham nas trevas da ignorância. Como filhos da luz somos chamados a iluminar os caminhos dos que se encontram mais atrasados que nós no caminho da evolução. Busquemos sempre os ensinamentos do nosso Mestre Jesus a fim de que sua presença seja viva em nós.
“Nessa epístola, encontramos
os seguintes assuntos:
a) desejo de Paulo de viajar a
Roma para encontrar com os membros desta a igreja cristã;
b) o homem justificado pela fé
está a caminho da salvação;
c) combate a idolatria e vida
dissoluta dos gentios e impenitência dos judeus.
Paulo se encontrava em
Corinto, em vias de partir para Jerusalém, quando escreveu a sua epístola aos
romanos (no inverno de 55–56 d.C.). Por essa carta se percebe que Paulo não
esteve presente, nem fundou a igreja cristã de Roma, como já se pensou no
passado. Na verdade, parece que ele tinha escassas informações a respeito dessa
comunidade. As [...] raras alusões de sua epístola deixam apenas vislumbrar uma
comunidade em que os convertidos do Judaísmo e do paganismo correm o perigo de
se desentenderem. Assim, para preparar sua chegada acha útil enviar por sua
patrona Febe (Rm 16:1) uma carta em que expõe sua solução do problema
judaísmo-cristianismo, tal como acaba de amadurecer devido à crise gálata.
Romanos“[...] oferece explanação continuada, em que algumas grandes seções se
concatenam harmoniosamente com o auxílio de temas que primeiro anunciam e
depois são retomados.” Não existem dúvidas relacionadas à autenticidade da
epístola aos romanos. Apenas se tem perguntado se os capítulos 15 e 16 não
teriam sido acrescentados posteriormente. Supõe-se que o capítulo 16, repleto
de saudações, teria sido, originalmente, um bilhete que o apóstolo enviou à
igreja cristã de Éfeso. O desenvolvimento das ideias sobre a fé é, nessa carta,
mais elaborado e mais completo do que em qualquer outra, escrita por Paulo.
Neste sentido, começa por afirmar que não se envergonha do Evangelho, porque
ele é força de Deus para a salvação de todos os que creem, independentemente se
é judeu ou grego. “O justo viverá pela fé”, afirma (Romanos, 1: 16-17) Em
seguida, apresenta uma tese e ardorosa defesa sobre a salvação do homem pela fé
(Romanos, 1 a 5). Os membros da igreja cristã romana, formada de judeus e gentílicos
convertidos ao Cristianismo, se desentendiam continuamente. O motivo básico,
que produzia intranquilidade a Paulo, era o culto, idolatria e costumes que os
romanos e demais gentios tinham dificuldades de abandonar: “E, como eles se não
importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento
perverso, para fazerem coisas que não convém; estando cheios de toda
iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja,
homicídio, contenda, engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores,
aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes ao pai e à mãe; néscios, infiéis nos contratos, sem
afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia. [...] E bem sabemos que o
juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. E tu, ó
homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu,
escaparás ao juízo e Deus? (Rm 1:28-31; 2:2-3).” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
195. A possibilidade de se melhorarem noutra existência não
será de molde a fazer que certas pessoas perseverem
no mau caminho, dominadas pela idéia de que
poderão corrigir-se mais tarde?
“Aquele que assim pensa em nada crê e a idéia de um
castigo eterno não o refrearia mais do que qualquer outra, porque sua razão a repele, e semelhante idéia induz à incredulidade
a respeito de tudo. Se unicamente meios racionais
se tivessem empregado para guiar os homens, não
haveria tantos cépticos. De fato, um Espírito imperfeito
poderá, durante a vida corporal, pensar como dizes; mas,
liberto que se veja da matéria, pensará de outro modo, pois
logo verificará que fez cálculo errado e, então, sentimento
oposto a esse trará ele para a sua nova existência. É assim
que se efetua o progresso e essa a razão por que, na Terra,
os homens são desigualmente adiantados. Uns já dispõem
de experiência que a outros falta, mas que adquirirão pouco
a pouco. Deles depende o acelerar-se-lhes o progresso
ou retardar-se indefinidamente.”
O homem, que ocupa uma posição má, deseja trocá-la o mais
depressa possível. Aquele, que se acha persuadido de que as tribulações
da vida terrena são consequência de suas imperfeições,
procurará garantir para si uma nova existência menos penosa e
esta idéia o desviará mais depressa da senda do mal do que a do
fogo eterno, em que não acredita.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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