terça-feira, 9 de agosto de 2016

A segunda viagem de Paulo


"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai." -( Paulo aos Filipenses, 4: 8 )-



Amados irmãos, bom dia!
Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção. -( O Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








“Esta viagem ocorreu, possivelmente, entre os anos 50 e 52. Paulo se encontrava em Antioquia (Atos dos Apóstolos, 15:30-35) em companhia do apóstolo Barnabé, do evangelista João Marcos e de mais dois amigos: Silas — cristão da igreja de Antioquia — e Timóteo, discípulo da igreja de Listra (Licaônia), que seriam seus companheiros de viagem, uma vez que Barnabé e Marcos foram pregar em Chipre. Os três viajantes (Paulo, Silas e Timóteo), por onde passavam fundavam igrejas “[...] confirmadas na fé e crescidas em número, de dia a dia” (Atos dos Apóstolos, 16:4-5). Mais tarde, os três atravessaram a Frígia, indo até Listra e Icônio. Seguiram para o norte passando pela região da Galácia: Trôade, Filipos, Anfípolis, Bereia chegando à Ásia Menor (Atos dos Apóstolos, 16:6-10). Em Trôade Paulo teve uma visão de um macedônio que pedia-lhe auxílio (Atos dos Apóstolos, 16:9-10). Ao acordar, seguiu viagem para a Macedônia que até a sua principal cidade, Filipos, uma colônia romana. Aí, Paulo libertou uma mulher, que praticava a arte da adivinhação, subjugada por um Espírito malévolo. A libertação espiritual da médium, porém, provocou ira nos que se beneficiam das consultas mediúnicas. Assim, aprisionaram Paulo e Silas, levando-os à presença dos magistrados sob alegação que eles estavam perturbando a ordem imposta pelos romanos, relacionada às pregações religiosas. Os dois discípulos sofreram graves agressões físicas, inclusive uma surra de vara, antes de serem jogados na prisão, com os pés amarrados a um cepo (Atos dos Apóstolos, 16: 16-24). À noite, Paulo e Silas puseram-se a orar dentro da prisão. De repente, sobreveio um terremoto de tal intensidade que abalou os alicerces do cárcere. Imediatamente abriram-se todas as portas e os grilhões se soltaram, libertando-os (Atos dos Apóstolos, 16: 25-40). Saindo de Filipos, partiram para Tessalônica, atravessando Anfípolis e Apolônia. Por três sábados seguidos pregou na sinagoga tessalonicense, explicando que Jesus era o Messias aguardado (Atos dos Apóstolos, 17: 1-4). A opinião dos judeus ficou, então, dividida, ocorrendo conflitos que obrigaram Paulo e Silas a partirem para Bereia, onde foram bem recebidos. No entanto, os convertidos de Beréia providenciaram a partida dos dois para Atenas, uma vez que os judeus enfurecidos da Tessalônica haviam seguido Paulo e Silas para prendê-los (Atos dos Apóstolos, 17:10-14).


O sonho de Paulo era pregar em Atenas, terra dos filósofos e de homens cultos. A sua pregação no areópago, no entanto, a despeito de fervorosa e bela, não mereceu a devida atenção dos intelectuais, vaidosos e superficiais, que zombaram das sinceras convicções do pregador do Cristo, especialmente quando este abordou a questão da ressurreição. Raros, como Dionísio, o areopagita (membro do tribunal, juiz), e uma mulher por nome Dâmaris, ouviram e aceitaram as ideias expostas por Paulo (Atos dos Apóstolos, 17:15-34). O contato de Paulo com os atenienses, no Areópago, apresenta lição interessante aos discípulos novos. [...] É possível que a assembleia o aclamasse com fervor, se sua palavra se detivesse no quadro filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá-lo-ia, então, por sábio [...]. Paulo, todavia, refere-se à ressurreição dos mortos, deixando entrever a gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. Desde esse instante, os ouvintes sentiram-se menos bem e chegaram a escarnecer-lhe a palavra amorosa e sincera, deixando-o quase só. O ensinamento enquadra-se perfeitamente nos dias que correm. Numerosos trabalhadores do Cristo [...] são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionando-lhes a impressão de verdadeiro deserto. Saindo de Atenas, Paulo foi para Corinto, onde conheceu o casal Áquila e Priscilla, judeus recém-chegados da Itália. Ficou quase dois anos em Corinto, pregando na sinagoga e dedicando-se à fabricação de tendas. Muitos se converteram ao Cristianismo e aceitaram Jesus como o Messias (Atos dos Apóstolos, 18:1-4). Em Corinto, ele escreveu as duas cartas aos tessalonicenses. Sendo continuamente hostilizado por alguns judeus, regressa a Antioquia, acompanhado, até Éfeso, por Áquila e Priscila (Atos dos Apóstolos, 18:19-22), permanecendo algum tempo em Cesareia.” -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS 

189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de suas faculdades? 

“Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.”



Que a graça e a paz sejam conosco!

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