"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai." -( Paulo aos Filipenses, 4: 8 )-
Amados irmãos, bom dia!
Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção. -( O Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
“Esta viagem ocorreu,
possivelmente, entre os anos 50 e 52. Paulo se encontrava em Antioquia (Atos
dos Apóstolos, 15:30-35) em companhia do apóstolo Barnabé, do evangelista João
Marcos e de mais dois amigos: Silas — cristão da igreja de Antioquia — e
Timóteo, discípulo da igreja de Listra (Licaônia), que seriam seus companheiros
de viagem, uma vez que Barnabé e Marcos foram pregar em Chipre. Os três
viajantes (Paulo, Silas e Timóteo), por onde passavam fundavam igrejas “[...]
confirmadas na fé e crescidas em número, de dia a dia” (Atos dos Apóstolos,
16:4-5). Mais tarde, os três atravessaram a Frígia, indo até Listra e Icônio.
Seguiram para o norte passando pela região da Galácia: Trôade, Filipos,
Anfípolis, Bereia chegando à Ásia Menor (Atos dos Apóstolos, 16:6-10). Em
Trôade Paulo teve uma visão de um macedônio que pedia-lhe auxílio (Atos dos Apóstolos,
16:9-10). Ao acordar, seguiu viagem para a Macedônia que até a sua principal
cidade, Filipos, uma colônia romana. Aí, Paulo libertou uma mulher, que
praticava a arte da adivinhação, subjugada por um Espírito malévolo. A
libertação espiritual da médium, porém, provocou ira nos que se beneficiam das
consultas mediúnicas. Assim, aprisionaram Paulo e Silas, levando-os à presença
dos magistrados sob alegação que eles estavam perturbando a ordem imposta pelos
romanos, relacionada às pregações religiosas. Os dois discípulos sofreram
graves agressões físicas, inclusive uma surra de vara, antes de serem jogados
na prisão, com os pés amarrados a um cepo (Atos dos Apóstolos, 16: 16-24). À
noite, Paulo e Silas puseram-se a orar dentro da prisão. De repente, sobreveio
um terremoto de tal intensidade que abalou os alicerces do cárcere.
Imediatamente abriram-se todas as portas e os grilhões se soltaram,
libertando-os (Atos dos Apóstolos, 16: 25-40). Saindo de Filipos, partiram para
Tessalônica, atravessando Anfípolis e Apolônia. Por três sábados seguidos
pregou na sinagoga tessalonicense, explicando que Jesus era o Messias aguardado
(Atos dos Apóstolos, 17: 1-4). A opinião dos judeus ficou, então, dividida,
ocorrendo conflitos que obrigaram Paulo e Silas a partirem para Bereia, onde
foram bem recebidos. No entanto, os convertidos de Beréia providenciaram a
partida dos dois para Atenas, uma vez que os judeus enfurecidos da Tessalônica
haviam seguido Paulo e Silas para prendê-los (Atos dos Apóstolos, 17:10-14).
O sonho de Paulo era pregar em
Atenas, terra dos filósofos e de homens cultos. A sua pregação no areópago, no
entanto, a despeito de fervorosa e bela, não mereceu a devida atenção dos
intelectuais, vaidosos e superficiais, que zombaram das sinceras convicções do
pregador do Cristo, especialmente quando este abordou a questão da
ressurreição. Raros, como Dionísio, o areopagita (membro do tribunal, juiz), e
uma mulher por nome Dâmaris, ouviram e aceitaram as ideias expostas por Paulo
(Atos dos Apóstolos, 17:15-34). O contato de Paulo com os atenienses, no
Areópago, apresenta lição interessante aos discípulos novos. [...] É possível
que a assembleia o aclamasse com fervor, se sua palavra se detivesse no quadro
filosófico das primeiras exposições. Atenas reverenciá-lo-ia, então, por sábio
[...]. Paulo, todavia, refere-se à ressurreição dos mortos, deixando entrever a
gloriosa continuação da vida, além das ninharias terrestres. Desde esse
instante, os ouvintes sentiram-se menos bem e chegaram a escarnecer-lhe a
palavra amorosa e sincera, deixando-o quase só. O ensinamento enquadra-se
perfeitamente nos dias que correm. Numerosos trabalhadores do Cristo [...] são
atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se
especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em
afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato,
o riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos,
proporcionando-lhes a impressão de verdadeiro deserto. Saindo de Atenas, Paulo
foi para Corinto, onde conheceu o casal Áquila e Priscilla, judeus
recém-chegados da Itália. Ficou quase dois anos em Corinto, pregando na
sinagoga e dedicando-se à fabricação de tendas. Muitos se converteram ao
Cristianismo e aceitaram Jesus como o Messias (Atos dos Apóstolos, 18:1-4). Em
Corinto, ele escreveu as duas cartas aos tessalonicenses. Sendo continuamente
hostilizado por alguns judeus, regressa a Antioquia, acompanhado, até Éfeso,
por Áquila e Priscila (Atos dos Apóstolos, 18:19-22), permanecendo algum tempo
em Cesareia.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da
plenitude de suas faculdades?
“Não, pois que para o Espírito, como para o homem,
também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é
apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de
seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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