"Também nos gloriamos nas tribulações." Paulo - ( Romanos, 5: 3 )
Amados irmãos, bom dia!
As tribulações sempre veem ao nosso encontro como forma de mostrar o que precisa ser mudado. Seus ensinamentos são preciosos e nunca devemos deixar de observa-los, pois, estão a mostrar que algo precisa ser revisto. Busquemos no exemplo do nosso Mestre Jesus e nos bons Espíritos o auxílio para compreendermos esses ensinamentos e a graça de nos transformarmos com eles.
» O caráter do ministério
cristão
“E graças a Deus, que sempre
nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro
do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se
salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente, cheiro de morte para morte;
mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é
idôneo? Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus;
antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.
[...] E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes,
por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem
de Deus, o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento,
não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.[...]
Como não será de maior glória o ministério do Espírito? [...] Ora, o Senhor é
Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Cor 2:14-17; 3:
4-6, 8 e 17).
» As tribulações decorrentes
da divulgação do Cristianismo
“Pelo que, tendo este
ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes,
rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo
homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. [...] Porque não nos
pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos
servos, por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse
a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, esse tesouro em vasos
de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo
sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a
vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos. E assim nós, que vivemos,
estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se
manifeste também em nossa carne mortal” (2 Cor 4:1-2, 5-11).
» Necessidade do bom ânimo;
deter nas coisas espirituais
“Por isso, não desfalecemos;
mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se
renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para
nós um peso eterno de glória mui excelente, não atentando nós nas coisas que se
veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. [...]Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste
tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por
mãos, eterna, nos céus. E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos
da nossa habitação, que é do céu; se, todavia, estando vestidos, não formos
achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos
carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal
seja absorvido pela vida. Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o
qual nos deu também o penhor do Espírito. Pelo que estamos sempre de bom ânimo,
sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor (2 Cor
4:16-18; 5: 1-6).
» Cuidados com os falsos
profetas
“Mas temo que, assim como a
serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte
corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se
recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não
abraçastes, com razão o sofrereis. Porque penso que em nada fui inferior aos
mais excelentes apóstolos. E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na
ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós. Pequei,
porventura, humilhando-me a mim mesmo, para que vós fôsseis exaltados, porque
de graça vos anunciei o evangelho de Deus?[...] Mas o que eu faço o farei para
cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam,
sejam achados assim como nós. Porque tais falsos apóstolos são obreiros
fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha,
porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que
os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será
conforme as suas obras” (2 Cor 11: 3-7, 12-15).
A epístola aos romanos é uma
maravilhosa apologia à fé, defendida por Paulo, que afirma que o justo viverá
pela fé. Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram
que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos
cultos religiosos. Frequentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes,
respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem
sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é
necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência.
Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo
invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus. Os dias são
ridentes e tranquilos? Tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São
escuros e tristes? Confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não
desabaria. Veio o abandono do mundo? O Pai jamais nos abandona. Chegaram as
enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte? Eles são todos bons
amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela
fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo.
As epístolas aos coríntios
reflete o compromisso de Paulo de sempre confiar e esperar no Cristo, como
também nos aconselha Emmanuel. É natural confiar no Cristo e aguardar nele, mas
que dizer da angústia da alma atormentada no círculo de cuidados terrestres,
esperando egoisticamente que Jesus lhe venha satisfazer os caprichos imediatos?
[...] É imprescindível, portanto, esperar em Cristo com a noção real da
eternidade. A filosofia do imediatismo, na Terra, transforma os homens em
crianças. Não vos prendais à idade do corpo físico, às circunstâncias e
condições transitórias. Indagai da própria consciência se permaneceis com
Jesus. E aguardai o futuro, amando e realizando com o bem, convicto de que a
esperança legítima não é repouso e, sim, confiança no trabalho incessante.” -(
FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
SEXOS NOS ESPÍRITOS
200. Têm sexos os Espíritos?
“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem
da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados
na concordância dos sentimentos.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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