"Embraçando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do maligno." - Paulo - ( Efésios, 6:16 )
Amados irmãos, bom dia!
"Somente a confiança no Poder Maior, na Justiça Vitoriosa, na Sabedoria Divina
consegue anular os dardos invisíveis, inflamados no veneno que intoxica os corações.
Todo trabalhador sincero do Cristo movimenta-se na frente de longa e porfiada luta na
Terra. Golpes da sombra e estiletes da incompreensão cercam-no em todos os lugares. E,
se a bondade conforta e a esperança ameniza, é imprescindível não esquecer que só a fé
representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
» Necessidade da concórdia e
união no Cristo
Paulo suplica aos cristãos “Eu
rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais
todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais
unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer. [...] Porque Cristo
enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras,
para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura
para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
[...]Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós
pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os
gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos
a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1 Cor 1: 10-11;17-18; 22-24).
» A missão dos pregadores
“Pois quem é Paulo e quem é
Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a
cada um? Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. Pelo que nem o
que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora,
o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo
o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus
e edifício de Deus. Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio
arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como
edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já
está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Cor 3:5-11).
» Necessidade de vida moral
reta
“Geralmente, se ouve que há
entre vós fornicação e fornicação tal, qual nem ainda entre os gentios, como é
haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais inchados e nem ao menos vos
entristecestes, por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. [...]
Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim
como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade
e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade. Já por carta vos
tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem” (1 Cor 5:1-2;
7-9). “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não
tocasse em mulher; mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria
mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido. O marido pague à mulher a devida
benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido. [...] Digo, porém, aos
solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se não podem
conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se (1 Cor 7:1-3;
8-9).
» O cristão não é idólatra,
nem faz sacrifícios aos ídolos
“Ora, no tocante às coisas
sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas
o amor edifica. E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como
convém saber. Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele. Assim que, quanto
ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no
mundo e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também
alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na Terra (como há muitos deuses e
muitos senhores), todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para
quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas,
e nós por ele. [...] Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Cor 8: 1-6;
10:14).
» Os dons do Espírito ou carismas
“Acerca dos dons espirituais,
não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios,
levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer
compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema! E
ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Ora, há
diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que
opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que
for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro,
pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a
fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de
maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o de discernir os espíritos; e a
outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas. Mas um
só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer” (1 Cor 12: 1-11).
» A necessidade da caridade
“Ainda que eu falasse as
línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que
soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e
conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda
que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada
disso me aproveitaria. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é
invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta
com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão
aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque,
em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é
perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino,
falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que
cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque, agora, vemos por
espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte,
mas, então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade” (1 Cor
13: 1-13).” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
199. Por que tão frequentemente a vida se interrompe na
infância?
“A curta duração da vida da criança pode representar,
para o Espírito que a animava, o complemento de existência
precedentemente interrompida antes do momento em
que deveria terminar, e sua morte, também não raro,
constitui provação ou expiação para os pais.”
a) — Que sucede ao Espírito de uma criança que morre
pequenina?
“Recomeça outra existência.”
Se uma única existência tivesse o homem e se, extinguindo-se-lhe ela, sua sorte ficasse decidida para a eternidade, qual
seria o mérito de metade do gênero humano, da que morre na
infância, para gozar, sem esforços, da felicidade eterna e com que
direito se acharia isenta das condições, às vezes tão duras, a que
se vê submetida a outra metade? Semelhante ordem de coisas
não corresponderia à justiça de Deus. Com a reencarnação, a
igualdade é real para todos. O futuro a todos toca sem exceção e
sem favor para quem quer que seja. Os retardatários só de si
mesmos se podem queixar. Forçoso é que o homem tenha o merecimento
de seus atos, como tem deles a responsabilidade.
Aliás, não é racional considerar-se a infância como um estado
normal de inocência. Não se vêem crianças dotadas dos piores
instintos, numa idade em que ainda nenhuma influência pode
ter tido a educação? Algumas não há que parecem trazer do berço
a astúcia, a felonia, a perfídia, até pendor para o roubo e para o
assassínio, não obstante os bons exemplos que de todos os lados
se lhes dão? A lei civil as absolve de seus crimes, porque, diz ela, obraram sem discernimento. Tem razão a lei, porque, de fato,
elas obram mais por instinto do que intencionalmente. Donde,
porém, provirão instintos tão diversos em crianças da mesma idade,
educadas em condições idênticas e sujeitas às mesmas influências?
Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade
do Espírito, uma vez que a educação em nada contribuiu para
isso? As que se revelam viciosas, é porque seus Espíritos muito
pouco hão progredido. Sofrem então, por efeito dessa falta de progresso,
as consequências, não dos atos que praticam na infância,
mas dos de suas existências anteriores. Assim é que a lei é uma
só para todos e que todos são atingidos pela justiça de Deus.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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