quarta-feira, 5 de abril de 2017

Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução


“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.”  - Jesus -  ( Lucas, 22:27 )




Amados irmãos, bom dia!
"O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido. O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do  amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora. Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo. Lembra-­te, meu  amigo, de que devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








"A Doutrina Espírita faz ressurgir a mensagem cristã em bases claras e lúcidas, orientando como aplicá-la no dia-a-dia, sem a utilização de simbolismos ou de metáforas. O Espiritismo é considerado o Consolador Prometido porque a sua mensagem, sendo de fácil entendimento, está destinada a todas as  pessoas, sem exceção e, ao mesmo tempo, consola, agasalha, auxilia e esclarece as pessoas que passam por aflições ou que buscam esclarecimento espiritual. Mostra [...] a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. [...] Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança. 

As orientações espíritas ensinam que a pessoa que erra não deve ser julgada, mas amparada. Precisa receber o conforto necessário para saber superar as provações da vida. Este nome [Consolador], significativo e sem ambiguidade, encerra toda uma revelação. Assim, ele previa que os homens teriam necessidade de consolações, o que implica a insuficiência daquelas que eles achariam na crença que iam fundar. Talvez nunca o Cristo fosse tão claro, tão explícito, como nestas últimas palavras, às quais poucas pessoas deram atenção bastante, provavelmente porque evitaram esclarecê-las e aprofundar-lhes o sentido profético. 

No final do versículo 26, consta a seguinte anotação do apóstolo: “que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14:26). Este registro faz referência quanto à chegada do Consolador, mas não explicita a época certa, pois tal acontecimento dependeria do grau de maturidade espiritual existente na Humanidade terrestre. Na segunda metade do século dezenove, o Consolador Prometido chegou ao plano físico, na França, por meio do trabalho incansável de inúmeros médiuns. Sob a coordenação de Allan Kardec, cognome do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, ensinos ditados pelos Espíritos superiores foram organizados na forma de uma doutrina, a Doutrina Espírita, codificada na obra O Livro dos Espíritos, publicada em 18 de abril de 1857. 

Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros  e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra." -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






429. Como pode o sonâmbulo ver através dos corpos opacos? 

“Não há corpos opacos senão para os vossos grosseiros órgãos. Já precedentemente não dissemos que a matéria nenhum obstáculo oferece ao Espírito, que livremente a atravessa? Frequentemente ouvis o sonâmbulo dizer que vê pela fronte, pelo punho, etc., porque, achando-vos inteiramente presos à matéria, não compreendeis lhe seja possível ver sem o auxílio dos órgãos. Ele próprio, pelo desejo que manifestais, julga precisar dos órgãos. Se, porém, o deixásseis livre, compreenderia que vê por todas as partes do seu corpo, ou, melhor falando, que vê de fora do seu corpo.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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