quinta-feira, 13 de abril de 2017

Por causa da incredulidade deles


“Mas ide dizer a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai  adiante de vós para a Galiléia.” -( Marcos, 16:7 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Não vos entregueis às sombras da indecisão quando permanecerdes sozinhos ou quando o trabalho se agrave na estrada comum. Ide, confiantes e otimistas, às provações salutares ou às tarefas dilacerantes que esperam por nosso concurso e ação. Decerto, não  seremos quinhoados por  facilidades deliciosas, num mundo onde a ignorância ainda estabelece lamentáveis prisões, mas sigamos felizes no encalço  das obrigações que nos competem, conscientes de que Jesus, amoroso e previdente, já seguiu adiante de nós..." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-  






Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles (Mt 13:57-58). 

"A reação dos praticantes da lei de Moisés foi de certa forma esperada, uma vez que sempre há resistência a uma nova idéia. Em se tratando da mensagem cristã,sobretudo, a oposição foi ferrenha, pois esta contrariava múltiplos interesses. É comum encontrarmos oposição nas pessoas que convivem próximas a nós, quando oferecemos proposta de mudança. A oposição «[...] é sempre proporcional à importância dos resultados previstos, porque, quanto maior ela é, tanto mais numerosos são os interesses que fere.

Jesus vinha proclamar uma doutrina que solaparia pela base os abusos de que viviam os fariseus, os escribas e os sacerdotes do seu tempo. Imolaram-no, portanto, certos de que, matando o homem, matariam a idéia. Esta, porém, sobreviveu, porque era verdadeira; engrandeceu-se, porque correspondia aos desígnios de Deus e, nascida num pequeno e obscuro burgo da Judéia, foi plantar o seu estandarte na capital mesma do mundo pagão, à face dos seus mais encarniçados inimigos, daqueles que mais porfiavam em combatê- la, porque subvertia crenças seculares a que eles se apegavam muito mais por interesse do que por convicção. Lutas das mais terríveis esperavam aí pelos seus apóstolos; foram inumeráveis as vítimas; a idéia, no entanto, avolumou-se sempre e triunfou, porque, como verdade, sobrelevava as que a precederam. 

Irmão X (Humberto de Campos) relata que, após a entrada gloriosa de Jesus em Jerusalém, o «[...] povo judeu suspirava por alguém, com bastante  autoridade, que o libertasse dos opressores. Não seria tempo da redenção de Israel? [...] O romano orgulhoso apertava a Palestina nos braços tirânicos. Por isso Jesus simbolizava a renovação, a promessa. Quem operara prodígios iguais aos dele?

Mesmo entre os sacerdotes e os membros do Sinédrio, a expectativa era grande quanto ao advento do Messias. Percebendo a intenção e os desejos do povo e de alguns dos seus representantes religiosos, Jesus reuniu-se com os doze apóstolos, esclarecendo-os a respeito da situação. Concluída a conversa reservada, seis dos apóstolos se dirigiram cautelosos, à via pública, onde se encontrava um patriarca que se posicionava à frente da multidão. O diálogo que se segue sintetiza a assertiva de Jesus de que “não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa”. 

— Que disse o profeta? — perguntou o patriarca, chefe daquele movimento de curiosidade — explicou-se, afinal? 
— Sim — esclareceu Filipe com benevolência. — E a base do programa de nossa restauração política e social? — Recomendou o Senhor para que o maior seja servo do menor, que todos deveremos amar-nos uns aos outros. — O sinal do movimento? — Indagou o ancião de olhos lúcidos. — Estará justamente no amor e no sacrifício de cada um de nós — replicou o apóstolo, humilde. — Dirigir-se-á imediatamente a César, fundamentando o necessário protesto? — Disse-nos para confiarmos no Pai e crermos também nele, nosso Mestre e Senhor. — Não se fará, então, exigência alguma? — exclamou o patriarca, irritado. — Aconselhou-nos a pedir ao céu o que for necessário e afirmou que seremos atendidos em seu nome. — Explicou Filipe, sem se perturbar. Entreolharam-se, admirados, os circunstantes. — E a nossa posição? — resmungou o velho — não somos o povo escolhido na Terra? Muito calmo, o apóstolo esclareceu: — Disse o Mestre que não somos do mundo e por isso o mundo nos aborrecerá, até que o seu Reino seja estabelecido.[...] — Não te disse, Jafet? — falou um antigo fariseu ao patriarca. — Tudo isso é uma farsa. [...] Desde essa hora, compreendendo que Jesus cumpria, acima de tudo, a Vontade de Deus, longe de qualquer disputa com os homens, a multidão abandonou-o. [...] E, desde esse instante, a perseguição do Sinédrio tomou vulto e o Messias, sozinho com a sua dor e com a sua lealdade, experimentou a prisão, o abandono, a injustiça, o açoite, a ironia e a crucificação. Essa, foi uma das últimas lições dEle, entre as criaturas, dando-nos a conhecer que é muito fácil cantar hosanas a Deus, mas muito difícil cumprir-lhe a Divina Vontade, com o sacrifício de nós mesmos." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






437. Posto que o que se dá, nos fenômenos sonambúlicos, é que a alma se transporta, como pode o sonâmbulo experimentar no corpo as sensações do frio e do calor existentes no lugar onde se acha sua alma, muitas vezes bem distante do seu invólucro? 

“A alma, em tais casos, não tem deixado inteiramente o corpo; conserva-se-lhe presa pelo laço que os liga e que então desempenha o papel de condutor das sensações. Quando duas pessoas se comunicam de uma cidade para outra, por meio da eletricidade, esta constitui o laço que lhes liga os pensamentos. Daí vem que confabulam como se estivessem ao lado uma da outra.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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