“É necessário que ele cresça e que eu diminua.” - João Batista - ( João, 3:30 )
Amados irmãos, bom dia!
"Há sempre um desejo forte de propaganda construtiva no coração dos
crentes sinceros. Se realmente desejas estender as claridades de tua fé, lembra-te de que o
Mestre precisa crescer em teus atos, palavras e pensamentos, no convívio com todos
os que te cercam o coração. Somente nessa diretriz é possível atender ao Divino
Administrador e servir aos semelhantes, curando-se a hipertrofia congenial do “eu”. -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Jesus também anuncia que “todas essas coisas são o princípio das dores”.
Trata-se, portanto, de movimentos que marcam o atual período de transição,
no qual estamos mergulhados, porém fundamentais para que se estabeleça, no
futuro, a era da regeneração humana.
A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos. Os homens,
com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto
de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso
progresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade,
que lhes assegurem o bem-estar moral. Não poderiam consegui-lo nem com as
suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, restos de outra idade, boas para
certa época, suficientes para um estado transitório, mas que, havendo dado tudo o que
comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteligência
o de que os homens necessitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso
destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho.
Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui ou ali, não lhe deis
crédito, porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais
e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (Mt, 24: 23-24)
As principais características que assinalam o período de transição são ocorrências
de flagelos destruidores, naturais ou provocados pelo homem, como
terremotos, maremotos, erupções vulcânicas, acidentes de graves proporções,
guerras e demais conflitos bélicos, epidemias ou pandemias etc. Essas calamidades
estão acompanhadas, em geral, pela degradação moral e dissolução
dos bons costumes, situação típica dos conflitos de moralidade existentes nos
momentos de transformação social.
Almas generosas e caridosas estarão presentes no momento de transição,
empenhadas em minorar o sofrimento dos seus irmãos em humanidade.
Por
outro lado, surgirão aproveitadores de todo tipo que, à semelhança das aves de
rapina, se alimentarão do sofrimento presente no Planeta. São Espíritos inescrupulosos
e mentirosos que nos fazem recordar, também, outro ensinamento
de Jesus: “pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias” (Mt 24:28).
É preciso agir com muito cuidado para não sermos por eles envolvidos e
enganados, sobretudo porque, submetidos ao peso das provações, estaremos
mais expostos e mais fragilizados.
Apresentando a imagem do cadáver e das águias, referia-se o Mestre à necessidade dos
homens penitentes, que precisam recursos de combate à extinção das sombras em que se mergulham. Não se elimina o pântano, atirando-lhe flores. Os corpos apodrecidos
no campo atraem corvos que os devoram. Essa figura, de alta significação simbológica,
é um dos mais fortes apelos do Senhor, conclamando os servidores do Evangelho aos
movimentos do trabalho santificante. [...] É imprescindível lembrar sempre que as aves
impiedosas se ajuntarão em torno de cadáveres ao abandono. Os corvos se aninham
noutras regiões, quando se alimpa o campo em que permaneciam. [...] Luta contra os
cadáveres de qualquer natureza que se abriguem em teu mundo interior. Deixa que o
divino sol da espiritualidade te penetre, pois, enquanto fores ataúde de coisas mortas,
serás seguido, de perto, pelas águias da destruição." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
446. Poderiam tais fenômenos adequar-se às idéias
materialistas?
“Aquele que os estudar de boa-fé e sem prevenções não
poderá ser materialista, nem ateu.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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