domingo, 6 de março de 2016

A prece de Ismália


"E, sobre tudo isso, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição." -( Paulo aos Colossenses, 3: 14 )-



Amados irmãos, bom dia!
"Renovemo-nos no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes."  Nesse sentido, comecemos nossa semana com nossos corações alegres.





Trecho da prece de Ismália*

“Senhor! (...) dignai-vos assistir os nossos humildes tutelados, enviando-nos a luz de vossas bênçãos santificantes.
Aqui estamos, prontos para executar vossa vontade, sinceramente dispostos a secundar vossos altos desígnios.
Conosco, Pai, reúnem-se os irmãos que ainda dormem, anestesiados pela negação espiritual a que se entregaram no mundo. Despertai-os, Senhor, se é de vossos desígnios sábios e misericordiosos, despertai-os do sono doloroso e infeliz.
Acordai-os para a responsabilidade, para a noção dos deveres justos!...
Magnânimo Rei, apiedai-vos de vossos súditos sofredores;
Criador compassivo, levantai as vossas criaturas caídas;
Pai Justo, desculpai vossos filhos desventurados!
Permiti caia o orvalho do vosso amor infinito sobre o nosso modesto Posto de Socorro!...
Seja feita a vossa vontade acima da nossa, mas se é possível, Senhor, deixai que os nossos doentes recebam um raio vivificante do sol da vossa bondade!...” [...]
“Temos, ao nosso lado, Senhor, infortunadas mães que não souberam descobrir o sentido sublime da fé, resvalando, imprudentemente, nos despenhadeiros da indiferença criminosa; pais que não conseguiram ultrapassar a materialidade no curso da existência humana, incapazes de ver a formosa missão que lhes confiastes; cônjuges desventurados pela incompreensão de vossas leis augustas e generosas; jovens que se entregaram, de corpo e alma, aos alvitres da ilusão!... Muitos deles, atolaram-se no pantanal do crime, agravando débitos dolorosos! Agora dormem, Pai, à espera de vossos desígnios santos. Sabemos, contudo, Senhor, que este sono não traduz repouso do pensamento... Quase todos os nossos asilados são vítimas de terríveis pesadelos, por terem olvidado, no mundo material, os vossos mandamentos de amor e sabedoria. Sob a imobilidade aparente, movimenta-se-lhes o Espírito, entre aflições angustiosas que, por vezes, não podemos sondar. São eles, Pai, vossos filhos transviados e nossos companheiros de luta, necessitados de vossa mão paternal para o caminho! Quase todos se desviaram da senda reta, pelas sugestões da ignorância que, como aranha gigantesca dos círculos carnais, tece os fios da miséria, enredando destinos e corações! [...] Sabemos que vossa bondade nunca falha e esperamos confiantes a bênção de vida e luz!...”



Estudo do Livro dos Espíritos






33. A mesma matéria elementar é suscetível de experimentar todas as modificações e de adquirir todas as propriedades? 

“Sim e é isso o que se deve entender, quando dizemos que tudo está em tudo!”1 

O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos simples são meras modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade em que ainda nos achamos de remontar, a não ser pelo pensamento, a esta matéria primária, esses corpos são para nós verdadeiros elementos e podemos, sem maiores conseqüências, tê-los como tais, até nova ordem. 

a) — Não parece que esta teoria dá razão aos que não admitem na matéria senão duas propriedades essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as demais propriedades não passam de efeitos secundários, que variam conforme à intensidade da força e à direção do movimento? 

“É acertada essa opinião. Falta somente acrescentar: e conforme à disposição das moléculas, como o mostra, por exemplo, um corpo opaco, que pode tornar-se transparente e vice-versa.”

1 Este princípio explica o fenômeno conhecido de todos os magnetizadores e que consiste em dar-se, pela ação da vontade, a uma substância qualquer, à água, por exemplo, propriedades muito diversas: um gosto determinado e até as qualidades ativas de outras substâncias. Desde que não há mais de um elemento primitivo e que as propriedades dos diferentes corpos são apenas modificações desse elemento, o que se segue é que a mais inofensiva substância tem o mesmo princípio que a mais deletéria. Assim, a água, que se compõe de uma parte de oxigênio e de duas de hidrogênio, se torna corrosiva, duplicando-se a proporção do oxigênio. Transformação análoga se pode produzir por meio da ação magnética dirigida pela vontade. 

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