"E as palavras lhes pareciam como desvarios, e não as creram." -( Lucas, 24: 11 )-
Amados irmãos, bom dia!
Busquemos antes de tudo, manter o coração puro e os sentidos atentos, a fim de não sermos enganados quanto aos ensinamentos do nosso Mestre Jesus. O erro é da criatura. A faculdade mediúnica não pode, assim, responsabilizar-se pela atitude daqueles que a utilizam nos atos de ignorância e superstição, maldade e fanatismo.
Peçamos a Ele a graça do entendimento e a orientação dos bons Espíritos.Mediunidade e alienação mental (*)
“Quantos não se resignam com as verdades que a Doutrina
Espírita veio descerrar à mente humana, há mais de um século, dizem,
inconscientemente, que a mediunidade gera a loucura. E multiplicam teorias
complicadas que lhes justifiquem o modo de pensar, observando-a simplesmente
como “estado mórbido”, dando a idéia de especialistas que apenas examinassem os
problemas do homem natural através do homem doente. * Considerando-se a
mediunidade como percepção peculiar à estrutura psíquica de cada um de nós,
encontrá-la-emos, nos mais diversos graus, em todas as criaturas. À vista
disso, podemos situá-la facilmente no campo da personalidade, entre os demais
sentidos de que se serve o Espírito a fim de expressar-se e evolver para a vida
superior. Não ignoramos, porém, que os sentidos transviados conduzem fatalmente
à deturpação e ao desvario. Os olhos são auxiliares imediatos dos espiões e dos
criminosos que urdem a guerra e povoam as penitenciárias; contudo, por esse
motivo, não podem ser acusados como fatores de delinquência. Os ouvidos são
colaboradores diretos da crueldade e da calúnia que suscitam a degradação
social, mas não apresentam, em si mesmos, semelhantes desequilíbrios. As mãos,
quando empregadas na fabricação de bombas destruidoras, são operárias da morte;
entretanto, não deixam de ser os instrumentos sublimes da inteligência em todas
as obras-primas da Humanidade. O sexo, que constrói o lar em nome de Deus, por
toda parte é vítima de tremendos abusos pelos quais se amplia terrivelmente o
número de enfermos cadastrados nos manicômios; contudo, isso não é razão para
que se lhe deslustre a missão divina. A manifestação é da instrumentalidade. O
erro é da criatura. A faculdade mediúnica não pode, assim, responsabilizar-se
pela atitude daqueles que a utilizam nos atos de ignorância e superstição,
maldade e fanatismo. E qual acontece aos olhos e aos ouvidos, às mãos e ao sexo
que dependem do comando mental, a mediunidade, acima de tudo, precisa
levantar-se e esclarecer-se, edificar-se e servir, com bases na educação.” -(
FEB - ESDE - Tomo único )-
Prece de Dr. Carneiro de Campos*
“Jesus, Mestre Incomparável: Aqui estamos, os Teus discípulos
imperfeitos, pois que fazemos apenas e desordenadamente o que nos foi
recomendado. Permanece em nós a aspiração de amar e servir mais e melhor. Ajuda-nos
a consegui-lo, não obstante os nossos teimosos limites. Muitas vezes temos
prometido renovar-nos para ascender, mas apesar disso não nos dispusemos a
romper as algemas que nos retêm nos charcos das paixões. Hoje, no entanto,
brilha em nosso íntimo diferente chama de entusiasmo e fé, apontando-nos o rumo
libertador. Desejamos agradecer-Te, Senhor, a incessante ajuda com que nos
honraste durante estes dias de atividade grave. Jamais nos faltaram inspiração,
apoio e discernimento para agir com equilíbrio. Se houve dificuldades para os
que as geraram, rogamos misericórdia. Abençoa, Jesus, todos aqueles que
partilharam das nossas preocupações e tarefas, infundindo-lhes ânimo superior e
disposição para o bem, especialmente naqueles que saíram da treva e se dispõem
à renovação. Tem piedade deles, os irmãos recém-chegados da ignorância.
Compadece-Te, também, daqueles outros que se demoram na demência do egoísmo e
da presunção, esquecidos de Ti. Roga a Nosso Pai por eles e por nós, os filhos
do Calvário, que nos consideramos ainda. Despede-nos em Tua paz e prossegue
conosco, pois que, sem Ti, é-nos impossível seguir com segurança na direção do
porto da paz.”
* FRANCO, Divaldo Pereira. Trilhas da libertação. Pelo
Espírito Manoel P. de Miranda. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo:
Considerações últimas, p. 327.
Estudo do Livro dos Espíritos
38. Como criou Deus o Universo?
“Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela
sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente
do que estas belas palavras da Gênese – ‘Deus disse:
Faça-se a luz e a luz foi feita.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário