"Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura." -( Paulo aos Hebreus, 13: 14 )-
Amados irmãos, bom dia!
A todos os instantes somos lembrados que devemos "buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça." Em cada gesto temos a oportunidade de vivenciá-lo. Nossa felicidade é possível desde já, pois, os que "confiam no Senhor são como os montes de Sião que não podem ser abalados".
“A literatura espírita é plena
de fatos de sonambulismo. Como exemplificação, eis o relato de um deles, nas
próprias palavras de Allan Kardec, conforme consta na Revista Espírita:
Residindo em Bercy, na Rua
Charenton, 43, o Sr. Marillon havia desaparecido desde o dia 13 de janeiro
último. Todas as pesquisas para descobrir o seu paradeiro foram infrutíferas;
nenhuma das pessoas na casa das quais estava habituado a ir o tinham visto;
nenhum negócio podia motivar sua ausência prolongada. Por outro lado, seu
caráter, sua posição e seu estado mental afastavam qualquer idéia de suicídio.
Restava a possibilidade de que tivesse sido vítima de um crime ou de um
acidente; nesta última hipótese, porém, teria sido facilmente reconhecido e
levado para sua casa, ou pelo menos, despachado para o necrotério. Todas as
probabilidade apontavam, pois, para um crime, nele se firmando o pensamento,
tanto mais quanto o Sr. Marillon havia saído para fazer um pagamento. Mas onde
e como o crime havia sido cometido? Ninguém o sabia. Sua filha recorreu, então,
a uma sonâmbula, a Sra. Roger que em muitas outras situações semelhantes dera
provas de notável lucidez, que nós mesmos constatamos. A Sra. Roger seguiu o
Sr. Marillon desde a saída da casa dele, às três horas da tarde, até cerca de
sete horas da noite, quando ele se dispunha a voltar. Viu-o descer às margens
do Sena para satisfazer a uma urgente necessidade, sendo aí acometido de um
ataque de apoplexia. Ela descreveu tê-lo visto cair sobre uma pedra, abrir uma
fenda na fronte e depois rolar dentro d’água; não se tratou, pois, nem de
suicídio, nem de crime; ainda havia dinheiro e uma chave dentro do bolso de seu
paletó. A sonâmbula indicou o local do acidente, acrescentando que o corpo não
mais se encontrava no local, em virtude de ter sido arrastado facilmente pela
correnteza. Encontraram-no, com efeito, no local assinalado. Tinha a ferida
indicada na fronte, a chave e o dinheiro estavam no bolso e a posição de suas
roupas indicava claramente que a sonâmbula não se havia enganado quanto ao
motivo que o levara à beira do rio. Diante de tantos detalhes, perguntamos onde
se poderia ver a transmissão de um pensamento qualquer.” -( FEB - ESDE - Tomo
único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?
“Não; de modo algum se assemelham.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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