sexta-feira, 25 de março de 2016

Morte aparente


"Sigamos, pois, as coisas que contribuem para a paz e para a edificação de uns para com os outros." - ( Paulo aos Romanos, 14: 19 ) -



Amados irmãos, bom dia!
Auxiliemos e edifiquemos, é a isso que somos chamados a cada novo dia. Coloquemos em prática os ensinamentos que nos tornam irmãos e filhos da Luz. Assim, estaremos contribuindo para a construção do mundo de paz e amor a que fomos criados.








“São vários os episódios envolvendo os fenômenos estudados. Trazemos, ainda, para reflexão, o ocorrido com a médium Yvonne A. Pereira e por ela relatado no seu livro Recordações da Mediunidade.  


Morte aparente


Tendo vindo ao mundo na noite de Natal, 24 de dezembro, a 23 de janeiro, durante um súbito acesso de tosse, em que sobreveio sufocação, fiquei como morta. Tudo indica que, em existência pretérita, eu morrera afogada por suicídio, e aquela sufocação, no primeiro mês do meu nascimento, nada mais seria que um dos muitos complexos que acompanham o Espírito do suicida, mesmo quando reencarnado, reminiscências mentais e vibratórias que o traumatizam por períodos longos, comumente. Durante seis horas consecutivas permaneci com rigidez cadavérica, o corpo arroxeado, a fisionomia abatida e macilenta do cadáver, os olhos aprofundados, o nariz afilado, a boca cerrada e o queixo endurecido, enregelada, sem respiração e sem pulso. O único médico da localidade – pequena cidade do Sul do Estado do Rio de Janeiro, hoje denominada Rio das Flores, mas então chamada Santa Teresa de Valença –, o único médico e o farmacêutico, examinando-me, constataram a morte súbita por sufocação, à falta de outra ‘‘causa mortis’’ mais lógica. A certidão de óbito foi, portanto, legalmente passada.[...] Eu era recém-chegada na família e, por isso, ao que parece, “minha morte” não abalava o sentimento de ninguém, pois, havendo ao todo vinte e oito pessoas na residência rural de minha avó materna, onde nasci, porquanto a família se havia reunido para as comemorações do Natal e do Ano-Novo, ninguém demonstrava pesar pelo acontecimento, muito ao contrário do que se passara na residência do fariseu Jairo, há quase dois mil anos... Vestiram-me então de branco e azul, como o “Menino Jesus”, com rendinhas prateadas na túnica de cetim, faixas e estrelinhas, e me engrinaldaram a fronte com uma coroa de rosinhas brancas. [...] A eça mortuária, uma mesinha com toalhas rendadas, com as velas e o crucifixo tradicional, encontrava-se à minha espera, solenemente preparada na sala de visitas. Nem minha mãe chorava. Mas esta não chorava porque não acreditava na minha morte. Opunha terminantemente que me expusessem na sala e encomendassem o caixão mortuário. A fim de não excitá-la, deixaram-me no berço mesmo, [...] mas encomendaram o caixãozinho, todo branco, bordado de estrelinhas e franjas douradas... Minha mãe, então, quando havia já seis horas que eu me encontrava naquele estado insólito, conservando-se ainda católica romana, por aquele tempo, e vendo que se aproximava a hora do enterro, retirou-se para um aposento solitário da casa, fechou-se nele, acompanhou-se de um quadro com estampa representando Maria, Mãe de Jesus, e, com uma vela acesa, prostrou-se de joelhos ali, sozinha, e fez a invocação seguinte, concentrando-se em preces durante uma hora: -” Maria Santíssima, Santa Mãe de Jesus e nossa Mãe, vós, que também fostes mãe e passastes pelas aflições de ver padecer e morrer o vosso Filho sob os pecados dos homens, ouvi o apelo da minha angústia e atendei-o, Senhora, pelo amor do vosso Filho: Se minha filha estiver realmente morta, podereis levá-la de retorno a Deus, porque eu me resignarei à inevitável lei da morte. Mas se, como creio, ela estiver viva, apenas sofrendo um distúrbio cuja causa ignoramos, rogo a vossa intervenção junto a Deus Pai para que ela torne a si, a fim de que não seja sepultada viva. E como prova do meu reconhecimento por essa caridade que me fareis eu vo-la entregarei para sempre. Renunciarei aos meus direitos sobre ela a partir deste momento! Ela é vossa! Eu vo-la entrego! E seja qual for o destino que a esperar, uma vez retorne à vida, estarei serena e confiante, porque será previsto pela vossa proteção.” [...] Entrementes, ao se retirar do aposento, onde se dera a comunhão com o Alto, minha mãe abeirou-se do meu insignificante fardo carnal [...] e tocou-o carinhosamente com as mãos, repetidas vezes, como se transmitisse energias novas através de um passe. Então, um grito estridente, como de susto, de angústia, acompanhado de choro inconsolável de criança, surpreendeu as pessoas presentes. Minha mãe, provável veículo dos favores caritativos de Maria de Nazaré, levantou-me do berço e despiu-me a mortalha, verificando que a grinalda de rosinhas me ferira a cabeça.


Os casos acima relatados são perfeitamente explicáveis à luz dos ensinamentos sintetizados no item 1 destes, o que nos leva a identificar, nos fenômenos de letargia e catalepsia, por mais estranhos que pareçam, apenas fatos naturais resultantes do processo de emancipação da alma.” -( FEB - ESDE - Tomo único )- 




Estudo do Livro dos Espíritos








DIVERSIDADE DAS RAÇAS HUMANAS 


52. Donde provêm as diferenças físicas e morais que distinguem as raças humanas na Terra? 

“Do clima, da vida e dos costumes. Dá-se aí o que se dá com dois filhos de uma mesma mãe que, educados longe um do outro e de modos diferentes, em nada se assemelharão, quanto ao moral.”




Que a graça e a paz sejam conosco!


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