"Perseverai em oração, velando nela com ação de graças." -( Paulo aos Colossenses, 4: 2 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Transformemos nossas misérias em lições", a fim de que nossa reforma íntima seja realizada. Busquemos em nosso Mestre Jesus e nos bons Espíritos a fonte do entendimento que nos guia e sustenta.
O processo obsessivo: O Obsidiado
“A Doutrina Espírita nos informa que, antes de tudo, o
obsidiado é vítima de si mesmo; sendo descrito no dicionário como: importunado,
atormentado, perseguido. Segundo Joanna de Ângelis, Prisão interior, [...]
‘‘Cela pessoal’’, onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação,
acomodada aos vícios, cristalizada nos erros. [...] Obsidiados! Cada um deles
traz consigo um infinito de problemas que não sabe precisar. [...] O obsidiado
é o algoz de ontem e que agora se apresenta como vítima. Ou então é o comparsa
de crimes, que o cúmplice das sombras não quer perder, tudo fazendo por
cerceá-lo em sua trajetória. As provações que o afligem representam
oportunidade de reajuste, alertando-o para a necessidade de se moralizar,
porquanto, sentindo-se açulado pelo verdugo espiritual, mais depressa se
conscientizará da grandiosa tarefa a ser realizada: transformar o ódio em amor,
a vingança em perdão, e humilhar-se, para também ser perdoado. O Evangelho nos
traz inúmeros exemplos de obsidiados, como os seguintes, citados por Emmanuel.
Relata Mateus que os obsidiados gerasenos chegavam a ser ferozes; refere-se
Marcos ao obsidiado de Cafarnaum, de quem desventurado obsessor se retira
clamando contra o Senhor em grandes vozes; narra Lucas o episódio em que Jesus
realizara a cura de um jovem lunático, do qual se afasta o perseguidor
invisível, logo após arrojar o doente ao chão, em convulsões epileptóides; e
reporta-se João a israelitas positivamente obsidiados, que apedrejam o Cristo,
sem motivo, na chamada Festa da Dedicação. Entre os que lhe comungam a estrada,
surgem obsessões e psicoses diversas. Maria de Magdala, que se faria a
mensageira da ressurreição, fora vítima de entidades perversas. Pedro sofria de
obsessão periódica. Judas era enceguecido em obsessão fulminante. Caifás
mostrava-se paranóico. Pilatos tinha crises de medo. No dia da crucificação,
vemos o Senhor rodeado por obsessões de todos os tipos, a ponto de ser
considerado, pela multidão, inferior a Barrabás, malfeitor e obsesso vulgar. E,
por último, como se quisesse deliberadamente legar-nos preciosa lição de
caridade para com os alienados mentais, declarados ou não, que enxameiam no
mundo, o Divino Amigo prefere partir da Terra na intimidade de dois ladrões,
que a Ciência de hoje classificaria por cleptomaníacos pertinazes.” -( FEB -
ESDE - Tomo único )-
Estudo do Livro dos Espíritos
ESPAÇO UNIVERSAL
35. O Espaço universal é infinito ou limitado?
“Infinito. Supõe-no limitado: que haverá para lá de seus
limites? Isto te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a
razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se
dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina
esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo.”
Supondo-se um limite ao Espaço, por mais distante que a
imaginação o coloque, a razão diz que além desse limite alguma
coisa há e assim, gradativamente, até ao infinito, porquanto,
embora essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria
Espaço.
Que a graça e a paz sejam conosco!
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