terça-feira, 29 de novembro de 2016

As bem aventuranças II


“E  ele  lhe  disse:  Tem  bom  ânimo,  filha,  a  tua  fé  te  salvou; vai em paz.”  -( Lucas, 8:48 )-




Amados irmãos, bom dia!
"É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram. Diversas vezes, ouvimo-­lo na expressiva afirmação: – “A tua fé te salvou.”   Nos empreendimentos e necessidades de teu  caminho, não te isoles nas posições negativas. Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








Bem-aventurados os simples porque deles é o reino dos Céus (Mt 5:3). 


Bem-aventurados é uma expressão de Jesus que significa “os felizes”, sob o aspecto espiritual. Do ponto de vista material, porém, está mais relacionada às pessoas que possuem bens, poder ou posição de destaque na sociedade. 

Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos Céus e não para os orgulhosos. Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem. [...] 

Dizendo que o reino dos Céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre de espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

A expressão “reino dos Céus” merece maiores esclarecimentos. Durante muito tempo, o vocábulo “céu” foi entendido como um lugar circunscrito. Esta concepção é ainda alimentada por muitos, que costumam delimitá-lo, como regiões superiores dos planos espirituais. “Céus” (no plural ou singular) sugere a ideia de plano mais elevado. As faixas inferiores (“inferno”), por sua vez, são os campos vibracionais trevosos, infelizes. Podemos nos ligar às vibrações superiores quando nosso Espírito se vincula aos componentes da paz e da segurança, no alicerce da humildade operante. Compreendemos, então, que “céu” ou “inferno” são estados de alma, resultantes da harmonia ou dos desequilíbrios íntimos. Operar nos “céus” significa educar-se, renovar-se, desenvolvendo a capacidade de elevar-se, de forma que o estado de bem-aventurança se torne uma realidade." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita apenas consiste na analogia dos pensamentos e sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos adquiridos? 

“Na igualdade dos graus de elevação.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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