“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” -( Lucas, 8:48 )-
Amados irmãos, bom dia!
"É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram. Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: – “A tua fé te salvou.” Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas
posições negativas. Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que
ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Bem-aventurados os simples porque deles é o reino dos Céus (Mt 5:3).
Bem-aventurados é uma expressão de Jesus que significa “os
felizes”, sob o aspecto espiritual. Do ponto de vista material, porém,
está mais relacionada às pessoas que possuem bens, poder ou posição
de destaque na sociedade.
Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência,
mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos Céus e não
para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam
geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade,
que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a
atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os
podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima,
os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem
em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial
sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são
suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem
para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender,
não podem crer na possibilidade do que não compreendem.
Consideram sem apelação as sentenças que proferem. [...]
Dizendo que o reino dos Céus é dos simples, quis Jesus significar
que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade
de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas
qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em
Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria
das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que
dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser
a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é
a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do
seu futuro, seja pobre de espírito, conforme o entende o mundo, e rico
em qualidades morais.
A expressão “reino dos Céus” merece maiores esclarecimentos.
Durante muito tempo, o vocábulo “céu” foi entendido como um
lugar circunscrito. Esta concepção é ainda alimentada por muitos, que
costumam delimitá-lo, como regiões superiores dos planos espirituais.
“Céus” (no plural ou singular) sugere a ideia de plano mais elevado. As
faixas inferiores (“inferno”), por sua vez, são os campos vibracionais
trevosos, infelizes.
Podemos nos ligar às vibrações superiores quando nosso Espírito
se vincula aos componentes da paz e da segurança, no alicerce da humildade
operante. Compreendemos, então, que “céu” ou “inferno” são
estados de alma, resultantes da harmonia ou dos desequilíbrios íntimos.
Operar nos “céus” significa educar-se, renovar-se, desenvolvendo
a capacidade de elevar-se, de forma que o estado de bem-aventurança
se torne uma realidade." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
302. A identidade necessária à existência da simpatia perfeita
apenas consiste na analogia dos pensamentos e
sentimentos, ou também na uniformidade dos conhecimentos
adquiridos?
“Na igualdade dos graus de elevação.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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