quarta-feira, 30 de novembro de 2016

As bem aventuranças III


“Mas quando ouviram falar da ressurreição dos mortos,  uns  escarneciam  e  outros  diziam:  acerca  disso  te  ouviremos  outra vez.”  -( Atos, 17:32 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Numerosos trabalhadores do Cristo, nos diversos setores da cultura moderna, são atenciosamente ouvidos e respeitados por autoridades nos assuntos em que se especializaram; contudo, ao declararem sua crença na vida além do corpo, em afirmando a lei de responsabilidade, para lá do sepulcro, recebem, de imediato, o  riso escarninho dos admiradores de minutos antes, que os deixam sozinhos, proporcionando-­lhes a impressão de verdadeiro deserto." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








Bem-aventurados os que choram porque serão consolados (Mt 5:4). 

"A marginalização era, a época de Jesus, vala comum na comunidade dos pobres e desvalidos. A austeridade da lei moisaica cede lugar à misericórdia, sufocada pela intolerância político-religiosa. Os que choram são considerados bem-aventurados porque as lágrimas que derramam funcionam como uma catarse, jamais como manifestação de desespero. Neste sentido esclarece Emmanuel: Podemos classificar o sofrimento do Espírito como a dor-realidade e o tormento físico, de qualquer natureza, como a dor-ilusão. 

Em verdade, toda dor física colima o despertar da alma para os seus grandiosos deveres, seja como expressão expiatória, como consequência dos abusos humanos, ou como advertência da natureza material ao dono de um organismo. Mas, toda dor física é um fenômeno, enquanto que a dor moral é essência. Daí a razão por que a primeira vem e passa, ainda que se faça acompanhar das transições de morte dos órgãos materiais, e só a dor espiritual é bastante grande e profunda para promover o luminoso trabalho do aperfeiçoamento e da redenção.

A consolação, referida pelo texto evangélico, é mais do que uma palavra, atitude de reconforto ou simples balsamização. Representa uma oportunidade de trabalho em benefício dos que sofrem por promover a vivência da caridade." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos







303. Podem tornar-se de futuro simpáticos, Espíritos que presentemente não o são? 

“Todos o serão. Um Espírito, que hoje está numa esfera inferior, ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha tal outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que esteja submetido, permanecer estacionário.” 

a) — Podem deixar de ser simpáticos um ao outro dois Espíritos que já o sejam? 

“Certamente, se um deles for preguiçoso.” 

A teoria das metades eternas encerra uma simples figura, representativa da união de dois Espíritos simpáticos. Trata-se de uma expressão usada até na linguagem vulgar e que se não deve tomar ao pé da letra. Não pertencem decerto a uma ordem elevada os Espíritos que a empregaram. Necessariamente, limitado sendo o campo de suas idéias, exprimiram seus pensamentos com os termos de que se teriam utilizado na vida corporal. Não se deve, pois, aceitar a idéia de que, criados um para o outro, dois Espíritos tenham, fatalmente, que se reunir um dia na eternidade, depois de haverem estado separados por tempo mais ou menos longo.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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