domingo, 6 de novembro de 2016

Critérios e estudo e interpretação do Evangelho I


“E  dei-­lhe  tempo  para  que  se  arrependesse  da  sua  prostituição e não se arrependeu.” -( Apocalipse, 2:21 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Se o Apocalipse está repleto de símbolos profundos, isso não  impede venhamos a examinar-­lhe as expressões, compatíveis com o nosso entendimento, extraindo as lições suscetíveis de ampliar-­nos o progresso espiritual.
Os prisioneiros da concepção de justiça implacável ignoram os poderosos auxílios do Todo­ Poderoso, que se manifestam através de mil modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








"O estudo e a interpretação do Evangelho deve, necessariamente, considerar o seu sentido espiritual. É preciso aprender separar a exposição puramente literal — de entendimento relativo e às vezes controvertido — do sentido espiritual que oferece conclusões lógicas à nossa perquirição. Se apegados à letra, poderemos ser conduzidos a caminhos complicados, a conclusões totalmente equivocadas e até mesmo contrárias aos ensinamentos de Jesus. 

O entendimento espírita nos fornece excelente base para compreensão do significado das lições evangélicas, pois nos ensina: 


a) retirar o espírito da letra; 

b) situar-se no conteúdo da mensagem, no tempo e no espaço; 

c) elaborar esquema de estudo que considere aspectos históricos e geográficos, sentido geral e particular das circunstâncias ou da ocorrência de um fato, atribuições relativas a cargos e ocupações, assim como a interpretação de palavras e expressões utilizadas no texto. 


Extrair o espírito da letra 

O exemplo, apresentado em seguida, ilustra como retirar o espírito da letra. 

» Replicou-lhe, porém, Jesus: Segue-me, e deixa aos mortos o sepultar os seus mortos (Mt 8:22). Repugna-nos à razão, pelo senso natural de caridade, a ideia de não darmos a bênção da sepultura ao corpo de alguém que morreu. Entretanto, Jesus orienta “deixa aos mortos o sepultar os mortos”. Obviamente, cadáver não pode enterrar cadáver. Logo, não é este o sentido da orientação de Jesus. O Mestre se refere aos “mortos de espírito’’ que ainda não se despertaram para o trabalho de conscientização espíritual. “Os mortos que sepultam mortos” são Espíritos prisioneiros das ilusões da matéria, que trazem a consciência adormecida. 

O benfeitor Emmanuel nos esclarece, a propósito: Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte — a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou  paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

Ainda segundo Emmanuel: No concerto das lições divinas que recebe, o cristão, a rigor, apenas conhece, de fato, um gênero de morte, a que sobrevém à consciência culpada pelo desvio da Lei; e os contemporâneos do Cristo, na maioria, eram criaturas sem atividade espiritual edificante, de alma endurecida e coração paralítico. Nesse sentido, é proveitosa a advertência contida em João: “O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são Espírito e são Vida.” (Jo 6:63). -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






279. Todos os Espíritos têm reciprocamente acesso aos diferentes grupos ou sociedades que eles formam? 

“Os bons vão a toda parte e assim deve ser, para que possam influir sobre os maus. As regiões, porém, que os bons habitam estão interditadas aos Espíritos imperfeitos, a fim de que não as perturbem com suas paixões inferiores.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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