“Conserva o modelo das sãs palavras.” - Paulo - ( II Timóteo, 1:13 )
Amados irmãos, bom dia!
"Distribui os recursos que a Providência te encaminhou às mãos operosas,
todavia, não te esqueças de que a palavra confortadora ao aflito representa serviço
direto de teu coração na sementeira do bem. O pão do corpo é uma esmola pela qual sempre receberás a justa
recompensa, mas o sorriso amigo é uma bênção para a eternidade." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Continuando na análise do texto de Lucas, anteriormente citado,
localizamos no versículo três o seguinte: “pediu-lhe que o afastasse
um pouco da praia”. Sabemos que Simão, sendo um pescador, utilizava o seu barco
como instrumento de trabalho. Da mesma forma, nas várias posições
em que somos colocados na vida, identificamos também, em nós, e à
nossa volta, recursos de ação para que possamos atuar no plano que nos
é próprio.
O lar é o ambiente inicial, mas que se prolonga nos centros
de interesse profissional, e se configura em outras formas: nas relações
sociais, nas facilidades disponíveis, nas informações que ouvimos ou
sabemos, nas manifestações do falar ou do agir etc.
À medida que nos dedicamos à aquisição de valores espirituais,
mais se acentua a necessidade de nos colocarmos à disposição do
Cristo. Para isso, cabe-nos tão somente atender ao seu pedido: “afastar
um pouco da praia”, ou seja, das cogitações materiais puramente
transitórias, para que as autênticas expressões de espiritualidade, que
partem das esferas mais altas, circulem entre nós, clareando os caminhos
e favorecendo o entendimento da Boa-Nova.
O afastamento da “praia”, porém, não pode ser demasiado para
que não se percam as possibilidades de auxílio a quantos possam, por
nosso intermédio, ser beneficiados pela bondade do Criador, conforme
se deduz da colocação de Jesus.
Além do mais, as coisas materiais são úteis à ação do Espírito
desde que não se viva em função delas.
Analisemos, ainda, nesse texto de Lucas os dois significados do
verbo “lançar”: no primeiro momento Jesus utiliza a forma imperativa
(“lançai as vossas redes para pescar”); no segundo, Pedro emprega o
tempo futuro do modo indicativo (“sob a tua palavra lançarei a rede”).
O imperativo existente na frase de Jesus indica a sua autoridade moral
que determina usemos dos nossos valores para “pescar” benefícios
espirituais. Já o “lançarei” de Pedro aponta para uma possibilidade de
algo vir acontecer.
Esclarecidos pelas verdades da Doutrina Espírita, percebemos
que o Evangelho concita-nos a lançar a nossa rede. Lançar é agir,
movimentar mais além.
Não há construção de vida consciente sem que apliquemos todas
as nossas possibilidades em busca da realização de alguma coisa útil.
Cabe, pois, a cada um acionar tais valores sob a inspiração do Cristo,
porque, se o esclarecimento ou informação nos auxiliam de fora para dentro, cada ação edificante é um passo efetivo no esforço evolutivo a
iniciar-se no campo íntimo de cada um. É preciso que cada um acione
tais valores sob a inspiração do Cristo.
No mesmo texto podemos ainda destacar, igualmente: “barco”,
instrumento de trabalho de Simão, traz a ideia de posição, de local que
contém todos os valores reunidos no trânsito pelos “mares” da vida.
“Redes”, “peixes”, “colheram” e outras palavras, contidas na citação de
Lucas, são vocábulos igualmente portadores de muitas ideias, cujo
entendimento imprime esforço de renovação com o Cristo." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
285. Os Espíritos se reconhecem por terem coabitado a Terra?
O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo?
“Perfeitamente e, assim, de geração em geração.”
a) — Como é que os que se conheceram na Terra se
reconhecem no mundo dos Espíritos?
“Vemos a nossa vida pretérita e lemos nela como em
um livro. Vendo a dos nossos amigos e dos nossos inimigos,
aí vemos a passagem deles da vida corporal à outra.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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