sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Exemplos de interpretação de textos evangélicos


“E  eu  vos  digo  a  vós:  pedi,  e  dar-­se-­vos-­á;  buscai,  e  achareis; batei, e abrir­-se­-vos-­á.”  - Jesus - ( Lucas, 11:9 )




Amados irmãos, bom dia!
"Estes três imperativos da recomendação de Jesus não  foram enunciados sem um sentido especial.  Aprenda a pedir caminhos de libertação.  Logo após, é imprescindível buscar. Não bastará, portanto, rogar sem rumo, procurar sem exame e agir sem objetivo elevado. Peçamos ao Senhor nossa libertação da animalidade primitivista, busquemos a espiritualidade sublime e trabalhemos por  nossa localização dentro  dela, a fim de converter-­nos em fiéis instrumentos da Divina Vontade." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








"A Parábola do Semeador (Mc 4:3-9), foi ensinada e interpretada por Jesus, atendendo pedido dos apóstolos (Mc 4:10-13). Apresentamos, em seguida, os dois textos evangélicos: a parábola e a sua interpretação. 

Parábola do Semeador Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear; e aconteceu que, semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram; E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda; Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto. E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem (Mc 4:3-9).  

A Parábola do Semeador interpretada por Jesus:

E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? O que semeia semeia a palavra; e os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais, que, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; mas não têm raiz em si mesmos; antes, são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam. E os outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas, e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra, e a recebem, e dão fruto, um, a trinta, outro, a sessenta, e outro, a cem, por um (Mc 4:10-20).

Já a Parábola da Figueira que Secou (Mc 11:12-14; 20-23) foi interpretada por Allan Kardec, em O evangelho segundo o espiritismo, capítulo XIX, item 9. 

A Parábola da Figueira que Secou E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. e os seus discípulos ouviram isso. E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes. E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira que tu amaldiçoaste se secou. E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. 

Allan Kardec interpreta esta parábola da seguinte forma: A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. [...] Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas, porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz.

O ensinamento evangélico sobre o lançamento da rede pelo lado direito do barco (Jo 21:6) é interpretado por Emmanuel no livro Caminho, verdade e vida. 

Lançamento da rede: E Ele lhes disse: Lançai a rede à direita do barco e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes (Jo 21:6). 

Emmanuel interpreta, em linhas gerais este ensino, conforme as seguintes explicações contidas no seu livro Caminho, verdade e vida. Figuradamente, o Espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua rede de interesses. Estaremos lançando a nossa rede para a banda direita? Fundam-se os nossos pensamentos e atos sobre a verdadeira justiça? Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






298. As almas que devam unir-se estão, desde suas origens, predestinadas a essa união e cada um de nós tem, nalguma parte do Universo, sua metade, a que fatalmente um dia se reunirá? 

“Não; não há união particular e fatal, de duas almas. A união que há é a de todos os Espíritos, mas em graus diversos, segundo a categoria que ocupam, isto é, segundo a perfeição que tenham adquirido. Quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males dos humanos; da concórdia resulta a completa felicidade.”    




Que a graça e a paz sejam conosco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário