terça-feira, 29 de março de 2016

Sonambulismo I


"Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura." -( Paulo aos Hebreus, 13: 14 )-



Amados irmãos, bom dia!
A todos os instantes somos lembrados que devemos "buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça." Em cada gesto temos a oportunidade de vivenciá-lo. Nossa felicidade é possível desde já, pois, os que "confiam no Senhor são como os montes de Sião que não podem ser abalados".










“A literatura espírita é plena de fatos de sonambulismo. Como exemplificação, eis o relato de um deles, nas próprias palavras de Allan Kardec, conforme consta na Revista Espírita:

Residindo em Bercy, na Rua Charenton, 43, o Sr. Marillon havia desaparecido desde o dia 13 de janeiro último. Todas as pesquisas para descobrir o seu paradeiro foram infrutíferas; nenhuma das pessoas na casa das quais estava habituado a ir o tinham visto; nenhum negócio podia motivar sua ausência prolongada. Por outro lado, seu caráter, sua posição e seu estado mental afastavam qualquer idéia de suicídio. Restava a possibilidade de que tivesse sido vítima de um crime ou de um acidente; nesta última hipótese, porém, teria sido facilmente reconhecido e levado para sua casa, ou pelo menos, despachado para o necrotério. Todas as probabilidade apontavam, pois, para um crime, nele se firmando o pensamento, tanto mais quanto o Sr. Marillon havia saído para fazer um pagamento. Mas onde e como o crime havia sido cometido? Ninguém o sabia. Sua filha recorreu, então, a uma sonâmbula, a Sra. Roger que em muitas outras situações semelhantes dera provas de notável lucidez, que nós mesmos constatamos. A Sra. Roger seguiu o Sr. Marillon desde a saída da casa dele, às três horas da tarde, até cerca de sete horas da noite, quando ele se dispunha a voltar. Viu-o descer às margens do Sena para satisfazer a uma urgente necessidade, sendo aí acometido de um ataque de apoplexia. Ela descreveu tê-lo visto cair sobre uma pedra, abrir uma fenda na fronte e depois rolar dentro d’água; não se tratou, pois, nem de suicídio, nem de crime; ainda havia dinheiro e uma chave dentro do bolso de seu paletó. A sonâmbula indicou o local do acidente, acrescentando que o corpo não mais se encontrava no local, em virtude de ter sido arrastado facilmente pela correnteza. Encontraram-no, com efeito, no local assinalado. Tinha a ferida indicada na fronte, a chave e o dinheiro estavam no bolso e a posição de suas roupas indicava claramente que a sonâmbula não se havia enganado quanto ao motivo que o levara à beira do rio. Diante de tantos detalhes, perguntamos onde se poderia ver a transmissão de um pensamento qualquer.” -( FEB - ESDE - Tomo único )-





Estudo do Livro dos Espíritos








56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos? 

“Não; de modo algum se assemelham.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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