sexta-feira, 31 de julho de 2015

Diferentes categorias de mundos habitados IV


"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1: 1 )-



Amados irmãos, bom dia!
Hoje concluiremos mais um tema precioso. Aos que acolheram os ensinamentos estão prometidas as eternas alegrias. Que nossa caminhada seja reta e plena de amor e caridade, assim estaremos cumprindo os desígnios a que fomos chamados.










Mundos Celestes ou Divinos


“Esses mundos são habitados pelos Espíritos puros, aqueles que atingiram a perfeição. Não ficam, contudo, esses Espíritos presos à sua habitação, [...] como os homens à Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte. O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. [...] Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. 

Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados a constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso”. -( FEB )-








"Senhor que a Tua palavra transforme as nossas vidas. Queremos caminhar com retidão na Sua Luz".
Que a graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Diferentes categorias de mundos habitados III


"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1:1 )-



Amados irmãos, bom dia!
"Dai graças ao Senhor porque Ele é bom. Eterna é a Sua misericórdia". -( Salmo 117: 29 )-
Assim começamos mais um dia de caminhada e estudo, buscando nossa reforma íntima. Que os bons Espíritos sejam conosco a nos auxiliar em nosso aprendizado para que nossa caminhada seja conforme a vontade do nosso Pai.








Mundos de Regeneração ou Regeneradores


“Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes. A alma penitente encontra neles a calma e o repouso e acaba por depurar-se. Sem dúvida, em tais mundos o homem ainda se acha sujeito às leis que regem a matéria; a Humanidade experimenta as vossas sensações e desejos, mas liberta das paixões desordenadas de que sois escravos, isenta do orgulho que impõe silêncio ao coração, da inveja que a tortura, do ódio que a sufoca. 
Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis. Nesses mundos, todavia, ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso, sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação. 









Mundos Ditosos ou Felizes


Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas [...]. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta. A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade [...]. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo ou auréola dos santos. A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir.

Nesses mundos venturosos, as relações, sempre amistosas entre os povos, jamais são perturbadas pela ambição, da parte de qualquer deles, de escravizar o seu vizinho, nem pela guerra que daí decorre, [...]. A autoridade merece o respeito de todos, porque somente ao mérito é conferida e se exerce sempre com justiça. [...] Lá, todos os sentimentos delicados e elevados da natureza humana se acham engrandecidos e purificados; [...] um laço de amor e fraternidade prende uns aos outros todos os homens [...]”. -( FEB )-








Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Diferentes categorias de mundos habitados II


"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1:1 )-



Amados irmãos, bom dia!
Ao iniciarmos nosso estudo sobre esse tema, vimos diferentes categorias dos mundos habitados. Passaremos a uma análise de cada um desses a fim de os compreender melhor. Que os bons Espíritos nos orientem a esse entendimento.








Mundos Primitivos


“Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer ideia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo.








Mundos de Expiação e Provas


São mundos onde domina o mal, destinados aos espíritos que necessitam expiar as faltas cometidas em suas encarnações anteriores. A variedade desses mundos é infinita, [...] mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos têm aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência”. -( FEB )- 



Segundo tem sido revelado pela Espiritualidade, nosso planeta está passando por um período de transição onde passará a mundo de regeneração. É um tempo em que devemos nos preparar através da nossa reforma íntima, pois, somos chamados a ser colaboradores.
Que a graça e a paz sejam conosco!



terça-feira, 28 de julho de 2015

Diferentes categorias de mundos habitados I


"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1:1 )-



Amados irmãos, bom dia!
Hoje começaremos a desvendar mais um pouco da maravilhosa obra do Criador nosso Pai. Como são maravilhosos os seus projetos, a infinita perfeição e o amor que lhe são concernentes. Que a Espiritua
lidade Maior nos capacite ao pleno entendimento.








“Ensina o Espiritismo que são habitados todos os mundos que existem no Universo [...] e o homem terreno está longe de ser [...] o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição.

Comentando esse assunto, diz Allan Kardec: Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de Ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.

Ensinamento semelhante se encontra no Evangelho, quando o Cristo afirma: há muitas moradas na casa de meu Pai. A propósito dessa expressão evangélica, Kardec faz o seguinte comentário: A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.

Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. [...] Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.

Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue:

mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana;

mundos de expiação e provas, onde domina o mal;

mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;

mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal;


mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem”. -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Diferentes categorias de mundos habitados



"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1:1 )-








Amados irmãos, bom dia!
Iniciamos o estudo sobre “as diferentes categorias de mundos habitados”. Trata-se de um tema que só pode ser compreendido à luz da fé. Lembrando que fé para ser real precisa encarar a razão de frente, logo, temos muito a aprender em nossa caminhada. Apresentamos uma palestra do nosso conceituadíssimo irmão Haroldo Dutra Dias, onde poderemos obter os esclarecimentos iniciais para o completo entendimento desse tema.










Amados irmãos, reflitamos durante esse dia sobre essa palestra, pois, a partir de amanhã estaremos estudando esse tema.
Que os bons Espíritos nos auxiliem em nosso entendimento.
Que a graça e a paz do nosso Mestre Jesus sejam conosco!

domingo, 26 de julho de 2015


"Que aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra".  - ( São João, 8:7 ) -



Boa tarde, amados irmãos!
Hoje assistiremos uma palestra extremamente importante, que nos ensina o autoperdão. Qualidade esta que na maioria das vezes não reconhecemos. A relevância deste assunto com certeza poderá mudar toda nossa trajetória. 
Apreciem...







Que a paz, a graça, a luz e o perdão ensinado pelo Mestre Jesus esteja em nossos corações.
Feliz domingo!.

sábado, 25 de julho de 2015

Música Aceita por Elizabeth Lacerda






Amados irmãos, bom dia!
É com grande alegria que aqui estamos mais uma vez para desejar a todos um lindo e abençoado dia com as bençãos do nosso Pai.
Hoje sugerimos uma bela canção que tem por mensagem a resignação que é condição fundamental para o nosso crescimento. "Aceita" a própria vida!
Que sua mensagem se torne constante em nossas vidas.






Que a graça e a paz sejam conosco!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Os reinos da natureza - Os seres inorgânicos


"Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus". ( O Livro dos Espíritos )



Amados irmãos, bom dia!
Hoje terminamos mais um tema. Estudaremos os seres inorgânicos ou os elementos da natureza. Notamos que, embora sejam diversos, originam-se de apenas um. São transformados pelas leis da natureza criadas pelo Senhor.









Os seres inorgânicos


“Os seres inorgânicos são também conhecidos como seres inertes (sem vida), tais como os minerais – inclusive a água – as rochas e os cristais. A lei que preside à formação dos minerais conduz naturalmente à formação dos corpos orgânicos. A análise química mostra que todas as substâncias vegetais e animais são compostas dos mesmos elementos que os corpos inorgânicos. 

Desses elementos, são o oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono os que desempenham papel principal. Os outros entram acessoriamente. Como no reino mineral, a diferença de proporções na combinação dos referidos elementos produz todas as variedades de substâncias orgânicas e suas diversas propriedades, tais como: os músculos, os ossos, o sangue, a bílis, os nervos, a matéria cerebral, a gordura, nos animais; a seiva, a madeira, as folhas, os frutos, as essências, os óleos, as resinas, etc., nos vegetais. Assim, na formação dos animais e das plantas, nenhum corpo especial entra que igualmente não se encontre no reino mineral. 

Na formação dos corpos sólidos, um dos mais notáveis fenômenos é o da cristalização, que consiste na forma regular que assumem certas substâncias, ao passarem do estado líquido, ou gasoso, ao estado sólido. Essa forma, que varia de acordo com a natureza da substância, é geralmente a de sólidos geométricos, tais como o prisma, o rombóide, o cubo, a pirâmide. Toda gente conhece os cristais de açúcar cândi*; os cristais de rocha, ou sílica cristalizada, são prismas de seis faces que terminam em pirâmide igualmente hexagonal. 

O diamante é carbono puro, ou carvão cristalizado. Os desenhos que no inverno se produzem sobre as vidraças são devidos à cristalização do vapor dágua durante a congelação, sob a forma de agulhas prismáticas”. -( FEB )-

(*) Cândi ou cande: é o açúcar que resulta da cristalização da sacarose e que apresenta grandes cristais prismáticos. É açúcar de farmácia.






A graça e a paz sejam conosco!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Os reinos da natureza - A espécie humana



"Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus". ( O Livro dos Espíritos )



Amados irmãos, bom dia!
Hoje chegamos à grande obra da criação, o ser humano. É interessante saber que, organicamente, não nos diferimos muito dos animais, mas, quis o Senhor nos diferenciar espiritualmente, pois, seus planos para nós são especiais. Que sejamos gratos ao Senhor pela vida que nos deu e, através da qual, temos a oportunidade de evoluirmos na expectativa de chegar onde nos espera o Senhor.








A espécie humana



A respeito da espécie humana, esclarece a Doutrina Espírita que os seus germens também se encontravam entre os elementos orgânicos existentes na Terra e que o homem veio a seu tempo. Os [...] homens, uma vez espalhados pela Terra, absorveram em si mesmos os elementos necessários à sua própria formação, para os transmitir segundo as leis da reprodução. O mesmo se deu com as diferentes espécies de seres vivos. É difícil estabelecer-se um limite entre os animais e o homem, no tocante à estrutura orgânica, porque alguns animais demonstram, nesse aspecto, uma visível superioridade sobre o homem. Todavia, o [...] homem é um ser à parte, que desce muito baixo algumas vezes e que pode também elevar-se muito alto. 

Pelo físico, é como os animais e menos bem dotado do que muito destes. A Natureza lhes deu tudo o que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência, para satisfação de suas necessidades e para sua conservação. Seu corpo se destrói, como o dos animais, é certo, mas ao seu Espírito está assinado um destino que só ele pode compreender, porque só ele é inteiramente livre. [...] 

Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus. Com efeito, do [...] ponto de vista corpóreo e puramente anatômico, o homem pertence à classe dos mamíferos, dos quais unicamente difere por alguns matizes na forma exterior. Quanto ao mais, a mesma composição de todos os animais, os mesmos órgãos, as mesmas funções e os mesmos modos de nutrição, de respiração, de secreção, de reprodução. Ele nasce, vive e morre nas mesmas condições e, quando morre, seu corpo se decompõe, como tudo o que vive. Não há, em seu sangue, na sua carne, em seus ossos, um átomo diferente dos que se encontram no corpo dos animais. Como estes, ao morrer, restitui à terra o oxigênio, o hidrogênio, o azoto [nitrogênio] e o carbono que se haviam combinado para formá-lo; e esses elementos, por meio de novas combinações, vão formar outros corpos minerais, vegetais e animais. 

É tão grande a analogia que se estudam as suas funções orgânicas, em certos animais, quando as experiências não podem ser feitas nele próprio. A religião cristã, por influência do judaísmo, prega que a origem da espécie humana está em Adão. O Espiritismo no ensina, porém, que o [...] homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constituiu tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, [...] se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideraram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo. As diferenças físicas e morais que distinguem as raças humanas na Terra estão relacionadas à ação do [...] clima, da vida e dos costumes. 

Dá-se aí o que se dá com dois filhos de uma mesma mãe que, educados longe um do outro e de modos diferentes, em nada se assemelharão, quanto ao moral”. -( FEB )-







Que a graça e a paz sejam conosco!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Os reinos da natureza - Os animais


"Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus". ( O Livro dos Espíritos )



Amados irmãos, bom dia!
Hoje vamos refletir sobre a criação dos animais, suas características e semelhanças conosco, etc. Como toda bela obra da criação, os animais ai estão para nos acompanhar e ensinar também, na simplicidade e originalidade de seu comportamento.






Os animais


“Kardec pergunta aos Espíritos Superiores se os animais possuem algum princípio independente da matéria, que lhes sobreviva ao corpo, e se esse princípio seria semelhante à alma humana. E os Espíritos afirmam: É também uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. É, porém, inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem distância equivalente à que medeia entre a alma do homem e Deus. Após a morte, a alma dos animais conserva a sua individualidade, mas não a consciência do seu eu. A vida inteligente lhe permanece em estado latente. A progressão dos animais, por outro lado, não se dá, como no homem, por ato de vontade própria, mas sim pela [...] força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação. O Espírito André Luiz nos esclarece que na [...] moradia de continuidade para a qual se transfere, encontra, pois, o homem as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com os dias e as noites marcando a conta do tempo, embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e quase uniforme, como se os equinócios e solstícios entrelaçassem as próprias forças, retificando automaticamente os excessos de influenciação com que se dividem.

Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios, podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a flora e a fauna habituais à Terra, com os benefícios das chamadas mutações espontâneas. As plantas, pela configuração celular mais simples, atendem, no plano extrafísico, à reprodução limitada, aí deixando descendentes que, mais tarde, volvem também à leira do homem comum, favorecendo, porém, de maneira espontânea, a solução de diferentes problemas que lhes dizem respeito, sem exigir maior sacrifício dos habitantes em sua conservação.


Ressalte-se, finalmente, que os reinos vegetal, animal e hominal existem em todos os mundos destinados à encarnação dos Espíritos. Nos mundos superiores, entretanto, tudo é mais perfeito: as plantas, os animais e os homens. As plantas, porém, são sempre plantas, como os animais sempre animais e os homens sempre homens. A maioria dos animais obra por instinto, mas muitos deles denotam acentuada vontade, revelando sua inteligência, embora limitada. Sobre a relação entre o instinto e a inteligência nos animais, Kardec comenta: Não se poderia negar que, além de possuírem o instinto, alguns animais praticam atos combinados, que denunciam vontade de operar em determinado sentido e de acordo com as circunstâncias. Há, pois, neles, uma espécie de inteligência, mas cujo exercício quase que se circunscreve à utilização dos meios de satisfazerem às suas necessidades físicas e de proverem à conservação própria. Nada, porém, criam, nem melhora alguma realizam. Qualquer que seja a arte com que executem seus trabalhos, fazem hoje o que faziam outrora e o fazem, nem melhor, nem pior, segundo formas e proporções constantes e invariáveis. A cria, separada dos de sua espécie, não deixa por isso de construir o seu ninho de perfeita conformidade com os seus maiores, sem que tenha recebido nenhum ensino. O desenvolvimento intelectual de alguns, que se mostram suscetíveis de certa educação, desenvolvimento, aliás, que não pode ultrapassar acanhados limites, é devido à ação do homem sobre uma natureza maleável, porquanto não há aí progresso que lhe seja próprio. Mesmo o progresso que realizam pela ação do homem é efêmero e puramente individual, visto que, entregue a si mesmo, não tarda que o animal volte a encerrar-se nos limites que lhe traçou a Natureza. Os animais, embora não tenham uma linguagem formada de palavras, possuem meios de se comunicarem. Dizem uns aos outros muito mais coisas do que imaginais [ensinam os Espíritos Superiores]. Mas, essa mesma linguagem de que dispõem é restrita às necessidades, como restritas também são as ideias que podem ter. Efetivamente, [comenta Kardec] os peixes que, como as andorinhas, emigram em cardumes, obedientes ao guia que os conduz, devem ter meios de se advertirem, de se entenderem e combinarem. É possível que disponham de uma vista mais penetrante e esta lhes permita perceber os sinais que mutuamente façam. Pode ser também que tenham na água um veículo próprio para a transmissão de certas vibrações. Como quer que seja, o que é incontestável é que lhes não falecem meios de se entenderem [...]. Deflui desses ensinos que os animais têm inteligência, conquanto limitada, demonstram vontade própria e se comunicam entre si. 

Possuiriam, assim, livre-arbítrio, para praticar os seus atos? Kardec fez essa indagação aos Instrutores Espirituais, obtendo desses a seguinte resposta: Os animais não são simples máquinas, como supondes. Contudo, a liberdade de ação, de que desfrutam, é limitada pelas suas necessidades e não se pode comparar à do homem. Sendo muitíssimo inferiores a este, não têm os mesmos deveres que ele. A liberdade, possuem-na restrita aos atos da vida material”. -( FEB )- 






Que a graça e a paz sejam conosco!



terça-feira, 21 de julho de 2015

Os reinos da natureza - Os seres orgânico


"Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus". ( O Livro dos Espíritos )



Amados irmãos, bom dia!
Como vimos, o Senhor criou diversos reinos na natureza e hoje iremos estudar os vegetais e em que eles se diferem de nós. Assim, a cada passo iremos nos aprofundando mais na obra da criação.








Os vegetais


“Ensina a Doutrina Espírita que as plantas não têm consciência de que existem, uma vez que não pensam; [...] só têm vida orgânica. Recebem impressões físicas que atuam sobre a matéria, mas não têm percepções. Conseguintemente, não têm a sensação da dor. A força que as atrai umas às outras é apenas [...] uma força mecânica da matéria, que atua sobre a matéria, sem que elas possam a isso opor-se.

Algumas [...] plantas, como a sensitiva e a dionéia, por exemplo, executam movimentos que denotam grande sensibilidade e, em certos casos, uma espécie de vontade, conforme se observa na segunda, cujos lóbulos apanham a mosca que sobre ela pousa para sugá-la, parecendo que urde uma armadilha com o fim de capturar e matar aquele inseto. 

Podem ser, essas espécies, consideradas uma transição entre a natureza vegetal e a animal, porque tudo [...] em a Natureza é transição, por isso mesmo que uma coisa não se assemelha a outra e, no entanto, todas se prendem umas às outras. Contudo, carecem de vontade própria, porque não pensam. [...] Nem a ostra que se abre, nem os zoófitos pensam: têm apenas um instinto cego e natural. 

Entretanto, não [...] haverá nas plantas, como nos animais, um instinto de conservação que as induza a procurar o que lhes possa ser útil e a evitar o que lhes possa ser nocivo? A essa pergunta de Kardec, respondem os Espíritos Superiores: Há, se quiserdes, uma espécie de instinto, dependendo isso da extensão que se dê ao significado desta palavra. É, porém, um instinto puramente mecânico. Quando, nas operações químicas, observais que dois corpos se reúnem, é que um ao outro convém; quer dizer: é que há entre eles afinidade. Ora, a isto não dais o nome de instinto.

Atualmente, entendemos melhor as leis de afinidade e repulsão moleculares, em decorrência dos avanços significados da Química”. -( FEB )- 






A graça e a paz sejam conosco!


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Os reinos da natureza: mineral, vegetal, animal e hominal


"Do ponto de vista material, apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus". ( O Livro dos Espíritos )



Amados irmãos, bom dia!
É com grande alegria que começamos hoje mais um tema super interessante. A criação dos reinos da natureza. Nele iremos compreender as verdades que ainda muitos não conseguiram entender, mas, os bons Espíritos nos esclarecem e não nos permitem continuarmos na ignorância.








“Allan Kardec faz a seguinte pergunta aos Espíritos Superiores: Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou melhor, em duas classes: a dos seres orgânicos e a dos inorgânicos? Segundo alguns, a espécie humana forma uma quarta classe. Qual destas divisões é preferível? Respondem os Instrutores da Humanidade: Todas são boas, conforme o ponto de vista. Do ponto de vista material apenas há seres orgânicos e inorgânicos. Do ponto de vista moral, há evidentemente quatro graus.

Comentando a resposta dos Espíritos, assinala o Codificador: Esses quatro graus apresentam, com efeito, caracteres determinados, muito embora pareçam confundir-se no seus limites extremos. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, só tem em si uma força mecânica. As plantas, ainda que compostas de matéria inerte [mineral], são dotadas de vitalidade. Os animais, também compostos de matéria inerte e igualmente dotados de vitalidade, possuem, além disso, uma espécie de inteligência instintiva, limitada, e a consciência de sua existência e de suas individualidades. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do seu futuro, a percepção das coisas extramateriais, e o conhecimento de Deus.

A propósito dessa vitalidade de que são dotados os seres orgânicos, assinala Kardec: Sem falar do princípio inteligente, que é questão à parte, há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto; mas nem por isso deixa de dar à substância propriedades que a distinguem das substâncias inorgânicas. A Química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, também conseguiu decompor os corpos orgânicos, porém jamais chegou a reconstituir, sequer, uma folha morta, prova evidente de que há nestes últimos o que quer que seja, inexistente nos outros. Será o princípio vital alguma coisa particular, que tenha existência própria? Ou, integrado no sistema da unidade do elemento gerador, apenas será um estado especial, uma das modificações do fluido cósmico, pela qual este se torne princípio de vida, como se torna luz, fogo, calor, eletricidade? [...] Seja, porém, qual for a opinião que se tenha sobre a natureza do princípio vital, o certo é que ele existe, pois que se lhe apreciam os efeitos. Pode-se, portanto, logicamente, admitir que, ao se formarem, os seres orgânicos assimilaram o princípio vital, por ser necessário à destinação deles; ou, se o preferirem, que esse princípio se desenvolveu em cada indivíduo, por efeito mesmo da combinação dos elementos, tal como se desenvolvem, dadas certas circunstâncias, o calor, a luz e a eletricidade.


A classificação dos seres existentes na Natureza em orgânicos e inorgânicos está relacionada à presença, ou não, de fluido vital em seus organismos. Assim, os [...] seres orgânicos são os que têm em si uma fonte de atividade íntima que lhes dá vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por si mesmos e morrem. São providos de órgãos especiais para a execução dos diferentes atos da vida, órgãos esses apropriados às necessidades que a conservação própria lhes impõe. Nessa classe estão compreendidos os homens, os animais e as plantas. Seres inorgânicos são todos os que carecem de vitalidade, de movimentos próprios e que se formam apenas pela agregação da matéria. Tais são os minerais, a água, o ar, etc. 

O aparecimento dos seres vivos [orgânicos] na Terra em determinada época, por sua vez, deveu-se ao fato de que o nosso planeta [...] lhes continha os germens, que aguardavam momento favorável para se desenvolverem. Os princípios orgânicos se congregaram, desde que cessou a atuação da força que os mantinha afastados, e formaram os germens de todos os seres vivos. Estes germens permaneceram em estado latente de inércia, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício ao surto de cada espécie. Os seres de cada uma destas se reuniram, então, e se multiplicaram. Esses elementos orgânicos, antes da formação da Terra se achavam, [...] por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra, para começarem existência nova em novo globo”. -( FEB )-



Que a graça e a paz sejam conosco!

domingo, 19 de julho de 2015

Vídeo sobre a formação dos mundos



A matéria cósmica primitiva continha os elementos materiais, fluídicos e vitais de todos os universos que estadeiam suas magnificências diante da eternidade. Ela é a mãe fecunda de todas as coisas, a primeira avó e, sobretudo, a eterna geratriz.




Amados irmãos, bom dia!
Essa semana nosso estudo foi muito longo e cheio de informações preciosas. Hoje estamos sugerindo um pequeno vídeo para relembrar o que estudamos. São questões fundamentais que devemos prestar atenção dada a importância que encerram.
Aos que puderem e desejarem, sugerimos outros vídeos que se encontram no site.











Um domingo abençoado a todos com a graça e a paz do nosso Mestre Jesus!