domingo, 5 de julho de 2015

Finalidade da Reencarnação


"Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos que se melhoram?
 
São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada". - O Livro dos Espíritos - questão 114 - Allan Kardec.
 
 
 
 
Bom dia!
Agradecemos ao Pai, por mais uma semana de trabalho, aprendizado e por uma vida cheia de oportunidades de estar sempre recomeçando. Sempre tentando recomeçar no caminho certo em direção Àquele que nos guia. 
 
 
 
 
 
 
Finalidade da Reencarnação
 
O fim objetivado da reencarnação, para os Espíritos Superiores, pode ser resumido no seguinte esclarecimento: Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a Justiça?
 
Deus lhes impõe a encarnação com o fim de faze-los chegar a perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, tem que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca a obra da criação. Para executa-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta. A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encandeia, tudo é solidário na Natureza.
 
A encarnação é necessária ao duplo progresso moral e intelectual do Espírito: ao progresso intelectual, pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qualidades. A bondade, a maldade, a doçura, a violência, a benevolência, a caridade, o egoísmo, a avareza, o orgulho, a humildade, a sinceridade, a franqueza, a lealdade, a má-fé, a hipocrisia, em uma palavra, tudo o que constitui o homem de bem ou o perverso tem por móvel, por alvo e por estímulo as relações do homem com os seus semelhantes. Para o homem que vivesse insulado não haveria vícios nem virtudes; preservando-se do mal pelo insulamento, o bem de si mesmo se anularia.
 
O progresso nos Espíritos é o fruto do próprio trabalho; mas, como são livres, trabalham no seu adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade. [...] Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de si mesmo, assim como o que se adianta tem o mérito exclusivo do seu esforço, dando por isso maior apreço à felicidade conquistada. [...] O progresso intelectual e o progresso moral raramente marcham juntos, mas o que o Espírito não consegue em dado tempo, alcança em outro, de modo que os dois progressos acabam por atingir o mesmo nível. Eis por que se veem muitas vezes homens inteligentes e instruídos pouco adiantados moralmente, e vice-versa.
 
Uma só existência corporal é manifestadamente insuficiente para o Espírito adquirir todo o bem que lhe falta e eliminar o mal que lhe sobra. [...] Para cada nova existência de permeio à matéria, entra o Espírito com o cabedal adquirido nas anteriores, em aptidões, conhecimentos intuitivos, inteligência e moralidade. Cada existência é, assim, um passo avante no caminho do progresso.
 
É importante considerar, entretanto, que o [...] estado corporal é transitório e passageiro. É no estado espiritual, sobretudo, que o Espírito colhe os frutos do progresso realizado pelo trabalho da encarnação; é também nesse estado que se prepara para novas lutas e toma as resoluções que há de pôr em prática na sua volta à Humanidade (reencarnação ) – ( FEB ) _
 
 
Que Deus em sua infinita bondade, nos ampare e nos ilumine.

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