"No princípio, Deus criou os céus e a Terra". -( Gênesis, 1:1 )-
Hoje começaremos a desvendar mais um pouco da maravilhosa obra do Criador nosso Pai. Como são maravilhosos os seus projetos, a infinita perfeição e o amor que lhe são concernentes. Que a Espiritua
lidade Maior nos capacite ao pleno entendimento.
“Ensina o Espiritismo que são habitados todos os mundos que
existem no Universo [...] e o homem terreno está longe de ser [...] o primeiro
em inteligência, em bondade e em perfeição.
Comentando esse assunto, diz Allan Kardec: Deus povoou de
seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da
Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da
sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de
Ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.
Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da
Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser
habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.
Ensinamento semelhante se encontra no Evangelho, quando o
Cristo afirma: há muitas moradas na casa de meu Pai. A propósito dessa
expressão evangélica, Kardec faz o seguinte comentário: A casa do Pai é o
Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e
oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento
dos mesmos Espíritos.
Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes
umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou
de inferioridade dos seus habitantes. [...] Nos mundos inferiores, a existência
é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À
medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira
que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.
Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal,
predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os
habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação
absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação
que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo
geral, como segue:
mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da
alma humana;
mundos de expiação e provas, onde domina o mal;
mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que
expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal;
mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos
depurados, onde exclusivamente reina o bem”. -( FEB )-
Que a graça e a paz sejam conosco!
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