"Eu sou o caminho e a verdade." - Jesus - ( João, 14: 6 )
Amados irmãos, bom dia!
"A profunda diversidade das mentes, com a heterogeneidade de caracteres e
temperamentos, aspirações e propósitos, impede a exposição da realidade plena ao
espírito das massas comuns. Diante de cada discípulo, no reino individual, Jesus é a verdade sublime e
reveladora." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
"Alguns anos antes de terminar o primeiro século, após o advento da
nova doutrina, já as forças espirituais operam uma análise da situação
amargurosa do mundo, em face do porvir. Sob a égide de Jesus, estabelecem
novas linhas de progresso para a civilização, assinalando os
traços iniciais dos países europeus dos tempos modernos. Roma já
não representa, então, para o plano invisível, senão um foco infeccioso
que é preciso neutralizar ou remover. Todas as dádivas do Alto haviam
sido desprezadas pela cidade imperial, transformada num vesúvio de
paixões e de esgotamentos.
O divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se
encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito,
lê a linguagem simbólica do invisível. Recomenda-lhe o Senhor que
entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as
nações e a todos os povos da Terra, e o velho Apóstolo de Patmos transmite
aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse.
Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos. É
verdade que frequentemente a descrição apostólica penetra o terreno
mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pôde copiar fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para
a história da Humanidade. As guerras, as nações futuras, os tormentos
porvindouros, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização
ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos. E a figura mais
dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo
moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada
na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
236. Pela sua natureza especial, os mundos transitórios se
conservam perpetuamente destinados aos Espíritos
errantes?
“Não, a condição deles é meramente temporária.”
a) — Esses mundos são ao mesmo tempo habitados por
seres corpóreos?
“Não; estéril é neles a superfície. Os que os habitam de
nada precisam.”
b) — É permanente essa esterilidade e decorre da natureza
especial que apresentam?
“Não; são estéreis transitoriamente.”
c) — Os mundos dessa categoria carecem então de
belezas naturais?
“A Natureza reflete as belezas da imensidade, que não
são menos admiráveis do que aquilo a que dais o nome de
belezas naturais.”
d) — Sendo transitório o estado de semelhantes
mundos, a Terra pertencerá algum dia ao número deles?
"Já pertenceu.”
e) — Em que época?
“Durante a sua formação.”
Nada é inútil em a Natureza; tudo tem um fim, uma destinação. Em lugar algum há o vazio; tudo é habitado, há vida em toda
parte. Assim, durante a dilatada sucessão dos séculos que passaram
antes do aparecimento do homem na Terra, durante os
lentos períodos de transição que as camadas geológicas atestam,
antes mesmo da formação dos primeiros seres orgânicos, naquela
massa informe, naquele árido caos, onde os elementos se achavam
em confusão, não havia ausência de vida. Seres isentos das
nossas necessidades, das nossas sensações físicas, lá encontravam
refúgio. Quis Deus que, mesmo assim, ainda imperfeita, a
Terra servisse para alguma coisa. Quem ousaria afirmar que, entre
os milhares de mundos que giram na imensidade, um só, um dos
menores, perdido no seio da multidão infinita deles, goza do privilégio
exclusivo de ser povoado? Qual então a utilidade dos demais?
Tê-los-ia Deus feito unicamente para nos recrearem a vista?
Suposição absurda, incompatível com a sabedoria que esplende
em todas as suas obras e inadmissível desde que ponderemos na
existência de todos os que não podemos perceber. Ninguém contestará
que, nesta idéia da existência de mundos ainda impró-
prios para a vida material e, não obstante, já povoados de seres
vivos apropriados a tal meio, há qualquer coisa de grande e
sublime, em que talvez se encontre a solução de mais de um
problema.
Que a graça e a paz sejam conosco!