sábado, 24 de setembro de 2016

A razão do advento do Apocalipse de João


"Eu sou o caminho e a verdade." - Jesus - ( João, 14: 6 )




Amados irmãos, bom dia!
"A profunda diversidade das mentes, com a heterogeneidade de caracteres e temperamentos, aspirações e propósitos, impede a exposição da realidade plena ao espírito das massas comuns. Diante de cada discípulo, no reino individual, Jesus é a verdade sublime e reveladora." -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-








"Alguns anos antes de terminar o primeiro século, após o advento da nova doutrina, já as forças espirituais operam uma análise da situação amargurosa do mundo, em face do porvir. Sob a égide de Jesus, estabelecem novas linhas de progresso para a civilização, assinalando os traços iniciais dos países europeus dos tempos modernos. Roma já não representa, então, para o plano invisível, senão um foco infeccioso que é preciso neutralizar ou remover. Todas as dádivas do Alto haviam sido desprezadas pela cidade imperial, transformada num vesúvio de paixões e de esgotamentos. 

O divino Mestre chama aos Espaços o Espírito João, que ainda se encontrava preso nos liames da Terra, e o Apóstolo, atônito e aflito, lê a linguagem simbólica do invisível. Recomenda-lhe o Senhor que entregue os seus conhecimentos ao planeta como advertência a todas as nações e a todos os povos da Terra, e o velho Apóstolo de Patmos transmite aos seus discípulos as advertências extraordinárias do Apocalipse. 

Todos os fatos posteriores à existência de João estão ali previstos. É verdade que frequentemente a descrição apostólica penetra o terreno mais obscuro; vê-se que a sua expressão humana não pôde copiar  fielmente a expressão divina das suas visões de palpitante interesse para a história da Humanidade. As guerras, as nações futuras, os tormentos porvindouros, o comercialismo, as lutas ideológicas da civilização ocidental, estão ali pormenorizadamente entrevistos. E a figura mais dolorosa, ali relacionada, que ainda hoje se oferece à visão do mundo moderno, é bem aquela da igreja transviada de Roma, simbolizada na besta vestida de púrpura e embriagada com o sangue dos santos." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






236. Pela sua natureza especial, os mundos transitórios se conservam perpetuamente destinados aos Espíritos errantes? 

“Não, a condição deles é meramente temporária.” 

a) — Esses mundos são ao mesmo tempo habitados por seres corpóreos? 

“Não; estéril é neles a superfície. Os que os habitam de nada precisam.” 

b) — É permanente essa esterilidade e decorre da natureza especial que apresentam? 

“Não; são estéreis transitoriamente.” 

c) — Os mundos dessa categoria carecem então de belezas naturais? 

“A Natureza reflete as belezas da imensidade, que não são menos admiráveis do que aquilo a que dais o nome de belezas naturais.” 

d) — Sendo transitório o estado de semelhantes mundos, a Terra pertencerá algum dia ao número deles? 

"Já pertenceu.” 

e) — Em que época? 

“Durante a sua formação.” 

Nada é inútil em a Natureza; tudo tem um fim, uma destinação. Em lugar algum há o vazio; tudo é habitado, há vida em toda parte. Assim, durante a dilatada sucessão dos séculos que passaram antes do aparecimento do homem na Terra, durante os lentos períodos de transição que as camadas geológicas atestam, antes mesmo da formação dos primeiros seres orgânicos, naquela massa informe, naquele árido caos, onde os elementos se achavam em confusão, não havia ausência de vida. Seres isentos das nossas necessidades, das nossas sensações físicas, lá encontravam refúgio. Quis Deus que, mesmo assim, ainda imperfeita, a Terra servisse para alguma coisa. Quem ousaria afirmar que, entre os milhares de mundos que giram na imensidade, um só, um dos menores, perdido no seio da multidão infinita deles, goza do privilégio exclusivo de ser povoado? Qual então a utilidade dos demais? Tê-los-ia Deus feito unicamente para nos recrearem a vista? Suposição absurda, incompatível com a sabedoria que esplende em todas as suas obras e inadmissível desde que ponderemos na existência de todos os que não podemos perceber. Ninguém contestará que, nesta idéia da existência de mundos ainda impró- prios para a vida material e, não obstante, já povoados de seres vivos apropriados a tal meio, há qualquer coisa de grande e sublime, em que talvez se encontre a solução de mais de um problema.




Que a graça e a paz sejam conosco!

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