"A caridade jamais se acaba." - Paulo - ( I Coríntios, 13: 8 )
Amados irmãos, bom dia!
"As emoções da esfera física, em sua maior parte, apagam-se como a chama duma vela." A caridade jamais se acaba."
Que somente o amor fundamente nosso caminhar a fim de que sejamos merecedores da oportunidade da vida que nos foi dada por nosso Pai.
» O benefício das provações
“Meus irmãos, tende grande
gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz
a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais
perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. [...] Mas glorie-se o irmão
abatido na sua exaltação, e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como
a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e
a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em
seus caminhos. Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for
provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o
amam” (Tg 1:2-3, 9-12).
» A fé com obras
“Meus irmãos, que aproveita se
alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?
E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não
derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também
a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a
fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te
mostrarei a minha fé pelas minhas obras [...] Vedes, então, que o homem é
justificado pelas obras e não somente pela fé” (Tg 2:14-18, 24). A fé
inoperante é problema credor da melhor atenção, em todos os tempos, a fim de
que os discípulos do Evangelho compreendam, com clareza, que o ideal mais
nobre, sem trabalho que o materialize, em benefício de todos, será sempre uma
soberba paisagem improdutiva. [...] A crença religiosa é o meio. O apostolado é
o fim. [...] Guardar, pois, o êxtase religioso no coração, sem qualquer
atividade nas obras de desenvolvimento da sabedoria e do amor, consubstanciados
no serviço da caridade e da educação, será conservar na terra viva do
sentimento um ídolo morto, sepultado entre as flores inúteis das promessas
brilhantes.
» Cuidado no falar
“Meus irmãos, muitos de vós
não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos
tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é
perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas
bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu
corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos
ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que
as governa. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes
coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um
fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e
contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo
inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de
répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;
mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está
cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos
os homens, feitos à semelhança de Deus de uma mesma boca procede bênção e
maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tg 3:1-10).
O pensamento que direciona a
epístola de Tiago está expresso nestas suas palavras: “Mas todo homem seja
pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1:19). Analisar,
refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É indispensável que a
criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e
situações que a rodeiam. Sem observação, é impossível executar a mais simples
tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem
falar de modo edificante na estrada evolutiva. Quem ouve, aprende. Quem fala,
doutrina. Um guarda, outro espalha. Só aquele que guarda, na boa experiência,
espalha com êxito. O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura
oportunidade. E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas
observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se. Certo, o caminho
humano oferece, diariamente, variados motivos à ação enérgica; entretanto,
sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte,
porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira
desaparece. Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função
definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins
a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e,
irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
221. Dever-se-ão atribuir a uma lembrança retrospectiva o
sentimento instintivo que o homem, mesmo quando selvagem,
possui da existência de Deus e o pressentimento
da vida futura?
“É uma lembrança que ele conserva do que sabia como
Espírito antes de encarnar. Mas, o orgulho amiudadamente
abafa esse sentimento.”
a) — Serão devidas a essa mesma lembrança certas
crenças relativas à Doutrina Espírita, que se observam em
todos os povos?
“Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; tal o
motivo por que em toda parte a encontramos, o que constitui
prova de que é verdadeira. Conservando a intuição do
seu estado de Espírito, o Espírito encarnado tem, instintivamente,
consciência do mundo invisível, mas os preconceitos
bastas vezes falseiam essa idéia e a ignorância lhe
mistura a superstição.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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