sábado, 17 de setembro de 2016

Atos dos apóstolos


"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã." -( Tiago, 4: 14 )-




Amados irmãos, bom dia!
"Quem não aproveita a benção doa dia, vive distante da glória do século" -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Portanto, assim como não devemos nos preocupar com o dia de amanhã, também não devemos nos abster de nossas obrigações para com o dia de hoje. Busquemos nos preciosos ensinamentos do divino Mestre a compreensão e prática dessa atitude.










Informações históricas 

"Atos dos Apóstolos é um dos livros do Novo Testamento, escrito em grego pelo evangelista Lucas, o autor do terceiro evangelho. Este livro contém a história do Cristianismo, desde a ascensão de Jesus Cristo, até a chegada de Paulo, em Roma, segundo dizem, no ano 63 [...]. Consta de 28 capítulos. Se quisermos resumi-lo, nele veríamos a história da fundação dos primeiros núcleos cristãos (igrejas) até a morte de Herodes: o cumprimento de muitas promessas do Cristo; a prova da ressurreição e aparições do divino Mestre; a difusão do Espírito no cenáculo de Jerusalém [Pentecostes]; o desinteresse, a caridade dos primeiros apóstolos, enfim, o que sucedeu a estes até a sua dispersão, para pregarem o Evangelho em todos os lugares ao seu alcance.

Consta na Bíblia de Jerusalém, várias informações sobre origem, organização, autoria e princípios doutrinários de Atos dos Apóstolos. O terceiro evangelho e o livro de Atos eram primitivamente as duas partes de uma só obra, à qual daríamos hoje o nome de “História das origens cristãs”. Logo o segundo livro ficou conhecido com o título de “Atos dos Apóstolos” ou “Atos de Apóstolos”, conforme o modo da literatura helenística que conhecia os “Atos” de Aníbal, os “Atos” de Alexandre etc.; no cânon do N.T. [Novo Testamento] é separado do evangelho de Lucas pelo de João, que é interposto. A relação original desses dois livros do N.T. é indicada por seus Prólogos e por seu parentesco literário. O Prólogo dos Atos, que se dirige como o do terceiro evangelho (Lc 1,1-4), a certo Teófilo (At 1,1) remete a esse evangelho como o “primeiro livro”, de que ele resume o objeto e retoma os últimos acontecimentos (aparições do Ressuscitado e Ascensão) para encadeá-los à sequência do relato. 

A língua é outro laço que liga estreitamente os dois livros um ao outro. Não somente suas características (de vocabulário, de gramática e de estilo) se reencontram ao longo dos Atos, estabelecendo a unidade literária dessa obra, mais ainda se reconhecem no terceiro evangelho, o que não permite mais duvidar que um mesmo autor escreve, aqui e lá. 

Atos dos apóstolos têm um único destinatário, explicitamente nomeado: é Teófilo, a quem o evangelho de Lucas também foi dedicado (Lucas,1:3). Não sabemos praticamente nada sobre ele. Sua designação “excelentíssimo” pode assinalá-lo como um membro da ordem equestre (a segunda ordem mais elevada na sociedade romana), ou ser simplesmente um título de cortesia. Seria possível vê-lo como um representante da classe média de Roma, a quem Lucas desejava apresentar uma exposição confiável da ascensão e do progresso do Cristianismo. 

Desde o ano 175 há um consenso das igrejas em aceitar Lucas como o autor dos Atos dos Apóstolos. Este consenso está impresso no documento romano, chamado “Cânon Muratori” e nos seguintes Prólogos: o “Antimarcionita”, o de santo Irineu, o de Tertuliano e os Alexandrinos. Segundo seus escritos, o autor deve ser cristão da geração apostólica, judeu bem helenizado, ou melhor, grego de boa educação, conhecendo a fundo as realidades judaicas e a Bíblia grega [Septuaginta]. Ora, o que sabemos de Lucas a partir das epístolas paulinas concorda bem com esses dados. Ele é apresentado pelo Apóstolo como companheiro querido que está ao seu lado durante seu cativeiro. (Colossenses, 4: 10-14; Filemon, 24; II Timóteo, 4:11) Lucas é de origem pagã (de Antioquia na Síria, segundo uma antiga tradição), e médico, o que implicaria certa cultura [...]. Para fixar a data em que se escreve, não encontramos nada de firme na tradição antiga. O livro termina com o cativeiro romano de Paulo, provavelmente 61–62. Em todo caso sua composição deve ser posterior à do terceiro Evangelho (antes de 70? ou por 80? mas nada impõe uma data posterior a 70) [...]. Antioquia e Roma são propostas como lugar de composição. Há indicações de que Lucas, ao escrever os Atos dos Apóstolos, estaria movido por um objetivo, além de apenas registrar informações sobre a igreja cristã primitiva. Teria procurado conciliar as críticas e tendências adversas ao Cristianismo, surgidas em decorrência da pregação de Pedro e de Paulo." -( FEB - EADE )-




Estudo do Livro dos Espíritos






229. Por que, deixando a Terra, não deixam aí os Espíritos todas as más paixões, uma vez que lhes reconhecem os inconvenientes? 

“Vês nesse mundo pessoas excessivamente invejosas. Imaginas que, mal o deixam, perdem esse defeito? Acompanha os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram paixões bem acentuadas, uma espécie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que têm de mau, por  não se achar o Espírito inteiramente desprendido da matéria. Só por momentos ele entrevê a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe o bom caminho.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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