"Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã." -( Tiago, 4: 14 )-
Amados irmãos, bom dia!
"Quem não aproveita a benção doa dia, vive distante da glória do século" -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Portanto, assim como não devemos nos preocupar com o dia de amanhã, também não devemos nos abster de nossas obrigações para com o dia de hoje. Busquemos nos preciosos ensinamentos do divino Mestre a compreensão e prática dessa atitude.
Informações históricas
"Atos dos Apóstolos é um dos livros do Novo Testamento, escrito em
grego pelo evangelista Lucas, o autor do terceiro evangelho. Este livro
contém a história do Cristianismo, desde a ascensão de Jesus Cristo,
até a chegada de Paulo, em Roma, segundo dizem, no ano 63 [...].
Consta de 28 capítulos. Se quisermos resumi-lo, nele veríamos a história
da fundação dos primeiros núcleos cristãos (igrejas) até a morte
de Herodes: o cumprimento de muitas promessas do Cristo; a prova
da ressurreição e aparições do divino Mestre; a difusão do Espírito no
cenáculo de Jerusalém [Pentecostes]; o desinteresse, a caridade dos
primeiros apóstolos, enfim, o que sucedeu a estes até a sua dispersão,
para pregarem o Evangelho em todos os lugares ao seu alcance.
Consta na Bíblia de Jerusalém, várias informações sobre origem,
organização, autoria e princípios doutrinários de Atos dos Apóstolos.
O terceiro evangelho e o livro de Atos eram primitivamente as duas
partes de uma só obra, à qual daríamos hoje o nome de “História das
origens cristãs”. Logo o segundo livro ficou conhecido com o título
de “Atos dos Apóstolos” ou “Atos de Apóstolos”, conforme o modo da
literatura helenística que conhecia os “Atos” de Aníbal, os “Atos” de
Alexandre etc.; no cânon do N.T. [Novo Testamento] é separado do
evangelho de Lucas pelo de João, que é interposto. A relação original
desses dois livros do N.T. é indicada por seus Prólogos e por seu
parentesco literário. O Prólogo dos Atos, que se dirige como o do
terceiro evangelho (Lc 1,1-4), a certo Teófilo (At 1,1) remete a esse
evangelho como o “primeiro livro”, de que ele resume o objeto e retoma
os últimos acontecimentos (aparições do Ressuscitado e Ascensão)
para encadeá-los à sequência do relato.
A língua é outro laço que liga
estreitamente os dois livros um ao outro. Não somente suas características
(de vocabulário, de gramática e de estilo) se reencontram ao
longo dos Atos, estabelecendo a unidade literária dessa obra, mais ainda se reconhecem no terceiro evangelho, o que não permite mais
duvidar que um mesmo autor escreve, aqui e lá.
Atos dos apóstolos têm um único destinatário, explicitamente
nomeado: é Teófilo, a quem o evangelho de Lucas também foi dedicado
(Lucas,1:3).
Não sabemos praticamente nada sobre ele. Sua designação “excelentíssimo”
pode assinalá-lo como um membro da ordem equestre (a segunda
ordem mais elevada na sociedade romana), ou ser simplesmente
um título de cortesia. Seria possível vê-lo como um representante da
classe média de Roma, a quem Lucas desejava apresentar uma exposição
confiável da ascensão e do progresso do Cristianismo.
Desde o ano 175 há um consenso das igrejas em aceitar Lucas
como o autor dos Atos dos Apóstolos. Este consenso está impresso
no documento romano, chamado “Cânon Muratori” e nos seguintes
Prólogos: o “Antimarcionita”, o de santo Irineu, o de Tertuliano e
os Alexandrinos. Segundo seus escritos, o autor deve ser cristão da geração apostólica,
judeu bem helenizado, ou melhor, grego de boa educação, conhecendo
a fundo as realidades judaicas e a Bíblia grega [Septuaginta]. Ora, o
que sabemos de Lucas a partir das epístolas paulinas concorda bem
com esses dados. Ele é apresentado pelo Apóstolo como companheiro
querido que está ao seu lado durante seu cativeiro. (Colossenses, 4:
10-14; Filemon, 24; II Timóteo, 4:11) Lucas é de origem pagã (de
Antioquia na Síria, segundo uma antiga tradição), e médico, o que
implicaria certa cultura [...]. Para fixar a data em que se escreve, não
encontramos nada de firme na tradição antiga. O livro termina com
o cativeiro romano de Paulo, provavelmente 61–62. Em todo caso sua
composição deve ser posterior à do terceiro Evangelho (antes de 70?
ou por 80? mas nada impõe uma data posterior a 70) [...]. Antioquia
e Roma são propostas como lugar de composição. Há indicações de que Lucas, ao escrever os Atos dos Apóstolos,
estaria movido por um objetivo, além de apenas registrar informações
sobre a igreja cristã primitiva. Teria procurado conciliar as críticas
e tendências adversas ao Cristianismo, surgidas em decorrência da
pregação de Pedro e de Paulo." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
229. Por que, deixando a Terra, não deixam aí os Espíritos
todas as más paixões, uma vez que lhes reconhecem
os inconvenientes?
“Vês nesse mundo pessoas excessivamente invejosas.
Imaginas que, mal o deixam, perdem esse defeito? Acompanha
os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram
paixões bem acentuadas, uma espécie de atmosfera
que os envolve, conservando-lhes o que têm de mau, por não se achar o Espírito inteiramente desprendido da matéria. Só por momentos ele entrevê a verdade, que assim lhe
aparece como que para mostrar-lhe o bom caminho.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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