"Se a vossa justiça não exceder as dos escribas e dos fariseus, de modo algum entrareis no reino dos Céus." - Jesus - ( Mateus, 5: 20 )
Amados irmãos, bom dia!
Apesar de terem comportamento correto, escribas e fariseus não tinham a lei divina gravada em seus corações. Viviam-na apenas a parte exterior e em nada a praticavam com relação aos necessitados. Devemos cumprir a missão que o Mestre nos ensinou de nos desenvolvermos no serviço e amor ao próximo, pois, só assim estaremos vivendo seus ensinamentos.
“As epístolas escritas pelos
apóstolos Tiago e Pedro, João e Judas são denominadas católicas ou universais,
porque, diferentemente das de Paulo, se dirigem aos cristãos em geral, e não a
comunidades ou pessoas particulares.
Epístola de Tiago
Duas dificuldades surgem
quando se propõe a estudar essa epístola. A primeira está relacionada à
histórica resistência religiosa de incorporá-la aos textos canônicos do Novo
Testamento. A segunda diz respeito às dificuldades, também de natureza
histórica, para identificar quem, de fato, é Tiago, autor dessa carta.
A epístola de Tiago, foi
aceita progressivamente na Igreja [Católica]. Se sua canonicidade não parece
ter criado problemas no Egito, onde Orígenes a cita como Escritura inspirada,
Eusébio de Cesaréia, no começo do século IV, reconhece que ela ainda é
contestada por alguns. Nas Igrejas de língua siríaca, foi a penas no decurso do
século IV que foi introduzida no cânon do N.T. [Novo Testamento]. Na África,
Tertuliano e Cipriano a desconhecem e o catálogo de Mommsen (cerca do ano 360)
ainda não o contém. Em Roma, ela não figura no cânon de Muratori, atribuído a
santo Hipólito (pelo ano 200) e é muito duvidoso que tendo sido citada por são
Clemente de Roma, e pelo autor dos Pastor de Hermas. Portanto, só se impõe ao
conjunto das Igrejas do Oriente e do Ocidente pelo fim do século IV.
Outra dúvida está relacionada
à autoria da epístola. Quem é Tiago, autor desta epístola? No primeiro momento,
somos levados a pensar em Tiago Maior, irmão de João, ambos membros do colégio
apostolar. Pensa-se também em Tiago Menor, também um dos doze apóstolos. As
duas hipóteses, porém, são contestadas por estudiosos. Na verdade, esse escrito
é atribuído a um certo Tiago, nomeado como “servo de Deus e do Senhor Jesus
Cristo” (Tg. 1:1). Na Antiguidade, as igrejas identificaram como seu autor o
Tiago “irmão de Jesus” (Mc 6:3; Mt 13:55 ) que teve função marcante na primeira
comunidade cristã de Jerusalém (At 12:17; 15: 13-21; 21:18-26; 1Cor 15:7; Gl
1:19). Esse Tiago teria sido assassinado, por judeus, no ano 62. Acredita-se
que o autor da epístola não seja também Tiago Maior, irmão de João, porque
Herodes o mandou matar em 44. Pode-se pensar que a autoria da carta é, de fato,
de Tiago Menor, filho de Alfeu, um dos apóstolos de Jesus.
Supondo-se que a carta tenha
sido escrita por Tiago Menor, que também foi o chefe da igreja cristã de
Jerusalém, a data deste escrito seria anterior ao ano 62. Entretanto, a opinião
predominante é de que se trata de um escrito do final do século I ou início do
século II. A aceitação atual é de que a carta foi escrita por Tiago Menor, até
62, ano da morte do apóstolo. Seja qual for a sua origem, este escrito é
dirigido às “12 tribos da Diáspora” (Tg 1:1), que são certamente os cristãos de
origem judaica, dispersos no mundo greco-romano, sobretudo nas regiões próximas
à Palestina, como a Síria ou o Egito. Que esses destinatários sejam convertidos
do Judaísmo é o que confirma o corpo da carta. O uso constante que o autor nela
faz da Bíblia, supõe que esta lhe é familiar, tanto mais que ele procede, nas
suas argumentações, menos pelo modo de argumentações, a partir de citações
explícitas [...] do que por reminiscências espontâneas e alusões subjacentes
por toda parte. Ele se inspira particularmente na literatura sapiencial, para
extrair dela lições de moral prática. Mas depende também profundamente dos
ensinamentos do Evangelho, e seu escrito não é puramente judaico, como algumas
vezes se tem afirmado. Ao contrário, aí se encontram continuamente o pensamento
e as expressões prediletas de Jesus. [...] Em suma, trata-se de sábio
judeu-cristão que repensa, de maneira original, as máximas da sabedoria judaica
em função do cumprimento que elas encontram na boca do Mestre. Vemos seu ponto
de vista cristão sobretudo no enquadramento apocalíptico em que situa seus
ensinamentos morais. Esses ensinamentos mostram também sua afinidade com os do
Evangelho de Mateus, mais judaico-cristão.” -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
220. Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas
faculdades intelectuais, deixar de ter, por exemplo, o
gosto das artes?
“Sim, desde que conspurcou a sua inteligência ou a utilizou
mal. Depois, uma faculdade qualquer pode permanecer
adormecida durante uma existência, por querer o Espírito
exercitar outra, que nenhuma relação tem com aquela. Esta,
então, fica em estado latente, para reaparecer mais tarde.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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