terça-feira, 6 de setembro de 2016

Epístolas aos hebreus


"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus." - Jesus - ( Mateus, 5: 16 )




Amados irmãos, bom dia!
"Somente com a fusão do pensamento, verbo e ação poderá haver em torno de nós glorificação construtiva ao Nosso Pai que está nos céus". -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )- 
Busquemos incessantemente nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus e na assistência dos bons Espíritos essa benção a fim de que sejamos luz onde fomos chamados.









Hebreus é um termo étnico, aplicado aos antigos israelitas ou judeus, como são denominados no Novo Testamento. Os judeus convertidos ao Cristianismo preservavam, em geral, traços de sua herança judaica e falavam a língua hebraica ou aramaica. Discute-se, ainda hoje, o verdadeiro gênero literário desse documento, escrito e dirigido aos hebreus: carta, discurso, tratado escrito sob forma epistolar? Há pontos que sugere um discurso espontâneo, característico da língua falada. Ao contrário de todas as precedentes, a epístola aos hebreus teve a sua autenticidade posta em dúvida desde a Antiguidade.
Raramente se contestou sua canonicidade, mas a Igreja do Ocidente (romana), até o fim do século IV, recusou atribuí-la a Paulo. A Igreja Ortodoxa aceitou com reservas a sua forma literária, conforme escritos de Clemente de Alexandria e de Orígenes. Com efeito, a linguagem e o estilo desta carta possuem uma pureza e elegância diferentes dos demais escritos de Paulo. Pode-se, todavia, reconhecer a ressonância do pensamento paulino onde foi desenvolvido o tema fé. Essas considerações levaram muitos críticos católicos e protestantes a admitir um redator que se inscreve na ambiência paulina, mas não há acordo quando se trata de identificar o autor anônimo. Todo tipo de nomes foram propostos, tais como Barnabé, Aristião, Silas, Apolo, Priscila e outros. Parece simples tentar traçar seu retrato: trata-se de um judeu de cultura helenística, familiar na arte oratória, atento a uma interpretação pontual das passagens veterotestamentárias que utiliza, frequentemente segundo versão dos LXX [Bíblia dos Setenta Sábios ou Septuaginta], para apoiar os seus argumentos. [...] Parece que o escrito foi enviado da Itália [...] e redigido antes da destruição de Jerusalém [ano 70 d.C.] [...].

Emmanuel, entretanto, nos afiança que enquanto Paulo aguardava o seu julgamento, em Roma, gozando de relativa liberdade por ser cidadão romano, mantinha um encontro com os judeus que residiam na cidade imperial. O esclarecido benfeitor, autor do livro Paulo e Estêvão, nos informa que após o referido encontro, o apóstolo dos gentios iniciou o registro de sua Epístola aos hebreus. [...] aproveitando as últimas horas de cada dia, os companheiros de Paulo viram que ele escrevia um documento a que dedicava profunda atenção. Às vezes, era visto a escrever com lágrimas, como se desejasse fazer da mensagem um depósito de santas inspirações. Em dois meses entregava o trabalho a Aristarco [cooperador e companheiro de prisão, em Roma] dizendo: — Esta é a Epístola aos hebreus. Fiz questão de grafá-la, valendo-me dos próprios recursos, pois que a dedico aos meus irmãos de raça e procurei escrevê-la com o coração”. -( FEB - EADE )- 





Estudo do Livro dos Espíritos






IDÉIAS INATAS 

218. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências anteriores? 

“Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama idéias inatas.” 

a) — Não é, então, quimérica a teoria das idéias inatas? 

“Não; os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito sempre os tem presentes. Durante a encarnação, esquece-os em parte, momentaneamente; porém, a intuição que deles conserva lhe auxilia o progresso. Se não fosse assim, teria que recomeçar constantemente. Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou.” 

b) — Grande conexão deve então haver entre duas existências consecutivas? 

“Nem sempre tão grande quanto talvez o suponhas, dado que bem diferentes são, muitas vezes, as posições do Espírito nas duas e que, no intervalo de uma a outra, pode ele ter progredido.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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