"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus." - Jesus - ( Mateus, 5: 16 )
Amados irmãos, bom dia!
"Somente com a fusão do pensamento, verbo e ação poderá haver em torno de nós glorificação construtiva ao Nosso Pai que está nos céus". -( Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel )-
Busquemos incessantemente nos ensinamentos do nosso Mestre Jesus e na assistência dos bons Espíritos essa benção a fim de que sejamos luz onde fomos chamados.
Hebreus é um termo étnico,
aplicado aos antigos israelitas ou judeus, como são denominados no Novo
Testamento. Os judeus convertidos ao Cristianismo preservavam, em geral, traços
de sua herança judaica e falavam a língua hebraica ou aramaica. Discute-se,
ainda hoje, o verdadeiro gênero literário desse documento, escrito e dirigido
aos hebreus: carta, discurso, tratado escrito sob forma epistolar? Há pontos
que sugere um discurso espontâneo, característico da língua falada. Ao
contrário de todas as precedentes, a epístola aos hebreus teve a sua
autenticidade posta em dúvida desde a Antiguidade.
Raramente se contestou sua
canonicidade, mas a Igreja do Ocidente (romana), até o fim do século IV,
recusou atribuí-la a Paulo. A Igreja Ortodoxa aceitou com reservas a sua forma
literária, conforme escritos de Clemente de Alexandria e de Orígenes. Com
efeito, a linguagem e o estilo desta carta possuem uma pureza e elegância
diferentes dos demais escritos de Paulo. Pode-se, todavia, reconhecer a
ressonância do pensamento paulino onde foi desenvolvido o tema fé. Essas
considerações levaram muitos críticos católicos e protestantes a admitir um
redator que se inscreve na ambiência paulina, mas não há acordo quando se trata
de identificar o autor anônimo. Todo tipo de nomes foram propostos, tais como
Barnabé, Aristião, Silas, Apolo, Priscila e outros. Parece simples tentar
traçar seu retrato: trata-se de um judeu de cultura helenística, familiar na
arte oratória, atento a uma interpretação pontual das passagens
veterotestamentárias que utiliza, frequentemente segundo versão dos LXX [Bíblia
dos Setenta Sábios ou Septuaginta], para apoiar os seus argumentos. [...]
Parece que o escrito foi enviado da Itália [...] e redigido antes da destruição
de Jerusalém [ano 70 d.C.] [...].
Emmanuel, entretanto, nos
afiança que enquanto Paulo aguardava o seu julgamento, em Roma, gozando de
relativa liberdade por ser cidadão romano, mantinha um encontro com os judeus
que residiam na cidade imperial. O esclarecido benfeitor, autor do livro Paulo
e Estêvão, nos informa que após o referido encontro, o apóstolo dos gentios
iniciou o registro de sua Epístola aos hebreus. [...] aproveitando as últimas
horas de cada dia, os companheiros de Paulo viram que ele escrevia um documento
a que dedicava profunda atenção. Às vezes, era visto a escrever com lágrimas,
como se desejasse fazer da mensagem um depósito de santas inspirações. Em dois
meses entregava o trabalho a Aristarco [cooperador e companheiro de prisão, em
Roma] dizendo: — Esta é a Epístola aos hebreus. Fiz questão de grafá-la,
valendo-me dos próprios recursos, pois que a dedico aos meus irmãos de raça e
procurei escrevê-la com o coração”. -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
IDÉIAS INATAS
218. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das
percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu
nas existências anteriores?
“Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama
idéias inatas.”
a) — Não é, então, quimérica a teoria das idéias inatas?
“Não; os conhecimentos adquiridos em cada existência
não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito sempre
os tem presentes. Durante a encarnação, esquece-os
em parte, momentaneamente; porém, a intuição que deles
conserva lhe auxilia o progresso. Se não fosse assim, teria
que recomeçar constantemente. Em cada nova existência,
o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência
precedente, ele ficou.”
b) — Grande conexão deve então haver entre duas
existências consecutivas?
“Nem sempre tão grande quanto talvez o suponhas,
dado que bem diferentes são, muitas vezes, as posições do
Espírito nas duas e que, no intervalo de uma a outra, pode
ele ter progredido.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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