"Sacrifícios, e ofertas, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram." - Paulo - ( Hebreus, 10: 8 )
Amados irmãos, bom dia!
Ainda hoje vemos pessoas querendo barganhar os favores do Senhor através de atos exteriores e vazios. A felicidade real está no fiel cumprimento das nossas obrigações. Isso sim agrada ao Nosso Pai, que sejamos filhos sinceros e comprometidos com a nossa evolução.
As preocupações destacadas na
epístola são: o perigo da apostasia (Hb 6:4-8; 10:19-39); necessidade de
confortar os convertidos que lamentam o abandono do esplendor dos cultos
judaicos; fortalecer e tranquilizar as jovens comunidades cristãs (Hb 19:9-10).
Os destinatários da epístola são judeus convertidos que viviam no meio
helenístico ou gentios fascinados pela cultura hebraica. De alguma forma, esses
leitores estavam familiarizados com a Septuaginta, assim como com certas
interpretações tradicionais (Hb 7:1-3; 11:17-19).
» A superioridade do Cristo
“Havendo Deus, antigamente,
falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós
falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo,
por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a
expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do
seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados,
assentou-se à destra da Majestade, nas alturas; feito tanto mais excelente do
que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. [...] Pelo que,
irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo,
apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão, sendo fiel ao que o constituiu,
como também o foi Moisés em toda a sua casa. [...]Visto que temos um grande
sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
firmemente a nossa confissão” (Hb 1:1-4; 3;1-2; 4:14).
» Inutilidade dos cultos
exteriores
“Mas, vindo Cristo, o sumo
sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito
por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas
por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma
novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si
mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para
servirdes ao Deus vivo? E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para
que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do
primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb
9:11-15).
» É necessário perseverar na
fé
“Tendo, pois, irmãos, ousadia
para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que
ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande
sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira
certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado
com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é
o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à
caridade e às boas obras [...]. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que
se esperam e a prova das coisas que se não veem. Porque, por ela, os antigos
alcançaram testemunho. Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus,
foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”
(Hb 10:19-24; 11:1-3).
» Não temer as provações
“Portanto, nós também, pois,
que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a
carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o
qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que
suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não
enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos. Ainda não resististes até o
sangue, combatendo contra o pecado. [...] Portanto, tornai a levantar as mãos
cansadas e os joelhos desconjuntados, e fazei veredas direitas para os vossos
pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado”
(Hb 12: 1-4;12-13).
» Ser caridoso permanentemente
“Permaneça a caridade
fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o
sabendo, hospedaram anjos. Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com
eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo. [...] Sejam
vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele
disse: Não te deixarei, nem te desampararei. [...] E não vos esqueçais da
beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb
13:1-3, 5,16). Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria
ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença,
constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho. Praticar as lições
recebidas, afeiçoando a elas nossas experiências pessoais de cada dia,
representa o curso vivo e santificante. [...] Não basta situar nossa alma no
pórtico do templo e aí dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível
regressar aos caminhos vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da
fé redentora, sublimando a vida comum. [...] Existem milhares de crentes da Boa
Nova nessa lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas
corretas em todos os rudimentos da doutrina do Cristo. Creem, adoram e
consolam-se, irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido
de se tornarem mais sábias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem
sofrer, em se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano. Precavendo-se contra
semelhantes males, afirmou Paulo, com profundo acerto: “Deixando os rudimentos
da doutrina de Jesus, prossigamos até à perfeição, abstendo-nos de repetir
muitos arrependimentos, porque então não passaremos de autores de obras
mortas”. -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos
que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição
de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?
“Lembrança do passado; progresso anterior da alma,
mas de que ela não tem consciência. Donde queres que
venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito,
porém, não muda, embora troque de roupagem.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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