“Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. -( Lucas, 16:29 )-
Amados irmãos , bom dia!
"Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e
ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais. Há
aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão só porque nunca receberam a
mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para
atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão
fartos (Mt 5:6).
"A lei de causa e efeito concede, aos que não conseguem ajustar-se
ao bem, angústias, dores e frustrações. Neste sentido, os que têm fome
e sede de justiça surgem no cenário reencarnatório como os antigos
infratores da lei de Deus. Equivocados nas suas experiências passadas,
renascem oprimidos, cansados, famintos e sedentos da Justiça divina
a fim de que possam reajustar sua caminhada evolutiva.
Esclarece Allan Kardec, a propósito:
A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado
reconhecer que sofre a consequência do que fez. Mas a lei não atinge,
nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que
trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que
as cometem.
Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam
e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não
há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei,
que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos
deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes,
o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. Os sofrimentos
que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu
mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre
o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar
o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não
haveria para que se emendasse.
Confiante na impunidade, retardaria
seu avanço e, consequentemente, a sua felicidade futura.
Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde:
quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão
gastas e sem remédio o mal. Põe-se então o homem a dizer: “Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos
em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de
outra maneira. No entanto, já não há mais tempo!”. Como o obreiro
preguiçoso, que diz: “Perdi o meu dia”, também ele diz: “Perdi a minha
vida”. Contudo, assim como para o obreiro o sol se levanta no dia seguinte,
permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para
o homem, após a noite do túmulo, brilhará o sol de uma nova vida,
em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e suas
boas resoluções para o futuro.
O brado dos famintos e sedentos de justiça dimana do anseio por
uma vida feliz, embora, nem sempre sejam merecedores do atendimento
ao que almejam. É por este fio de esperança, no entendimento e equacionamento
das causas de seus sofrimentos, pela adesão ao esforço de
melhoria interior, que eles acabarão por alcançar a condição de fartos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
305. A lembrança da existência corporal se apresenta ao
Espírito, completa e inopinadamente, após a morte?
“Não; vem-lhe pouco a pouco, qual imagem que surge
gradualmente de uma névoa, à medida que nela fixa ele a
sua atenção.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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