“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” - Paulo - ( I Timóteo, 5:4 )
Amados irmãos, bom dia!
"A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir
cinco ou dez criaturas? O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades
domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas
aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por
eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão a misericórdia
(Mt 5:7).
"Ser misericordioso é proposta abençoada para quantos, identificados
com o imperativo da colaboração e da caridade, são convocados
a aplicá-la no seu dia a dia. Os Espíritos superiores nos esclarecem:
A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que
não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste
no esquecimento e no perdão das ofensas.
Sendo assim, a capacidade para amar e operar no bem está na
base de todo o sistema de elevação para Deus.
Humberto de Campos nos informa o que é ser misericordioso:
Bem-aventurados os misericordiosos, que se compadecem dos justos e
dos injustos, dos ricos e dos pobres, dos bons e dos maus, entendendo
que não existem criaturas sem problemas, sempre dispostos à obra
de auxilio fraterno a todos, porque no dia de visitação da luta e da
dificuldade receberão o apoio e a colaboração de que necessitem.
Se somos carentes de misericórdia, precisamos, para recebê-la, exercê-la com parentes, amigos e inimigos, superiores e subalternos,
porque “é dando que se recebe”, ou seja, o que oferecemos
à vida, a vida nos restitui. Praticando o perdão, experimentamos
o consolo de sermos perdoados. Situados como devedores perante a Lei, a misericórdia por nós operada voltará em nosso benefício,
atenuando, por sua vez, os nossos débitos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
306. O Espírito se lembra, pormenorizadamente, de todos
os acontecimentos de sua vida? Apreende o conjunto
deles de um golpe de vista retrospectivo?
“Lembra-se das coisas, de conformidade com as consequências
que delas resultaram para o estado em que se
encontra como Espírito errante. Bem compreendes, portanto,
que muitas circunstâncias haverá de sua vida a que
não ligará importância alguma e das quais nem sequer
procurará recordar-se.”
a) — Mas, se o quisesse, poderia lembrar-se delas?
“Pode lembrar-se dos mais minuciosos pormenores e
incidentes, assim relativos aos fatos, como até aos seus pensamentos. Não o faz, porém, desde que não tenha
utilidade.”
b) — Entrevê o Espírito o objetivo da vida terrestre com
relação à vida futura?
“Certo que o vê e compreende muito melhor do que em
vida do seu corpo. Compreende a necessidade da sua purificação
para chegar ao infinito e percebe que em cada
existência deixa algumas impurezas.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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