sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará


“Amai, pois, os vossos inimigos.”  - Jesus - ( Lucas, 6:35 )




Amados irmãos, bom dia!
"A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte.  Quando o Senhor  nos aconselhou  amar  os inimigos, não exigiu  aplausos ao  que rouba ou  destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má ­fé. O Mestre, acima de tudo, preocupou-­se em preservar-­nos contra o veneno  do ódio, evitando-­nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas. Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu  coração, amparando-­os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu  alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-








Texto evangélico:   


"Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8:31-32). 

A palavra do Mestre é clara e segura. Não seremos libertados pelos aspectos da verdade ou pelas verdades provisórias de que sejamos detentores no círculo das afirmações apaixonadas a que nos inclinemos. 

Sendo assim, elucida Kardec: Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam ideias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos de categoria mais elevada e a humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirar a uma verdade relativa [parcial] e proporcionada ao seu adiantamento.


Interpretação do texto evangélico 

» Jesus dizia, pois aos judeus que criam nele... (Jo 8:31). 

A palavra “judeu” (do hebraico yehudi) apresenta conotação especial. Antes da diáspora, os judeus eram denominados representantes da tribo de Judá. Após a dispersão por todo o globo, o termo “judeu” passou a ser usado por todos os descendentes dessa etnia, no seu aspecto religioso ou identificados com ele, independente de raça ou nacionalidade. Inicialmente, o vocábulo refletia não apenas o aspecto de nacionalidade, mas também o interlocutor que possuía certos valores espirituais fornecidos pelo conhecimento da lei moisaica. Em situação oposta, conviviam os judeus com os “gentios”, isto é, qualquer pessoa que não professava o Judaísmo.  

Do ponto de vista histórico, sabemos que havia reações dos judeus aos gentios, a despeito das conexões políticas, comerciais e até mesmo relativas à práticas religiosas existentes entre eles: alguns gentios tornavam-se prosélitos (convertidos), atraídos pelas práticas do judaísmo. Não obstante as dúvidas quanto aos ensinamentos do Cristo, os judeus, referidos nessa passagem evangélica, demonstram possuir algum conhecimento espiritual e, de certa forma, depositavam fé no Mestre porque “criam nele”. Eram judeus que já não se encontravam presos à lei civil ou disciplinar de Moisés, mas à Lei de Deus formulada nos Dez Mandamentos. Estavam, pois, abertos, a novos aprendizados." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






326. Comovem a alma que volta à vida espiritual as honras que lhe prestem aos despojos mortais?

“Quando já ascendeu a certo grau de perfeição, o Espírito se acha escoimado de vaidades terrenas e compreende a futilidade de todas essas coisas. Porém, ficai sabendo, há Espíritos que, nos primeiros momentos que se seguem à sua morte material, experimentam grande prazer com as honras que lhes tributam, ou se aborrecem com o pouco caso que façam de seus envoltórios corporais. É que ainda conservam alguns dos preconceitos desse mundo.” 




Que a graça e a paz sejam conosco!

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