“Amai, pois, os vossos inimigos.” - Jesus - ( Lucas, 6:35 )
Amados irmãos, bom dia!
"A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte. Quando o Senhor
nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno
do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas. Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os
fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de
que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
Texto evangélico:
"Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes
na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis
a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8:31-32).
A palavra do Mestre é clara e segura. Não seremos libertados pelos
aspectos da verdade ou pelas verdades provisórias de que sejamos detentores
no círculo das afirmações apaixonadas a que nos inclinemos.
Sendo assim, elucida Kardec:
Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito
dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias
se retificam ideias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente
de Espíritos de categoria mais elevada e a humanidade terrena não
poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela
somente pode aspirar a uma verdade relativa [parcial] e proporcionada
ao seu adiantamento.
Interpretação do texto evangélico
» Jesus dizia, pois aos judeus que criam nele... (Jo 8:31).
A palavra “judeu” (do hebraico yehudi) apresenta conotação
especial. Antes da diáspora, os judeus eram denominados representantes
da tribo de Judá. Após a dispersão por todo o globo, o termo
“judeu” passou a ser usado por todos os descendentes dessa etnia, no
seu aspecto religioso ou identificados com ele, independente de raça
ou nacionalidade.
Inicialmente, o vocábulo refletia não apenas o aspecto de nacionalidade,
mas também o interlocutor que possuía certos valores
espirituais fornecidos pelo conhecimento da lei moisaica.
Em situação oposta, conviviam os judeus com os “gentios”, isto
é, qualquer pessoa que não professava o Judaísmo.
Do ponto de vista histórico, sabemos que havia reações dos
judeus aos gentios, a despeito das conexões políticas, comerciais e
até mesmo relativas à práticas religiosas existentes entre eles: alguns
gentios tornavam-se prosélitos (convertidos), atraídos pelas práticas
do judaísmo. Não obstante as dúvidas quanto aos ensinamentos do Cristo,
os judeus, referidos nessa passagem evangélica, demonstram possuir
algum conhecimento espiritual e, de certa forma, depositavam fé no
Mestre porque “criam nele”. Eram judeus que já não se encontravam
presos à lei civil ou disciplinar de Moisés, mas à Lei de Deus formulada
nos Dez Mandamentos. Estavam, pois, abertos, a novos aprendizados." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
326. Comovem a alma que volta à vida espiritual as honras
que lhe prestem aos despojos mortais?
“Quando já ascendeu a certo grau de perfeição, o Espírito se acha escoimado de vaidades terrenas e compreende
a futilidade de todas essas coisas. Porém, ficai sabendo, há Espíritos que, nos primeiros momentos que se seguem à
sua morte material, experimentam grande prazer com as
honras que lhes tributam, ou se aborrecem com o pouco
caso que façam de seus envoltórios corporais. É que ainda
conservam alguns dos preconceitos desse mundo.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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