quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito


“Acho  então  esta  lei  em  mim:  quando  quero  fazer  o  bem, o mal está comigo.” -  Paulo - ( Romanos, 7:21 )




Amados irmãos, bom dia!
"Os discípulos sinceros do Evangelho, à maneira de Paulo de Tarso, encontram grande conflito na própria natureza. Quase sempre são defrontados por enormes dificuldades nos testemunhos. No instante justo, quando lhes cabe revelar a presença do Divino Companheiro no  coração, eis que uma palavra, uma atitude ligeira os traem, diante da própria consciência, indicando­-lhes a continuidade das antigas fraquezas. O Senhor concede­-nos a claridade de Hoje para esquecermos as trevas de Ontem, preparando-­nos para o Amanhã, no rumo da luz imperecível." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )- 








Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito (Jo 3:5-6). 

Nós, os Nicodemos da atualidade, podemos compreender, pelos registros seguros da Doutrina Espírita, alguns detalhes a respeito da reencarnação. Passados vários séculos desse admirável colóquio, podemos dizer que muito se abriu ao entendimento dos homens. Entretanto, permanecem, ainda, sob o véu da desinformação muitos outros. Felizes são aqueles que, apesar de encobertos pelas trevas passageiras da desinformação, conseguem encontrar Jesus e com ele dialogar. 

Nesse sentido, por obra e misericórdia do Senhor, chegou até nós o Consolador prometido, representado na bênção do Espiritismo que esclarece, ensina, alivia dores e sana aflições. O “nascer da água” é a forma simbólica de dizer que a água representa o elemento material de onde o Espírito renascerá ou emergirá.

As características naturais existentes no nosso planeta determinam que os animais mamíferos, inclusive o ser humano, estejam protegidos dentro de uma bolsa (placenta) que possui líquido (amniótico) em abundância, durante o período gestacional. Por extensão, vemos que o planeta Terra tem uma aparência física nitidamente aquática, formada de três partes de água e uma parte de terra. O corpo humano é, igualmente, formado de maior percentual de água (80%). A orientação de Jesus a Nicodemos de que “o que é nascido de carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. “[...] indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.”

O “nascer da água”, traz, pois a ideia explícita da reencarnação, ou seja, o retorno em um novo corpo físico. O “nascer do Espírito”, tem significação mais ampla: reporta-se à capacidade de transformação ou de renovação moral e intelectual. No primeiro caso (“nascer da água”) estão evidentes os processos de concepção biológica, gestação e renascimento físico. No segundo (“nascer do Espírito”) temos as possibilidades do progresso espiritual. A reencarnação e os benefícios decorrentes indicam, também, a manifestação da justiça e misericórdia divinas, as quais não condenam o Espírito infrator ao sofrimento eterno. Trazendo em seus mecanismos, não apenas as propostas de aprendizado, mas, também os impositivos da lei de causa e efeito, a reencarnação proporciona ao Espírito devedor, na maioria das vezes, condições de refazimento do seu destino, sobretudo se há empenho, deste, em se melhorar. 

Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à humanidade; numa palavra: como lei da natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, porque está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta." -( FEB - EADE )-





Estudo do Livro dos Espíritos






325. Qual a origem do desejo que certas pessoas exprimem de ser enterradas antes num lugar do que noutro? Será que preferirão, depois de mortas, vir a tal lugar? E essa importância dada a uma coisa tão material constitui indício de inferioridade do Espírito? 

“Afeição particular do Espírito por determinados lugares; inferioridade moral. Que importa este ou aquele canto da Terra a um Espírito elevado? Não sabe ele que sua alma se reunirá às dos que lhe são caros, embora fiquem separados os seus respectivos ossos?” 

a) — Deve-se considerar futilidade a reunião dos despojos mortais de todos os membros de uma família? 

“Não; é um costume piedoso e um testemunho de simpatia que dão os que assim procedem aos que lhes foram entes queridos. Conquanto destituída de importância para os Espíritos, essa reunião é útil aos homens: mais concentradas se tornam suas recordações.”




Que a graça e a paz sejam conosco!

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