“Lembrai-vos das minhas prisões.” - Paulo - ( Colossenses, 4:18 )
Amados irmãos, bom dia!
"Nas infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a
luminosa auréola dos espíritos santificados na Terra. Quantos se lembrarão de Paulo tão somente na glorificação?
Entretanto, nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os
amigos a lhe rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem
cristalizar o pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir,
seriamente, no trabalho justo pela posse do reino divino. A conquista da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. É indispensável percorrê-los." -( Pão Nosso - Chico Xavier / Emmanuel )-
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8:32).
"Conhecer, segundo a sentença evangélica, não se traduz como
mera informação, mas assimilação de conhecimentos que favoreçam
o combate às imperfeições.
Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem
aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas
e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a
suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem,
permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.
Neste sentido nos esclarecem os orientadores da Codificação
Espírita:
À medida que avançam, compreendem o que os distanciavam da
perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que
daí lhe veio e não a esquece. Pode permanecer estacionário, mas não
retrograda.
Em relação à sentença “conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará”, explica Emmanuel:
Muitos, em política, filosofia, ciência e religião, se afeiçoam a certos
ângulos da verdade e transformam a própria vida numa trincheira de luta desesperada, a pretexto de defendê-la, quando não passam de
prisioneiros do ponto de vista.
Muitos aceitam a verdade, estendem-lhe as lições, advogam-lhe a causa
e proclamam-lhe os méritos, entretanto, a verdade libertadora é aquela
que conhecemos na atividade incessante do eterno Bem.
Penetrá-la é compreender as obrigações que nos competem.
Discerni-la é renovar o próprio entendimento e converter a existência
num campo de responsabilidade para com o melhor.
Só existe verdadeira liberdade na submissão ao dever fielmente cumprido.
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Observa, desse modo, a tua posição diante da Luz...
Quem apenas vislumbra a glória ofuscante da realidade, fala muito
e age menos. Quem, todavia, lhe penetra a grandeza indefinível, age
mais e fala menos." -( FEB - EADE )-
Estudo do Livro dos Espíritos
PRELÚDIO DA VOLTA
330. Sabem os Espíritos em que época reencarnarão?
“Pressentem-na, como sucede ao cego que se aproxima
do fogo. Sabem que têm de retomar um corpo, como
sabeis que tendes de morrer um dia, mas ignoram quando
isso se dará.”
a)— Então, a reencarnação é uma necessidade da vida
espírita, como a morte o é da vida corporal?
“Certamente; assim é.”
Que a graça e a paz sejam conosco!
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